barítono José de Freitas

JOSÉ DE FREITAS

José de Freitas, de nome completo José Cirilo de Freitas Silva, nasceu na Madeira e foi padre da Congregação da Missão (Padres Vicentinos). Já depois de padre, estudou nos conservatórios do Porto e de Lisboa, onde concluiu o Curso Superior de Canto com excelente classificação. Em 1978 tornou-se artista residente do Teatro Nacional de São Carlos onde se estreou com Schaunard em La Bohème. Foi intérprete de importantes papéis de barítono e de baixo-barítono em Portugal e no estrangeiro. Foi também diretor de coros e compositor de cânticos litúrgicos.

ENTREVISTA

Qual foi o primeiro momento em que se lembra de ter tido consciência de que a música era importante para si?

O primeiro momento?! Preferiria falar de uma pequena série de momentos… Concretizando: No meu 5º ano do seminário (hoje 9º ano), cerca dos 16 anos, quando a chamada “mudança de voz” era já algo acentuada, o meu ilustre professor de música, Padre António Ferreira Telles, poucos dias após ter-me convidado para tocar harmónio em algumas cerimónias litúrgicas (ele era o harmonista oficial, obviamente) e pedir-me para, alternadamente com outro colega, iniciar os cânticos na liturgia (o equivalente a solista), veio falar comigo na véspera da festa do Padroeiro do seminário (S. José), e disse-me: “Confio muito em ti para “segurares” a 4ª voz na missa solene de amanhã.” Ora aí tem um “puzzle” com bastante significado na minha “consciência musical” de jovem seminarista…

Quais os professores que mais o influenciaram no tempo de seminário?

Vou referir-me apenas a professores de música, obviamente. Desde os primeiros anos, tive uma veneração especial por um ilustre mestre, muito “sui generis”, mas muito competente e sabedor: o Padre António Ferreira Telles, a que atrás aludi. Era excelente harmonista, compositor, ótimo harmonizador. O Pe. Fernando da Cunha Carvalho, felizmente ainda entre nós, também teve influência na minha orientação musical, e não só. Mas vou salientar, sem querer ser injusto para os atrás citados e porventura outros, o Pe. João Dias de Azevedo, que muito me ajudou sobretudo no harmónio e no órgão, no Seminário de Mafra, onde fiz o meu noviciado (1954-1956). Nesse período, cheguei a tocar órgão em algumas celebrações dominicais e festas na Basílica de Mafra… E, para completar os anos do seminário, não poderei omitir o Pe. Fernando Pinto dos Reis (1929-2010).

Depois de ir para o seminário e de ser padre, quando é que se apercebeu de que cantar era o mais importante na sua vida profissional?

Como disse, cedo me iniciei e fui crescendo na função de solista. Continuei-a ao longo de todo o curso, alternando-a com o múnus de harmonista. Terminado o curso, fui incumbido da disciplina de Música (além de outras), no seminário menor. O concílio do Vaticano II acabava de privilegiar o vernáculo na liturgia. Iniciei a renovação de todo o repertório vigente. Eu próprio dei largas a uma velha paixão e iniciei a composição de cânticos em português, incluindo o “ordinário” e o “próprio” da missa para determinadas solenidades, além de outros cânticos circunstanciais. Aconselhado por não poucos, matriculei-me no Conservatório do Porto. Canto? Composição? Duas paixões. Muito incitado e encorajado pela professora D. Isabel Mallaguerra, decidi-me mais seriamente pelo canto, sem descurar a composição musical.

Após o curso geral de canto no Conservatório do Porto, vim a concluir o Curso Superior no Conservatório Nacional com a professora D. Helena Pina Manique. Com o programa do exame do curso superior concluído com alta classificação, fui convidado para vários recitais em Lisboa e não só. Iniciei logo de seguida o curso de ópera com o professor Álvaro Benamor e D. Helena Pina Manique. Fui admitido no Coro Gulbenkian, onde estive durante alguns meses até seguir para Paris com uma bolsa de estudos.

O diretor do Teatro Nacional de São Carlos, Eng. João Paes, que já me ouvira no Conservatório, convidou-me para, temporariamente, interromper o estágio em Paris e vir a Lisboa preparar o desempenho de um importante papel numa ópera portuguesa. Bem sucedido, pediu-me para, após o estágio parisiense, seguir para Florença, afim de preparar, com o famoso Gino Bechi, o importantíssimo papel de primeiro barítono (Lord Enrico d’Ashthon) da ópera Lucia di Lamermoor, de Donizetti. Cantei esse papel em novembro de 1977, no Teatro Rivoli (Porto)…

Toda esta “bola de neve” a partir da conclusão do curso superior de canto em 1974, todo o incrível desencadear de situações até finais de 1977, todo o ano de 1977 sobretudo, tudo isso responde à sua pergunta… Parafraseando, em contraste, um fadista, diria: “Ser cantor não foi meu sonho, mas cantar foi o meu fado…”

Dos anos em que estudou Música e Canto, que professores tiveram uma influência mais decisiva?

Nos conservatórios do Porto e de Lisboa, tive a felicidade de ser orientado respetivamente pelas professoras D. Isabel Mallaguerra e D. Helena Pina Manique, e ainda, por algum tempo, pela D. Arminda Correia, sem esquecer o Prof. Álvaro Benamor (cena).

Em Paris, como olvidar o trabalho com a famoso baixo Huc-Santana e o não menos célebre barítono Gabriel Bacquier? Em Itália, e aqui em Portugal, Gino Bechi foi simplesmente precioso no trabalho vocal e cénico. Este famoso barítono, que também me honrava com a sua amizade, cantou nos anos 40, em todos os grandes palcos do mundo. A sua famosa “entrega” aos espetáculos e nos espetáculos, quer cenicamente mas sobretudo vocalmente, levou-o a tal desgaste que teve de terminar a sua carreira por volta dos 40 anos, precisamente com a idade com que eu comecei…

Foi difícil deixar de ser padre e optar pela carreira musical?

Quando, em finais dos anos 60, me matriculei no Conservatório do Porto, confesso que o meu sonho era dar uma componente artística à minha missão de padre.

Começaram a surgir, porém, situações que não deixaram de me ir perturbando. Alguma confusão começou a instalar-se nos meus horizontes… Estávamos em pleno pós-74… Sobretudo a partir de 1977, comecei a sentir-me ultrapassado pelos acontecimentos. Tinham de ser tomadas decisões… Não podia viver na ambiguidade!… Houve muitas dúvidas, muitas incertezas… O meu Padre Provincial de então propôs-me fazer as duas coisas: padre e cantor… Tudo se desenrolava vertiginosamente… Eram convites para concertos, para óperas, etc.
Cheguei mesmo a atuar durante não pouco tempo, estando ainda no exercício do ministério… Fui chegando à conclusão de que as duas funções não faziam grande sentido… Em finais de 1978, acabei por tomar a decisão: pedi para Roma a dispensa do exercício das ordens. Não tive resposta fácil. Demorou mais de dois anos. Pelo meio, um apelo a que repensasse…

Qual foi o papel da Igreja na sua vida musical?

Primeiramente, como é obvio, penso em todo o curso do seminário. Para além de todos os aspetos da formação, a música da Igreja, o canto gregoriano, ocupou uma grande parte desse período, quer na teoria, quer na prática. O nosso Cantuale, um livro específico da Congregação da Missão com os mais belos cânticos gregorianos e muitos outros, a uma ou mais vozes, dominou grande parte desses anos, as nossas vozes e as nossas almas.

No seminário Maior, durante o curso de filosofia e teologia, para além das mais belas obras de polifonia sacra, cantávamos, todos os domingos e festas, o “comum” e o “próprio” em gregoriano, de acordo com o emblemático Liber Usualis, a mais completa obra do canto da Igreja. Tudo isto, naturalmente acompanhada da parte teórica, marca indelevelmente a minha personalidade e a minha formação musical. E não esqueço que quase sempre, alternadamente, fui organista e solista…

Após a ordenação, seguiram-se anos dominados pelo Concílio do Vaticano II, com uma série extraordinária de documentos sobre a música e a liturgia em vernáculo,com o aparecimento de excelentes compositores. E foram sempre surgindo, com os diversos papas, importantes documentos sobre a música litúrgica. Não posso esquecer os “famosos” cursos gregorianos de Fátima que frequentei.

Durante os anos 1977-1995, em que a vida artística teve o seu lado prioritário, nunca deixei de estar atento aos documentos da Igreja sobre música sacra e à obra de excelentes compositores que temos.

A partir de 1997, já no pós – S. Carlos, a pedido do meu grande amigo Conégo José Serrasina que acabava de ficar à frente da Paróquia dos Anjos, em Lisboa– a minha paróquia -, comecei a orientar o coro paroquial, tomando a peito a renovação dos cânticos e a dinamização litúrgica. Baseava-me sempre nos textos de cada celebração. Após 5 anos de intenso e profícuo trabalho, abracei outro projeto – na Capela do Palácio da Bemposta (Academia Militar), onde colaborei durante 13 anos (2003 – 2016). Durante este período, compus dezenas de cânticos que vieram a ser publicados pela Academia Militar, em 2012, num volume com o título Deus é Amor. Porque o “contexto” de então era “específico”, o referido volume irá “sofrer” brevemente substancial alteração.

Qual foi a maior deceção na sua vida?

Se me permite, não apresentaria uma mas duas deceções, e ambas no âmbito do mundo lírico. A primeira, logo de início. Tinha feito 40 anos. Eram diferentes, agora, o sonho e o ideal. Imaginava que perante mim, ia surgir um meio pleno de elevação, um ambiente superior, de arte, de cultura, etc. Cedo, porém, fui verificando e concluindo que as cores que sonhara belas, não, não o eram assim tanto… A realidade era bastante mais prosaica… Bem!… Respirei fundo, bem fundo, passe a expressão… E, vamos a isso!… Mas vamos mesmo! O desafio que ora iniciava era para ganhar, era mesmo para vencer!… E foi! Não tive o caminho atapetado de rosas, longe disso, muito longe! Foram necessárias uma fibra excecionalmente forte como considero ter, uma fé inabalável em Deus como efetivamente tenho, e também, obviamente, uma grande confiança nos talentos que Deus me deu, aliados à formação que tive (não poderei esquecê-lo!) E…aí vou eu!… E nem tudo foram espinhos, digamos em abono da verdade. Tive um público que me admirava e apoiava bastante, excelentes e excecionais críticas, outras nem tanto… E, entre um pessoal que rodava as três centenas (coro, orquestra, cantores, técnicos, etc), tive não poucos amigos e admiradores! Não esqueço que, logo no começo, nos primeiros ensaios, vi lágrimas nos olhos de algum do pessoal, ao verem a minha entrada enérgica, decidida, confiante, e pensando no “mundo” donde acabava de chegar… aos 40 anos!…

A segunda deceção foi no fim. Em finais de 92, a SEC, tendo à frente o Dr. Pedro Santana Lopes, achou por bem dissolver a Companhia Portuguesa de Ópera (cantores, orquestra, etc). Éramos 14 os cantores principais. Mesmo tendo em conta que eu continuava a cantar no país e não só, esta foi sem dúvida uma grande deceção. Aos 55 anos, encontrava-me no ponto mais alto da carreira, a nível vocal e cénico, na minha opinião e na de quantos me conheciam e ouviam! Esperava estar “em grande” mais uma boa dezena de anos… Lembrei-me então das palavras de Gino Bechi, quando, certo dia, nos anos 80, após fazer as célebres e espetaculares demonstrações, vocais e cénicas, durante um ensaio, e quando já contava perto dos 80 anos, teve este desabafo: “Agora é que eu sei cantar!”

Pois é!… Parafraseando o meu mestre, diria: “Agora… é que eu sabia cantar!…”

Qual foi o momento mais alto da carreira como cantor lírico?

Desempenhei os mais diversos papéis de 1º barítono, de baixo-barítono, papéis característicos, enfim, foram cerca de 50… Nunca tive um fracasso nos meus desempenhos. Pelo contrário! Escolher o momento mais alto?!… É difícil!… Estou a lembrar-me de não poucos… Do “Le Grand-Prêtre de Dagom” da ópera Samson et Dalila, de Saint-Saëns, em 1983. Quis preparar o papel em Lyon com o meu ex-professor de Paris, o grande barítono Gabriel Bacquier. Estou a recordar-me do “Dulcamara” da ópera L’Elisir d’Amore, de Donizetti, em 1984 e 1985… Do “Rocco”, da ópera Fidelio de Beethoven… Enfim, não vou alongar-me na citação de outras boas e belas hipóteses…

Mas vou escolher como momento mais alto uma ópera fora do estilo clássico: a ópera Kiú, do compositor espanhol Luís de Pablo, levada à cena em 1987 no Teatro Nacional de São Carlos. O meu papel de Babinshy, o pivô da ópera, na sua grande espetacularidade e dificuldade vocal e cénica, foi na verdade um momento muito alto na minha carreira! Não foi por acaso que o próprio compositor Luís de Pablo e o maestro Jesús Ramón Encimar me convidaram, 5 anos depois (dezembro de 1992 – janeiro de 1993), para interpretar em Madrid o mesmo papel!…

Quais foram os cantores líricos mundiais que mais o inspiraram?

Estavam na moda, nos anos 60, cantores líricos que deveras nos entusiasmavam. Lembro-me, por exemplo, de Mário Lanza, de Luís Mariano, de Alfredo Krauss que vim a conhecer em São Carlos, e com o qual contracenei, inicialmente, num ou noutro pequeno papel. E vários outros, quase todos tenores. O meu tipo de voz é de barítono ou de baixo-barítono. Mas foi sobretudo a partir do Curso Superior de Canto que comecei a interessar-me por vozes líricas, o que é absolutamente natural. Dado o meu tipo de voz, cerca de cinco ou seis cantores internacionais dominavam particularmente os meus gostos. Comecemos pelos alemães Dietrich Fischer-Dieskau e Hermann Prey, barítonos. O primeiro, absolutamente excecional em lied, tendo cantado praticamente tudo o que havia nesse domínio. Muitos o consideraram o maior músico do século XX. Foi inclusivamente maestro de música sacra. Ouvi-o ao vivo em Paris. Hermann Prey era superior como ator. As suas interpretações em óperas de Mozart, Rossini, Donizetti ficaram memoráveis. Outros dois barítonos ou baixo-barítonos, Fernando Corena e Rolando Panerai, eram também grandes cantores e atores, mais característicos que os anteriores. Outro barítono que, vocalmente (não cenicamente) me enchia as medidas, era Piero Cappuccilli. Era um barítono a que eu chamaria heróico-dramático, com uma incrível potência de voz. Jamais esquecerei o seu desempenho em Simon Boccanegra de Verdi, no São Carlos…

Poderia obviamente alongar-me, no que às vozes masculinas diz respeito. Mas também não posso deixar de me referir a vozes femininas que, além de nós deixarem siderados, tanto nos ensinaram! Antes de mais, Maria Callas!… Depois, uma Victoria de los Angeles que cheguei a ouvir na Gulbenkian. Fiorenza Cossotto, Mirella Freni, Christa LudwigMonserrat Caballé que ouvi em Paris dirigida por Leonard Bernstein… Uma Joan Sutherland, La Stupenda, a tal que cantou a Traviata no Coliseu na famosa noite de 24 para 25 de abril de 1974, com o já citado Alfredo Kraus… E eu estava lá!…

Quais os músicos portugueses mais influentes na sua carreira?

Por músicos, entendo compositores, professores, pianistas, ensaiadores, “pontos”, cantores, e, porque não, críticos… Antes de mais, as minhas duas professoras nos conservatórios do Porto e de Lisboa, respetivamente: Isabel Malaguerra e Helena Pina Manique. A professora D. Arminda Correia fez de forma extraordinária a breve transição entre uma e outra. Álvaro Benamor, na classe de ópera. A pianista Maria Helena Matos que me acompanhou com enorme competência desde o Conservatório Nacional, incluindo o exame final, e praticamente em todos os recitais que fui dando ao longo da carreira. O maestro Armando Vidal, músico de gema, com o qual preparei, como a generalidade dos artistas, quase todos os papéis que tinha a desempenhar nas dezenas de óperas em que fui interveniente. Entre os maestros – “pontos” – , não esquecerei o maestro Pasquali que tão competentemente orientou, durante os primeiros tempos, as nossas intervenções em palco, e o maestro Ascenso de Siqueira, grande e bom amigo e incrível ser humano… Tive a felicidade de trabalhar com encenadores como António Manuel Couto Viana, que me honrava com a sua amizade, Carlos Avillez (em várias óperas), Luís Miguel Cintra, João Lourenço

Cantores? Álvaro Malta, Hugo Casaes, Elizette Bayan, Armando Guerreiro, e outros… Lembro-me ainda de preciosas “dicas” que me deu Álvaro Malta

Compositores? Antes de mais, o Prof. Cândido Lima. Conheci-o em Paris. Conversávamos muito. Não esqueço o dia em que ele me apresentou ao seu amigo Iannis Xenakis… Fomos juntos a vários concertos. Preparei, com ele ao piano, algumas obras suas para canto. Foi meu pianista num concurso de canto em que fui premiado… Tudo isto em Paris, em 1977.

Com o grande compositor Fernando Lopes-Graça, tive a honra de preparar um importante papel de solista na sua obra As Sete Predicações d’Os Lusíadas, em vista à estreia mundial da mesma no VI Festival da Costa do Estoril (1980).
Joly Braga Santos honrava-me com a sua amizade e admiração. Com ele ensaiei o papel de solista na sua Cantata Das Sombras, sobre texto de Teixeira de Pascoaes, para primeira audição mundial no Teatro de S. Luís, a 27 de julho de 1985, com o Coro Gulbenkian, e enquadrada no XI Festival de Música da Costa do Estoril. De Joly Braga Santos nunca poderei esquecer as suas palavras, em pleno palco, no fim da última récita da sua Trilogia das Barcas, em maio de 1988: “Estou a compor uma ópera, para a Expo de Sevilha (daí a 4 anos), baseada numa obra de Frederico Garcia Llorca, Bodas de Sangue e tenho um muito bom papel para si”. Entretanto, o maestro falecia 2 meses depois, a 18 de julho de 1988, o que constituíu uma grande perda para o País, para a cultura portuguesa.

Quanto a críticos, devo dizer que, entre outros, Francine Benoit, João de Freitas Branco, José Blanc de Portugal muito me encorajaram e elogiaram!

E hoje, o que acha da evolução da ópera em Portugal?

Francamente, tenho dificuldade em responder. Há cerca de vinte e cinco anos, após a extinção da Companhia Portuguesa de Ópera e de ter dado como terminada a minha carreira lírica, abracei outro projeto e alheei-me bastante desse tema. Sei que, sobretudo por razões orçamentais, a programação se ressente, e muito. Tudo parece ser diferente. Repito: não tenho dados que me permitam fazer qualquer juízo de valor…

O que pensa do papel da música na Igreja?

Desde o Seminário Maior, fui lendo atentamente, e mais que uma vez, os documentos papais que surgiram desde o princípio do século XX:
o Motu próprio de São Pio X (1903) sobre a Restauração da Música Sacra;
a Constituição Apostólica Divini Cultus (1928) no pontificado de Pio XI, sobre a liturgia e a música sacra; a Encíclica Musicae Sacrae Disciplina (1953), do Papa Pio XII, sobre a Música Sacra, vocal e instrumental.

Logo após o Concílio do Vaticano II, surge a Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium (1963), a realçar que “a acção litúrgica reveste maior nobreza quando é celebrada com canto, com a presença dos ministros sagrados e a participação ativa do povo”. E quando fala de canto, obviamente que se refere ao canto sagrado intimamente unido com o texto. E se o canto gregoriano ocupa sempre um lugar privilegiado em igualdade de circunstâncias, não são excluídos os outros géneros de música sacra mormente a Polifonia, desde que em harmonia com o espírito da ação litúrgica, e de acordo com os diversos tempos litúrgicos, com as diversas celebrações e os vários momentos da celebração. Compositores, organistas, mestres de coro, cantores, músicos (instrumentistas) devem formar um todo para o esplendor do canto.

Alguns anos após o Concílio, a famosa Instrução Musicam Sacram (1967), da Sagrada Congregação dos Ritos, é a síntese, diria perfeita, do que à Música Sacra diz respeito, desde o canto na celebração da missa, passando pela preparação de melodias para os textos em vernáculo, depois a música para instrumental, o Canto no Ofício, etc etc.

O assunto levar-nos-ia ainda a três ou quatro intervenções de São João Paulo II, a uma célebre conferência do Cardeal Ratzinger (mais tarde Papa Bento XVI) em 1985, a uma Nota Pastoral dos nossos bispos por ocasião do Ano Europeu da Música (em novembro de 1985).

E o nosso Papa Francisco, por mais de uma vez, tem insistido que a Música Sacra e Canto Litúrgico devem estar plenamente inculturados nas linguagens artísticas atuais.

Quais os compositores que mais ouve e, desses, que obras prefere?

J.S. Bach é incontornável. Oiço com frequência, por exemplo, a Cantata do Café, cuja ária Hat man nicht mit seinen kindern fez parte do programa do meu exame do Curso Superior de Canto de Concerto, e foi uma das provas de acesso ao Coro Gulbenkian, em novembro de 1974; a Missa em Si m, cujas árias de baixo cantei; e a Paixão Segundo S. João, em que interpretei o papel de Jesus, no Porto, em abril de 1977, quando ainda estagiava em Paris…
Haëndel (O Messias, e Música Aquática); Beethoven (Sinfonias 3, 6 e 9) e a ópera Fidelio, cujo papel de Rocco desempenhei em junho de 1986; Mozart (o Requiem que, enquanto membro do Coro Gulbenkian, cantei no Coliseu em 1975, com gravação para a Erato; a Sinfonia nº 40, etc etc); Haydn (A criação, a Missa de Santa Cecília e a Sinfonia Concertante); Bizet (Carmen); Bramhs (Um Requiem Alemão);Rossini (Stabat Mater); Tchaickowsky (Romeu e Julieta e Francesa da Rimini; Dvorak (Sinfonia nº 9, O Novo mundo); Ravel (Bolero); Rodrigo (Concerto de Aranjuez); Strauss (valsas); Elgar (Concerto para violoncelo).

E muito, muito mais, obviamente.

O que o levou a colecionar livros e discos?

Certamente, e de uma forma geral, o meu gosto pela música, a ligação à Igreja, o meu profissionalismo, a cultura. É claro que tudo se desenrola de acordo com as diversas etapas da vida:

a minha função de professor de Música (além de outras disciplinas) no seminário menor, após a minha formação, e o começo dos meus estudos no Conservatório;

a minha transição para a vida pastoral, durante 3 anos;

a minha ida para Lisboa para concluir o curso Superior, do Conservatório, e a minha curta passagem pela Fundação Gulbenkian;

o meu estágio de dois anos em Paris, concluído com 2 meses em Itália;

o começo e a continuação da minha carreira lírica no Teatro Nacional de São Carlos;

os 3 anos pós-São Carlos em que continuei a minha carreira;

o abraçar de novo projeto: “trabalhar” um coro inserido numa missão pastoral na Paróquia dos Anjos (Lisboa), a minha Paróquia, a partir de 1997 e, posteriormente, de 2003 a 2016, na capela do Palácio da Bemposta (Academia Militar);

e porque não dizê-lo, as minhas viagens de automóvel, algumas longas, nos anos 70 e daí para cá, para já não falar da minha própria casa…

Como vê, são muitas as etapas e as circunstâncias em que procurei estar sempre em dia e dentro das exigências das mesmas. Livros, discos, cassetes, CDs, DVDs eram verdadeiros instrumentos de trabalho, de cultura, de ocupação, de prazer…

Julgo ter sintetizado as razões da minha importante biblioteca e discoteca, das quais progressivamente e criteriosamente, me vou voluntariamente desfazendo.

Antes da sua formação académica no conservatório, que lugar tinha a música erudita no seu papel de formador no seminário?

Além de renovar completamente o repertório de cânticos religiosos que vinha de há longos anos (o que supunha rodear-me de bom material), comecei a interessar-me por vozes maravilhosas que os discos faziam chegar até nós (Mario Lanza, Luis Mariano, Alfredo Krauss etc, e por orquestras excecionais que nos traziam as mais belas melodias clássicas, canções famosas, música de filmes históricos…

Tive sempre a preocupação de partilhar com os meus jovens alunos algum desse maravilhoso mundo musical… Era importante para a educação da sua sensibilidade, dos seus gostos, da sua cultura.

Lembro-me, e muitos ex-alunos (quer do seminário, quer do ensino público) se recordarão de ter dado a ouvir, entre outras obras, uma pequena peça do compositor russo Alexander Borodine. Tratava-se de Nas estepes da Ásia Central. Era a caravana que surgia ao longe, a marcha dos camelos, a intensidade instrumental que “subia” a anunciar a chegada da caravana, a permanência no terreno, o retomar da marcha, os sons que se iam extinguido… até a caravana se perder de vista!… Era tudo tão belo, tão claro! Apaixonante!… O interesse era enorme. Os alunos começavam a compreender que a música tem um sentido, um conteúdo, uma intenção, uma finalidade, uma expressão!
O mesmo sucedeu com outras obras, como o Hino da Alegria, da IX Sinfonia de Beethoven! Etc etc.

Mas adverti-os sempre para que nada disto desviasse a atenção do essencial da sua formação!…

Em três palavras como se caracteriza a si mesmo?

Persistente! Perfecionista! Brioso!

Lisboa, 19 de março de 2018

.

JOSÉ DE FREITAS NA COMUNICAÇÃO SOCIAL

Um barítono que é crítico de si próprio

Correio da Manhã, 28 de abril de 1986

.

De padre a cantor principal de ópera no Teatro São Carlos

Diário de Notícias do Funchal, 11 de maio de 1986

.

José de Freitas: de padre a cantor

Correio da Manhã, 02 de agosto de 1987

Christopher Bochmann, compositor

Obras de Christopher Bochmann

Música sacra do catálogo de obras do compositor

Chorale Prelude: Ein feste Burg (2010) para altgitarren

Commentaire sur le 2ème mouvement de Et Expecto de Messiaen (2008) para oboé

De Profundis (1970) para vno, vc, pf.

De profundis (2012) para 5 vozes

Dies Irae (1973) para 2 tpt, 2 trb, timp.

Ego Sum Resurrectio et Vita (1985) para 10 vozes

Epistle (1991) para 16 vozes e 9 instrumentos.

Hymn to St Cecilia (2017) para coro a 4 vozes

Laudate Domino (2004) para 12 vozes

Leipziger Motetten (2002) para 6 vozes masculinas

Lied der Liebe (2002) para Sopr, vno, vc, pf.

Magnificat (1998) para 12 vozes

Miserere Mei (1994) para 5 narradores e orq. de câmara.

Monumentum in memoriam R. Sherlaw Johnson (2001) para 4teto de cordas

Motets for Christmas (1987-9)
O Magnum Mysterium (1987) para coro a 12 vozes
Lux Fulgebit (1988) para coro a 15 vozes
Verbum Caro Factum Est (1989) para coro a 13 vozes
Hodie Christus Natus Est (1989) para coro a 15 vozes

Motets for Holy Week (1980-83)
O Vos Omnes (1980) para coro a 7 vozes
Crux Fidelis (1983) para coro a 4 vozes
Salvator Mundi (1983) para coro a 3 vozes
Ecce Lignum (1983) para coro a 1 voz

My monstrous mountain’d walke (1999) para 6 vozes

Out of the Deep (1988) para vla, vc, cb.

Piano Sonata no.2 “Sanctus” (1976)

Plaint (1987) para narrador, coro e orq. de câmara.

Prayer of Mary Queen of Scots (1976) para 6 vozes masculinas

Songs for Simeon (1992) para Sop, Bar, coros, orq.

Three Hodies (1972), para orquestra

Epigrams (1991) para sopr, bar, cravo, órgão, 4teto de cordas.

Sonnet (1993) para Tenor, pf, hpa, perc, 4 vc, 7 vozes masc.

Christopher Bochmann, compositor

Christopher Bochmann, compositor

Ivan Moody, compositor

Obras de Ivan Moody

Música Sacra do catálogo de obras do compositor

Byzantine Requiem, 2022, 24’00”, SATTBarB, For Singer Pur, in memory of his father

Apolytikiion for St John Chrysostom, 2021, 1′, SATB, For Glasgow University Chapel Choir

Civitas Sancti, 2020, 4’30”, SATB, For Voces8

Stephans-Weihnacht, 2019, 35 minutes, SATTBarB soloists, Mixed choir, cornetto, 3 trombones, organ, Commissioned by Singer Pur and the Choir of St Stephen’s Church, Therwil, Switzerland, Fp Singer Pur, Kirchenchor St Stephan, Teresa Ortner (cornetto), Tin Cugelj, Adrian King, Andrius Pamorskis (trombones), Ralph Stelzenmüller (organ) St Stephanskirche, Therwil, Switzerland, 14 December 2019

O Archangels and Angels, 2019, 7 minutes, Soprano, cornetto, Bass viol, Commissioned by Bruce Dickey, Tbp Bruce Dickey and Hana Blažiková 2020

Ave Maris Stella, O Maria Maris Stella, Resurgentis/Defte lavete/Christos anesti, 2018, Total 14 minutes SSS, Commissioned by Trio Mediaeval, Fp Trio Mediaeval, Oslo, 27 August 2018

Isangele (John on Patmos), 2018, 6 minutes SSAATTBB, Commissioned by the English Chamber Choir, Fp English Chamber Choir/Guy Protheroe, Patmos Festival, Greece, 30 August 2018

Blessed be the Name of the Lord, 2018, 2 minutes SATB, For the 2018 ISOCM Pan-Orthodox Music Symposium, Fp Choirs of the 2018 ISOCM Pan-Orthodox Music Symposium, Minneapolis, 23 June 2018

Exaposteilarion for Theophany, 2017, 2’30” minutes SATB, For Geoffrey D. Williams, Fp Oratorio Society/Geoffrey D. Williams, Russian Choral Festival, University of Illinois Urbana, 06 March 2018

Psalm 1 and Antiphon for Psalm 1, 2017, 8 + 2 minutes STTTBarB + SATB with div, Commissioned by Singer Pur, Fp Singer Pur, Regensburger Domspatz/Roland Büchner, 18 May 2017, Rathaussaal im Alten Rathaus, Regensburg

Psalm Antiphon, 2017, 10 minutes SATB with div; Picc, 2 Fl, 2 Ob, CA, Bsn, Cbsn, 2 Hn,, 2 Tpt, Trb, B Trb, Timp, Hp, 2 Pno, Cb., Commissioned by the Chamber Choir of Lisbon University, Fp Lisbon University Chamber Choir, Banda de Música da Armada Portuguese/Délio Gonçalves

Vespers Sequence, 2016, 35 minutes ATBarB, Commissioned by New York Polyphony, Fp New York Polyphony, 21 January 2017, Church of St Mary the Virgin, 145 W 46th Stree, New York

Anymphevte Parthene, 2016, 4.30 minutes S, MS, Organ, Text: Tone 8 Theotokion from Vespers (Greek), Written for Filipa Tapina, Margherita Alivoni and João Vaz, Fp Estoril Lisbon Festival, 23 July 2016

Le Vergine, 2016, 12 minutes SATTB, Consort of Viols, Text: Petrarch (Italian), Commissioned by Stimmwerck, Fp Stimmwerck, Adlersburg, Regensburg, 29-30 June 2016

…grace upon her heart…, 2015, 10 minutes SATB+SATB, Text: John of Euchaita, “The Transfiguration”, trans. Elizabeth Barrett Browning (English), Commissioned by the Sheppard Ensemble, Fp Sheppard Ensemble/Bernhard Schmidt, Porvoo, Finland, 2 September 2015

The Descent of the Dove, 2015, 6 minutes Violin, Violoncello, Piano, Fp Dellalian Trio, Gulbenkian Foundation, Lisbon, 17 May 2015

To the Holy Spirit, 2014, 4 minutes SSATB, Text: Manuel Phile, “To the Holy Spirit”, trans. Elizabeth Barrett Browning (English), Fp The Byrd Ensemble, 31 January 2013, St Mark’s Cathedral, Seattle WA

O Luce Etterna, (Dante Trilogy Part I) 2014, 10 minutes SSAATTBB, Text: from Il Paradiso by Dante Alighieri (Italian), Commissioned by the Cistermúsica Festival, Fp Cappella Musical Cupertino de Miranda, Cistermúsica Festival, Alcobaça, 11 July 2014

Liturgy of St John Chrysostom No. 2 (Greek Liturgy) 2014, c. 60 minutes SATB with divisions, Text: Divine Liturgy of St John Chrysostom (Greek), Tbp St Romanos Choir/Peter Jermihov, Autumn 2014, Commissioned by the Society of St Romanos

Thy Fatherly Embrace, 2014, 3 minutes SATB with divisions, Text: Kathisma Hymn of the Canon for Sunday of the Prodigal Son (English), Fp St Romanos Choir/Peter Jermihov, St Peter & St Paul Orthodox Church, Burr Ridge, Illinois, 6 April

Aposticha for the Dormition, 2013, 9 minutes SATB, Text: Vespers for the Dormition of the Mother of God (English), Fp Orthodox Choir of the University of Eastern Finland/Petri Nykänen, Monastery of New Valamo, Finland, 16 February 2014

Qohelet, 2013, 50 minutes SSAATTBarB, Consort of viols, Text: Ecclesiastes (Hebrew, Greek, Latin, English), Commissioned by De Labyrintho

Te lucis ante terminum, 2012, 3 ½ minutes SSATBarB, Text: office hymn (Latin), Fp Choir of Merton College, Oxford/Peter Phillips, Merton College, Oxford, 09 May 2014

Noć Prekrasna, 2012, 2 minutes SSATBarB, Texts: Kontakion of the Nativity, St Nikolaj Velimirović (Slavonic, Serbian), Fp 8 January 2013, Choir of the Cathedral of St George, Novi Sad/Bgdan Djaković, Synagogue, Novi Sad, Serbia

Simeron, 2012, 25 minutes SAT soloists, String Trio, Texts: Byzantine Rite Holy Week, Sermon by Bishop Melito of Sardis, Commissioned by the Goeyvaerts Trio, Fp Goeyvaerts Trio, Vox Luminis, Rotterdam, 15 September 2012

The Paschal Canon: Ode VIII, 2012, 5 minutes SSAATTBB (part of a multi-composer work), Text: Paschal Canon, Commissioned by Cappella Romana, Fp Cappella Romana/Alexander Lingas, Lincoln City Cultural Centre,18 May 2012

Magnificat & Nunc dimittis (The Pacific Canticles), 2011, 9 minutes SSAATTBB, Commissioned by the Chapel College Men & Boys Ensemble of Pacific Collegium, Fp Chapel College Men & Boys Ensemble of Pacific Collegium/Christopher Kula, 22 May 2012, St Paul’s Episcopal Church, Oakland, California

Vespers, 2011, c. 30 minutes SSA (children’s voices), Text: Byzantine rite Vespers (English), Commissioned by the Children’s Choir of St Vladimir’s Orthodox Seminary, New York

Sub tuum praesidium, 2010, 12 minutes SSAATTBB, Text: Devotional prayer (Latin, Slavonic, Greek), Commissioned by the English Chamber Choir, Fp English Chamber Choir, Brighton Festival, 11 May 2012

Angelus Domini descendit, 2010, 7 minutes SSAATTBB, Text: Responsory for Pascha (Latin), Commissioned by the Choir of Royal Holloway, University of London, Fp Choir of Royal Holloway/Rupert Gough, Royal Holloway, 7 April 2010, (Live BBC broadcast of choral evensong)

Canticum Canticorum IV, 2010, 10 minutes SSAATTBB, Text: Song of Songs (Hebrew), Commissioned by Seattle Pro Musica, Fp Seattle Pro Musica-Karen P. Thomas, Seattle May 2010

Hymn to St Nicholas, 2009, 15 minutes SSAATTBB, Texts: Sticheron from Vespers for the Feast of St Nicholas, Trisagion (Slavonic, Greek), Commissioned by the KotorArt Festival, Fp KotorArt Festival Choir/Ivan Moody, Kotor, Montenegro, 11 August 2009

Russian Hymn, 2008, 5 minutes T, T, rec, vcl, theorbo, Text: Russian devotional song (Russian), Commissioned by Sete Lágrimas, Fp Sete Lágrimas, Beja, 14 November 2009

Genesis, 2008, 15 minutes S, T,T ,ob, bsn, vcl, theorbo, Text: The Book of Genesis (Greek), Commissioned by Sete Lágrimas, Fp Sete Lágrimas, Beja, 14 November 2009

Canti della Rosa, 2008, 15 minutes Ct,Ct,T,Bar,Bar,B, Texts: Dante, popular devotional texts, Orthodox Matins of Holy Friday (Italian and Sardinian), Commissioned by The King’s Singers, Tbp The King’s Singers, Cadogan Hall, London, 20 November 2009

Stabat Mater, 2008, 30 minutes SSSSAAAATTTTBBBB, String Quartet, Texts: Roman Liturgy, Orthodox Matins of Holy Friday, Anna Akhmatova (Latin, Greek, Russian), Commissioned by the Oslo Festival of Church Music, Fp Norwegian Soloists’ Choir, Vertavo Quartet/Grete Pedersen, Oslo, 22 March 2009

Led by the Light, 2008, 10 minutes SSAATTBB, Text: Orthodox Vespers of the Nativity (English), Commissioned by Lumen Valo, Fp Lumen Valo, Uspensky Cathedral, Helsinki, Finland, December 2008

Kleine Geistliche Konzerte, 2007, Various scorings, Texts: Psalms (German and Latin), Fp (recording) Sete Lágrimas, Palácio da Fronteira, Lisbon, October 2007

Trisagion, 2007, 12 minutes Baritone solo, Chamber Orchestra, (Picc, Ob, Clt, Bsn, Hn, Tpt, Trb, Perc, Str), Text: Trisagion (Greek), Fp Armando Possante, Orchestrutopica/Tapio Tuomela, Culturgest, Lisbon, 22 September 2007

Anástasis, 2007, 10 minutes SAATTTTBarBarB, Texts: Orthodox Liturgy for Holy Week and Pascha (English, Greek), Fp Hilliard Ensemble, Singer Pur, Regensburg, 3 October 2007

Ecce Homo, 2007, 4 minutes SSATB, Organ, Text: Gospel of St John (Greek, Latin), Fp Concertus Antiquus/Victor Roque Amaro, Lisbon Cathedral, 26 April 2007

Vigilia (Vigil Service), 2006, 40 minutes SSAATTBB, Texts: Orthodox Vigil Service (Finnish) Sections performed by various choirs In Finland, 2006-

Funeral Trisagion (Kendrick Perala in memoriam), 2006, 2 minutes SATB, Fp Cappella Romana, Portland, Oregon, 2 March 2007

O Quam Mirabilis, 2006, 4 minutes SSA, Text: Hildegard of Bingen (Latin), Commissioned by Mandala

Preghiera, 2006, 1 minute Soprano, ocarina, Chinese gong, Text: Prayer from the Paraklesis to the Mother of God (Italian), Commissioned by Antidogma Musica, Turin, Fp 10 September 2006, Casa Cavassa Museum, Turin

Sedam Himni Svetom Savi (Seven Hymns for St Sava), 2006, 14 minutes SSAATTBB, Text: Stichera from Vespers for the Feast of St Sava, (Slavonic), Fp Camerata Academica/Bogdan Djakovic, Matica Srpska Gallery,, Novi Sad, Serbia, 11 November 2006

Funeral Trisagion (Kendrick Perala in memoriam), 2006, 2 minutes SATB, Text: Trisagion from the Funeral Service (English), Fp Cappella Romana, Westminster Chancel Choir, Oregon Repertory Singers, 20 February 2006, Westminster Presbyterian Church,Portland OR.

Te Apostolit…, 2005, 10 minutes SM-SATBarB, Text: Exaposteilarion of the Dormition (Finnish), Commissioned by Rajaton, Helsinki

Ossetian Requiem, 2005, Texts: Orthodox Funeral service, Chamber Choir, 8 ‘Cellos, Fp Valencia Chamber Choir, ‘Cello Octet conjunto Ibérico/Elias Arizcuren, Templo la Valenciana, Guanajuato (Festival Cervantino) Mexico, 15 October 2005

Passione Popolare, 2005, Texts: Orthodox services for Holy Week, Popular Italian Devotional Songs, (Greek, Italian, Sardinian, Italian dialects) 30 minutes Soprano solo, Baritone solo, SATB, Ob, Vl, Vla, Vc, Fp Linda Campanella, soprano, Matteo Pierone, baritone, DolciAure Consort, Ensemble Antidogma/Ivano Scavino, Festival Antidogma, Abbazia di Staffarda, Italy, 28 June, 2005

O Viridissima Virga, 2004, Text by Hildegard of Bingen (Latin), 8 minutes SATB, Fp St Louis Chamber Chorus/Philip Barnes,St Louis, Missouri, 19 December 2004

Aurora Radius, 2004, Text from Matins of the Resurrection and by William Dunbar (Slavonic/Scots), 8 minutes SSAATTBB, Fp Cappella Nova/Alan Tavener, Aberdeen, 23 March 2005

He Who Clothed Himself with Light, 2004, Text from Matins or Holy Friday (English), 7 minutes SSAATTBB, Fp Cappella Nova/Alan Tavener, Aberdeen, 23 March 2005

Salmo de Matrimonio, 2004, Text from the Orthodox Wedding Service (Spanish), 5 minutes Alto solo, SATB, Fp Susana Diniz Moody, Coro Audite, Madrid, 17 September 2004

Crocifissione, 2003, Text from the Lamentations of Jeremiah (Latin /Greek), 5 minutes SSATB, 2 horns, 2 trombones, Fp DolciAure Ensemble/Willy Merz, Abbazia di Staffarda, 19 June 2004

The Dormition of the Virgin, 2003, Texts from the Transitus Mariae, Matins of the Dormition and other liturgical sources (English) 45 minutes STB soloists, choir, 2 cornetti (or trumpets), strings, Commissioned by the BBC for the BBC Singers, Fp Micaela Haslam (soprano), Robert Johnston (tenor), Steohen Charlesworth (bass), BBC Singers, St James Baroque/Stephen Layton, London, 21 May 2004

The Morning Star, 2003, 12 minutes Solo Double bass, string orchestra, Commissioned by Duncan Fox, Fp António Augusto Aguiar, Orquestra de Câmera de Espinho/Cesário Costa,, Salão Nobre, Casino de Espinho, 2 December 2005

Exaposteilarion for Pascha, 2003, Text: Exaposteilarion from Paschal Matins (Finnish or English) 2 minutes SSAATTBB, Fp Orthodox Choir of the University of Joensuu/Ivan Moody, Joensuu, 22 May, 2003

Wedding Troparion, 2003, Text: From the Orthodox Wedding Service (English) 3 minutes S, vl, vcl, Fp Karina Campos (sop), Paulo Egídio Klugeman (vl), Danny Secco (vc), Igreja Ortodoxa Ucraniana de São Miguel, Curitiba, Paraná, Brazil, 8 November, 2003

Music for Diálogo das Compensadas, 2003, Text: Mark 11:15 (Greek) Total timing c.25 minutes Contralto, Treble Viol, 2 Bass Viols, Violone, Commissioned by the Fatias de Cá Theatre Company for the play Diálogo das Compensadas by João Aguiar; Recording made by Grupo Diálogo/Ivan Moody, Lisbon, 26 February, 2003

Lament of Adam, 2003, Text: Sitkheron at the Praises of Matins for Forgiveness Sunday (English), 4 minutes TTBarB, Fp Choir of the Russian Orthodox Cathedral of the Holy Virgin Protection, New York City, 9 March, 2003

Bogoroditse Devo, 2003, Text: Hymn to the Virgin (Slavonic) 3 minutes SSAATTBB, Fp St George’s Cathedral Choir/Bogdan Djakovic, Novi Sad, Yugoslavia, 14 May, 2003

Erimos, 2003, Texts from Psalm 103, Forgiveness Sunday Vespers and the Apolytikion for Holy Ascetics (English) 8 minutes SSAA, Fp Canty, Old St Paul’s Episcipal Church, Edinburgh, 6 June, 2003

The Canon for Theophany, 2002, Text: Canon for Matins of Holy Theophany (English) SSAATTBB, 30 minutes, Fp Orthodox Choir of the University of Joensuu/Ivan Moody, Joensuu, 22 May, 2003

Isconsolada, 2002, Text: Matins of Holy Friday, Sardinian devotional chant (Greek/Sardinian) 10 minutes SSATB, Fp Winterthur Vocal Ensemble/Ivan Moody, Oberwinterthur, 13 June, 2003

A Lion’s Sleep, 2002, Text: St Simeon Metaphrastes, translated by Elizabeth Barrett Browning, Liturgy of Holy Saturday (English/Greek) 10 minutes SSS, Fp Trio Mediaeval, Trinity College, Cambridge, 18 July, 2003

In Paradise of Old, 2002, Text: Kathisma from Matins of the Exaltation of the Cross (English), 6 minutes SSAATTBB, Written for the Schola Cantorum of St Peter the Apostle, Chicago, Fp Schola Cantorum of St Peter the Apostle, Chicago/J. Michael Thompson, September, 2002

Chalice of Wisdom, 2002, Text: Gospels, Matins of the Feast of St Thomas (English/Greek), 7 minutes TTBarBB, Written for Amarcord

The Blessed Among Women, Weeping A Passion Carol, 2002, Text: John of Euchaita, translated by Elizabeth Barrett Browning, Matins of Holy Saturday (English/Greek), 5 minutes TTTB, Fp Red Byrd, Sheffield, 15 November 2005

Carol of the Magi, 2001, Text: Aposticha from Vespers of the Nativity (English/Greek), 2 minutes SSMA, Written for the Oriana Ensemble

Make ready, Bethlehem/Dormi Iesu, 2001, Text: Apolytikion of the Preparation of the Nativity/Anonymous Christmas carol (English/Latin), 1½ minutes SSAATBB, Fp English Chamber Choir/Guy Protheroe, London, 12th December, 2001

Vecheri Tvoeya, 2001, Text: Communion Hymn for Pascha, 2 ½ minutes SATB, Fp Pravoslava Chamber Choir/Ivan Moody, Palácio Foz, Lisbon, 13th November, 2001

Lamentations of the Myrrhbearer, 2001, 17 minutes String Quartet, Fp Soloists of the Gulbenkian Orchestra, Calouste Gulbenkian Foundation, Lisbon, 10th December, 2001

The Prophecy of Symeon, 2001, Text from the Gospels and Megalynarion for Theophany (English, Greek), 9 minutes SATTB, Commissioned by Porto 2001 Fp Grupo Vocal Olisipo,Convento de São Bento, Oporto, 14th October 2001

Slova (Words), 2001, Poem by Anna Akhmatova (Russian), 2 minutes SSA, Fp Tapestry 28 October 2006, First Church Congregational, Cambridge, MA, USA

The Manger, 2000, Texts: Traditional carol; Kontakion for the Nativity and Compline for the Nativity (English), 4 minutes SATB, Fp English Chamber Choir/Guy Protheroe, London, 19th December 2000

Prayer at the Close of Day, 2000, Text from the Orthodox Prayer Book (English), 4 minutes SSSSAATTBB, Written for The Tallis Scholars

The Adoration of the Lamb, 2000, Text: The Book of Revelation, Trisagion (English, Greek), 10 minutes SSMSMSAATTBB, Fp The Tallis Scholars/Peter Phillips, Dorchester, 28th July, 2000

Psalm of Crowning, 2000, Text: Orthodox Marriage Service (English, Greek), 6 minutes SSAATTBB, Fp Cappella Romana, Tudor Singers, Seattle, 9th July, 2000

Canticle of Light, 1999, Text: Canticle of Simeon and from Orthodox Matins of the Nativity (English), 5 minutes SSA, SSAATTBB, Fp Invocation, Horsham, 31st December, 1999

Polyeleos, 1999, Text from Orthodox Vespers (English), 6 minutes SSAATTBB, Fp Chapel Choir of Royal Holloway, University of London/Lionel Pike, 11th June, 2000

The Bright Star, 1999, Text from Russian kolyadka and Great Vespers for the Nativity (English), 4 minutes SSS/SABar, Fp Choir of St John’s-Ravenscourt School, Winnipeg, Canada, 3rd December, 1999

The Troparion of Kassiani, 1999, Text from Orthodox Matins of Holy Wednesday (English, Greek), 7 minutes SSS, Fp Trio Mediaeval, Sandefjord, Norway, 26th March, 2000

Anghelu, 1999, 8 minutes Double-bass quartet, Fp Contr’Orquestra, Teatro Garcia de Rezende, Évora, 29 June 2002

Apokathilosis, 1999, Text from Orthodox Vespers of Holy Friday (English, Greek), 10 minutes TTBarBB, Fp Amarcord, Leipzig, 7th May, 1999

Akathistos Hymn, 1998, Text: the Akathistos Hymn (English, Greek), 95 minutes Solo T, Choir, Fp Cappella Romana/Alexander Lingas, St Philip Neri Church, Portland, OR, USA, 19th January 1999

Prayer for the Departed, (In memory of Brian Dennis), 1998, Text from the Orthodox Funeral service (English, Greek), 5 minutes SSAATTBB, Fp Chapel Choir of Royal Holloway, University of London/Lionel Pike, 17th January 1999

Words of the Angel, 1998, Text: Orthodox Easter Liturgy (English, Greek), 5 minutes SSS, Fp Trio Mediaeval, Oslo, 11th December 1998

Canticum Canticorum III, 1997, Texts from the Song of Songs (Greek), 4 minutes Tenor and harp, Fp John Potter and Jan Walters, Belfast, 30th April 1998

The Meeting in the Garden, 1996, Text from the Gospels and Orthodox Matins of the Resurrection (English and Greek), 8 minutes SSM-SATBarB, Fp Grupo Vocal Olissipo, Church of S. Roque, Lisbon, November 1988

In Nomine, 1996, 7 minutes Viol consort, Fp Fretwork, Prokopi, Evia, Greece, 31st August 1996

O Taphos, 1996, Poem by Kostas Palamas (Greek), 20 minutes Counter-tenor , viol consort, Commissioned by Fretwork

Lamentations, 1995, Texts from the Lamentations of Jeremiah and Orthodox Matins of Holy Saturday (Greek, Latin, English), 35 minutes AATTTTBB, 2 trb, Commissioned by Bruno Turner

Revelation, 1995, Text from the Book of Revelation and Orthodox Matins of the Last Judgement (English and Greek), 60 minutes Narrator, male chamber choir, 2 viols, 2 sackbuts, chamber organ, Fp Fr Philip Steer, Taverner Consort/Andrew Parrott, London, 23rd November 1995

Lamentation of the Virgin, 1995, Text: mediaeval German poem and Trisagion (German, Greek, Slavonic), 13 minutes SATTBarB, Fp Singer Pur, Nuremberg, 19th May 1995

Hymn to the Light, 1994, Text: hymn from Orthodox Vespers (Slavonic), 7 minutes SATTB soli, SSAATTBB, Fp Amanda Morrison, Linda Hirst, Hilliard Ensemble, Choir/Ivan Moody, Cambridge, 30th July 1994

Canticum Canticorum II, 1994, Texts from the Song of Songs (English), 12 minutes ATTB, Fp Hilliard Ensemble, Frankfurt, 21st March 1995

Prayer to the Mother of God, 1994, Text from the Orthodox Funeral service (Slavonic), 8 minutes Soprano & bells, Fp Sara Stowe and Matthew Spring, Purcell Room, London, 27th December 1996

Passion and Resurrection, 1992, Text from the Gospels and Orthodox Holy Week services (English, Greek and Slavonic), 70 minutes STB soli, choir, tubular bells, 2 vl, vla, vcl, cb, Fp Red Byrd, Estonian Philharmonic Chamber Choir/Tõnu Kaljuste, Tampere, Finland, 5th June, 1993, Recorded by Red Byrd and Cappella Amsterdam/Daniel Reuss on Hyperion CDA 66999

Hymn to Christ the Saviour, 1991, Text by St Clement of Alexandria (English), 17 minutes STTB, viol consort, Fp Red Byrd and the Rose Consort of Viols, St James’s, Piccadilly, London, 7th February, 1993

Anamnisis, 1990-91, Texts from Cavafy and the Orthodox Funeral Service (Greek and English), Fp Hilliard Ensemble, Hitchin, 19th August 1991

The Divine Liturgy of St John Chrysostom, 1990-91, Text in English, Greek and Slavonic, c. 90 minutes (may be shortened for concert use) Mixed choir, Fp Chamber Choir of Orthodox Church Music, Tallinn, 1995

O tebe raduetysa, 1990, Text from the Divine Liturgy of St Basil (Slavonic), 4 minutes SATTBB, Fp Voces Angelicae/Ivan Moody, St Bride’s Church, London, May 1990

Lament for Christ, 1989, Text: early 15th century poem (Greek), 22 minutes SSAATTBB (with soli), Fp English Chamber Choir/Guy Protheroe, QEH, London, 8th March, 2001

Arkhangelos, 1989, Poem by Agathius Scholasticus (Greek), 5 minutes ATTB, Fp Hilliard Ensemble, Hitchin, August 1991

Miserere, 1988, Text: Psalm 50 (English and Greek), 11 minutes SSAATTBB, Fp Choir of Christ Church Cathedral, Oxford, Stephen Darlington, April 1990

Canticle of Simeon, 1988, Text: troparion from Orthodox Vespers of the Meeting of the Lord (English), 5 minutes SSAATTBB, Fp Choir of St Matthew’s, Northampton/Andrew Shenton, 2nd February, 1989

Hymn of the Transfiguration, 1988, Text: troparion from Orthodox Matins of the Transfiguration (English), 8 minutes SSAATTBB, Fp Voces Angelicae/Ivan Moody, Oxford, May 1988

Christmas Ikos, 1987, Text from Orthodox Christmas matins (English), 3 minutes SSATTB, Fp Voces Angelicae/Ivan Moody, London, December 1987

Canticle at the Parting of the Soul from the Body, 1987, Text from the Orthodox Office at the Parting of the Soul from the Body (English), 7 minutes ATTB, Fp Voces Angelicae/Ivan Moody, Russian Orthodox Cathedral, London 1987

Canticle of the Mother of God, 1987, Text: Magnificat with Byzantine-rite troparia (Greek), 11 minutes SSAATTBB, Fp Pegasus/Richard Crossland, London, 1988

Orthodox Wedding Hymn, 1986, Text from the Orthodox Service of Holy Matrimony, 4 minutes SSATTB, Fp Voces Angelicae/Ivan Moody, Little Missenden Festival, 1987

Two Hymns for the Office of Holy Unction, 1986, Texts from the Orthodox Office of Holy Unction (English), 10 minutes SATB, Fp Voces Angelicae/Ivan Moody, St Alban’s Church, Holborn, London, 1986

Nunc dimittis, 1986, rev, 1996, English, Slavonic or Greek, 2 minutes SATB, Fp Kingston Polytechnic Chamber Choir/Peter Johnson, Worcester Cathedral, 1988, Recorded by Singer Pur on Ars Musici AMP 5035-2

Canticum Canticorum I, 1985, Texts from the Song of Songs (Latin), 6 minutes ATTB, Fp Hilliard Ensemble, Vienna, 1987, Recorded by the Hilliard Ensemble on ECM New Series 1614/15 and by Tapestry on Telarc CD 80-486

Ivan Moody, compositor

Ivan Moody, compositor

Obras de Vasco Pereira

Música sacra do catálogo de obras do compositor

Leia a biografia do compositor e a sua lista de obras completa.

Obras Corais

Gloria Laus et Honor, Hymnus 2021 Coro misto a 4 vozes

Magnificat 2019 Coro misto a 4 vozes

Hymno do Senhor Jesus da Piedade, Música: Mário Sampayo Ribeiro, Letra: Alfredo Gameiro. 2016 SATB

Glória, Glória, Aleluia, anónimo 2014 Coro misto a 4 vozes

A vinda de Jesus, poema: Rosa Guerreiro Dias 2014 Coro misto a 4 vozes

Ó meu Menino Jesus, tradicional – Alentejo 2014 Coro de 8 Vozes Masculinas – 4 Tenores, 2 Barítonos, 2. Baixos
José embala o Menino – Popular Portuguesa 2012 SSA

Ó Meu Menino Jesus – Popular Portuguesa 2012 SSA

Ó Meu Menino Jesus – Popular Portuguesa – Soprano, Alto, Barítono 2010 coro misto a 3 vozes (SAB)

José embala o Menino – Popular Portuguesa 2010 Coro misto a 4 vozes

Senhora do Almurtão – Popular Portuguesa 2010 Coro Misto e Piano

Alma Redemptóris Máter 2008 Coro misto a 4 vozes

Stabat Mater 2008 Coro misto a 4 vozes

Ave Maria 2007 Coro misto a 4 vozes

Tóllite 2004 Coro misto a 4 vozes

Miserere Mei, Deus 1998 Coro misto a 4 vozes

Kyrie eleison 1996 coro, órgão e violoncelo

Agnus Dei 1996 Coro a 4 VM e Orquestra de Cordas

Prece – Poema: Glória de Sant’Anna, 1995 1995 Coro misto a 4 vozes

Canções Sacras:

  • Agnus Dei – Soprano, Contralto e Piano – Dezembro 2011
  • Pater Noster – Contralto e Piano, Janeiro de 2012
  • Pater Noster – Julho 2012 – Soprano e Órgão – No dia 5 de Outubro de 2012 em Pruzków – Polónia, na Igreja de St. Kazimierz, a soprano polaca Anna Emanuela Politalska acompanhada ao órgão pelo também organista polaco Adam Kuczewski estrearam o meu PATER NOSTER para soprano e órgão.
  • Alma Redemptóris Mater – Soprano e Piano, Novembro de 2010 – Estreada a 16 de Setembro de 2011, na capela de Notre Dame de Grâce – Grazac – França, sendo soprano solista Sabine Steffan, acompanhada pela pianista russa Anna Ioussourova.
  • Ave Maria – Soprano ou Tenor e Piano – Outubro de 2010 – Estreada em Albi – França na catedral de Notre Dame de la Drèche, pela soprano Sabine Steffan com o pianista francês Robert Graczyk, em 18 de Dezembro de 2010.
  • O Sanctissima – Soprano ou Tenor e Piano, 18-12-2010. Estreada a 16 de Setembro de 2011, na capela de Notre Dame de Grâce – Grazac – França, sendo soprano solista Sabine Steffan, acompanhada pela pianista russa Anna Ioussourova.
  • Tóllite pórtas, príncipes – Soprano e Piano – Julho 2011
  • Stabat Mater, Hino Maio de 2012 – 1 Soprano, 1 Contralto, 2 Violinos, 2 Violas e 1 Violoncelo. Estreada a 28 de Outubro de 2016, na Sé de Elvas, por Rita Moldão – soprano, Cátia Moreso – mezzo-soprano, Sara Álvarez-Borbolla Arce e Beatriz Caballero Montaño – violinos, Teresa González Portillo e Rosa Escobar – violas de arco, Teresa García Cuellar – violoncelo. Reestreia a 14 de Abril de 2022,Igreja do Mosteiro das Irmãs Concepcionistas de Santa Beatriz da Silva Campo Maior, Rita Moldão ∙ Soprano; Patrícia Quinta ∙ Mezzo-soprano; Violinos – Sara Álvarez, Fernando Sá; Violas – Teresa Cuellar, Rosa Escobar;Violoncelo – Teresa García.
  • O Fillii et Fillæ – Maio de 2017 – VI Variações sobre a melodia gregoriana “O Fillii et Filliae” para Harpa e Violino.
  • Sharing Rays of Light – Based on Bible texts – Lyrics choosed by Madara Ivane (Latvia), Novembro de 2018 – for Soprano, Mixed Choir, Viola, and Piano – In 4 Parts: I – The Lord is my rock; II – Live as children; III – Sing with joy; IV – A song of ascents.
Vasco Pereira, compositor e maestro

Vasco Pereira, compositor e maestro