Órgão de tubos da Região de Coimbra

Ciclo de concertos de órgão de tubos

Órgão de Tubos da Região de Coimbra

A Fundação INATEL preparou um ciclo de concertos de órgão de tubos, em quatro concelhos do distrito de Coimbra, no mês de outubro, com o objetivo de “gerar a consciência do património organístico existente”.

O Ciclo de Outono, promovido pela Fundação INATEL, incluiu quatro concertos de órgão de tubos nos concelhos de Coimbra, Arganil, Cantanhede e Miranda do Corvo.

“A Fundação INATEL propõe diversificar este ciclo pelo território, trazendo algumas caras novas entre os instrumentistas e proporcionando aos espetadores o acesso com entrada gratuita”, referiu o responsável, numa nota de imprensa enviada à agência Lusa.

  • O concerto de abertura teve lugar na igreja da Santa Casa da Misericórdia de Arganil, com Música Barroca para Órgão e Flauta, por Paulo Bernardino e Alexandre Andrade.
  • O segundo concerto, a 08 de outubro, na Igreja de Santa Cruz, em Coimbra, contou com a atuação do organista, pianista e cravista Nuno Oliveira.
  • O terceiro concerto a 14 de outubro, no Mosteiro de Semide, no concelho de Miranda do Corvo, com concerto da organista Carole Reis, nascida na Suíça.

O ciclo no dia 22 de outubro, com as atuações da soprano polaca Patrycja Gabrel e do organista Daniel Oliveira, ocorreu na Igreja Paroquial de Santo António, em Covões, concelho de Cantanhede.

O ciclo de Outono de Órgão de Tubos é uma iniciativa da Fundação INATEL e tem como parceiros a Diocese de Coimbra, a Santa Casa da Misericórdia de Arganil, bem como os Municípios de Cantanhede, Coimbra e Miranda do Corvo.

Órgão de tubos da Região de Coimbra

Órgão de tubos da Região de Coimbra

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Festival de Órgão do Algarve
15ª edição do FIOA

A 15.ª edição do Festival Internacional de Órgão do Algarve, organizado pela Associação Música XXI está de volta, de 4 a 26 de Novembro, com 13 concertos, três workshops, um concurso de fotografia e uma visita ao interior dos órgãos.

O programa decorre nas Igrejas de Faro, Portimão, Loulé/Boliqueime e Tavira. Regressando ao formato estendido e à sua programação característica, há propostas de órgão a solo, de música coral e de música de câmara (incluindo uma combinação inédita no Festival – corneta histórica), com apresentação também de um órgão positivo e do peculiar som do harmónio.

Para este festival foram convidados os organistas João Santos, Laura Silva, António Pedrosa, André Ferreira, Rui Soares, Matteo Cordioli, João Vaz, e Joris Verdin, e a programação conta ainda com a participação do Coral Adágio, do Coral Ossónoba, do Ensemble Mvsica Antiqva Porto, da cantora Michele Tomaz, do flautista Tiago Simas Freire e dos alunos da Escola de Órgão da Sé de Faro.

Os concertos são de entrada gratuita e não carecem de reserva prévia. Para participar nos workshops é preciso inscrição.

Também o livro do festival já está disponível.

Programa de concertos

4 Novembro

Igreja Matriz de Portimão | 21h

João Santos e Coral Adágio

5 Novembro

Igreja da Sé (Faro) | 21h

João Santos e Coral Ossónoba

11 Novembro

Igreja Matriz de Portimão | 21h

Laura Silva

11 Novembro

Igreja Paroquial de Boliqueime | 21h

António Pedrosa

12 Novembro

Igreja do Carmo (Faro) | 21h

António Pedrosa

18 Novembro

Igreja Paroquial de Boliqueime | 21h

João Vaz e Tiago Simas Freire (corneta histórica e flauta)

18 Novembro

Igreja da Misericórdia de Tavira | 21h

Matteo Cordioli e Michele Tomaz (canto)

19 Novembro

Igreja do Carmo (Faro) | 21h

João Vaz e Tiago Simas Freire (corneta histórica e flauta)

20 Novembro

Igreja Matriz de Loulé | 18h

Rui Soares e Ensemble Mvsica Antiqva Porto

25 Novembro

Igreja de Santiago de Tavira | 21h

Joris Verdin (órgão e harmónio)

26 Novembro

Igreja da Sé (Faro) | 21h

Joris Verdin (órgão e harmónio)

Concertos extra

5 Novembro

Igreja Matriz de Portimão | 10h

Workshop com João Santos

11 Novembro

Igreja da Sé (Faro) | 10h

Concerto pedagógico para crianças, com André Ferreira

13 Novembro

Igreja da Sé (Faro) | 16h

Concerto de alunos da Escola de Órgão da Sé de Faro

17 Novembro

Igrejas da Misericórdia, Santiago e Carmo (Tavira) | 16h

Visita ao interior dos órgãos

19 Novembro

Igreja Matriz de Loulé / CML-FR | 10h

Workshop com João Vaz / Tiago Simas Freire

26 Novembro

Igreja da Sé (Faro) | 21h

Anúncio dos premiados do concurso de fotografia

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Voices and landscapes, de Hugo Vasco Reis

Sobre o Novo Álbum: “Voices and Landscapes” 

“Voices and Landscapes” é um álbum de música contemporânea que inclui cinco obras do compositor Hugo Vasco Reis, nas quais a voz é o elemento comum presente em todas as peças. O tema central deste álbum é a paisagem, o que levou o compositor a uma pesquisa de sons diversificados que vão desde a natureza até aos lugares urbanos, totalmente moldados pela ação humana. Foi ainda influenciado por poemas de Antero de Quental e Fernando Pessoa. Este trabalho teve o apoio do Ministério da cultura de Portugal, DGArtes, SPAutores, Antena 2 e Câmara Municipal de Lisboa.

hugovascoreis.com

Sobre Cada Peça: Notas de Programa 

todas as composições e notas de programa por Hugo Vasco Reis 

 “Some Lines Mixing a Color” 

para soprano, saxofone, acordeão, viola e violoncelo

interpretação de Síntese GMC

“Some Lines Mixing a Color” é uma obra que partiu de uma fotografia tirada pelo compositor durante um dia inverno rigoroso, onde o denso nevoeiro encobria as formas da natureza. Esta peça aborda a influência do invisível na relação com a perceção humana da imagem. Mediando a imagem com o som, foram criadas linhas densas e estruturas ao acaso que co-habitam no mesmo espaço com linhas finas e matéria sonora organizada, transportando e reportando a perceção e a memória para diferentes lugares, num diálogo de contraponto, gestos, intuição e acontecimentos, que moldam o tempo e a forma.

Clique AQUI para ouvir.

“Paisagens, Quero-as Comigo” 

para flauta, clarinete, percussão, harpa, piano, mezzo-soprano, violino, viola e violoncelo

interpretação de Grupo de Música Contemporânea de Lisboa

direção de Maestro Pedro Neves

Baseada no poema “Paisagens, Quero-as Comigo” de Fernando Pessoa, esta é uma obra composta para ensemble de nove músicos. “Paisagens, Quero-as Comigo / Paisagens, quadros que são… / Ondular louro do trigo, / Faróis de sóis que sigo, / Céu mau, juncos, solidão… / Umas pela mão de Deus, / Outras pelas mãos das fadas, / Outras por acasos meus, / Outras por lembranças dadas… / Paisagens… Recordações, /Porque até o que se vê / Com primeiras impressões / Algures foi o que é, / No ciclo das sensações. / Paisagens… Enfim, o teor / Da que está aqui é a rua / Onde ao sol bom do torpor / Que na alma se me insinua / Não vejo nada melhor.” por Fernando Pessoa.

Clique AQUI para ouvir

“Sleeping Landscapes”

para coro

interpretação de Nova Era Vocal Ensemble

direção de Pedro Barros

“Sleeping Landscapes” é uma peça para coro inspirada em excertos de poemas de Bernardo Soares, extraídos do “Livro do Desassossego”. Foi composta em Tronco, uma pequena aldeia do concelho de Chaves, onde o contacto com a paisagem natural é permanente e, por vezes, de tão original se sentir, parece adormecida. “Eu vim de terras maravilhosas, de paisagens mais encantadoras que a vida, mas só para mim já mencionei essas terras e não disse nada sobre as paisagens que via nos meus sonhos. (…)” “Vejo as paisagens sonhadas com a mesma clareza que fito as reais. Se me debruço sobre os meus sonhos é sobre qualquer coisa que me debruço. Se vejo a vida passar, sonho qualquer coisa (…)” por Bernardo Soares.

Clique AQUI para ouvir 

“Oceano Nox” 

para soprano, flauta, violoncelo e piano

interpretação de Borealis Ensemble

Baseada no poema “Oceano Nox” de Antero de Quental, esta é uma obra composta para grupo de câmara que inclui soprano, flauta de bisel baixo, violoncelo e piano, onde a gestualidade, o timbre, o fenómeno de objeto/evento e a transformação do som através da ressonância são os critérios que medeiam o poema e a sonoridade. “Junto do mar, que erguia gravemente / A trágica voz rouca, enquanto o vento / Passava como o voo dum pensamento / Que busca e hesita, inquieto e intermitente, / Junto do mar sentei-me tristemente, / Olhando o céu pesado e nevoento, / E interroguei-me, cismando, esse lamento / Que saía das coisas, vagamente… / Que inquieto desejo vos tortura, / Seres elementares, força obscura? / Em volta de que ideia gravitais? / Mas na imensa extensão, onde se esconde / O Inconsciente imortal, só me responde / Um bramido, um queixume, e nada mais…” por Antero de Quental.

Clique AQUI para ouvir  

“Polyphonic Mass” 

para vozes faladas e electrónica

interpretação de Hugo Vasco Reis e Choir of Native Speakers

“Polyphonic Mass” é uma obra de gravações de campo que pretende investigar e entender as propriedades dos sons comuns que se ouvem no dia a dia, os quais, em princípio, são negligenciados, dado que não assumem uma importância principal na nossa audição. Estas gravações de campo são também uma oportunidade para criar um afastamento dos padrões tracionais, procurando um plano diferente para trabalhar o som e fazer com que o material recolhido se desligue de uma imagem ou situação concreta, unindo sons que aparentemente não estão relacionados. A perceção dos sons negligenciados cria um fenómeno de status quo, como critério para a criação desta obra que vai da figuração para a deformação do som. Combinam-se assim elementos de um tempo presente e um lugar, ou vários lugares, que transmitem a fragilidade das situações quotidianas, a sua ritualização, polifonia, impulso, densidade e prosódia como elementos do discurso musical.

Clique AQUI para ouvir

Voices and landscapes, de Hugo Vasco Reis

Voices and landscapes, de Hugo Vasco Reis

Info: 

hugovascoreis.com

www.instagram.com/hugo_vasco_reis

hugovascoreis.bandcamp.com

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