Tomás Filipe Sousa Rosa nasceu em Coimbra a 7 de fevereiro de 1995. Iniciou os estudos musicais aos 6 anos na Academia de Música de Alcobaça. Durante este período participou em vários cursos de aperfeiçoamento musical em Orquestra Sinfónica e Orquestra de Sopros com maestros como André Granjo, Alberto Roque e Jean-Sebastien Béreau.

Aos 9 anos ingressou na escola de música do orfeão de Leiria na classe de Manuel Campos onde ganhou dois segundos prémios e três primeiros prémios no concurso de jovens solistas interno da escola. Em 2009 conquistou o prémio “Rui Barral” para melhor interpretação do concerto dos laureados desse ano.

Em 2006 formou o “Duo Zapping” com o músico Eduardo Cardinho para dinamizar a música de câmara ao nível da percussão no distrito de Leiria e arredores, dando concertos em várias salas de espetáculo da zona.

Aos 15 anos entrou na Escola Profissional de Música de Espinho com os orientadores Joaquim Alves, Rui Rodrigues, Pedro Oliveira e Nuno Aroso. Na EPME tocou a solo 2 anos consecutivos com a Orquestra Clássica de Espinho onde foi também chefe de naipe por 3 anos.

Na ESMAE (Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo) licenciou-se em performance com os professores Miguel Bernat, Manuel Campos, Jeffery Davis, Fernando Loppis e Michel Lauren no ano de 2017. O Mestrado em Ensino de Música foi também concluído na mesma instituição em 2019.

Durante o seu percurso académico participou em classes de aperfeiçoamento orientadas por músicos profissionais e percussionistas de grandes orquestras como Pedro Carneiro, Ruud Wiener, Anders Astrand, Mário Laginha, Rui Gomes, Markus Leoson, David Friedman, Jonh Beck, Nebojsa Zivkovic, Jean-Françóis Lézé, Frederic Macarez (Orquestra de Paris) e Rainer Seegers (Orquestra de Berlim).

Em orquestra, já trabalhou com maestros como António Saiote, Pedro Neves, Sérgio Alaponte, Thomas Hauschild, Martin André, Baldur Bronniman, Jan Cober, Carlos Izcaray, Collin Metters, Clark Rundell, Giancarlo Guerrero, Yakuo Yuasa, Lorenzo Viotti, Christian Schumann e Peter Rundel com quem foi academista 3 anos consecutivos do Remix Ensemble da Casa da Música. Foi orientador do naipe de Percussão do primeiro festival “BSP Junior” organizado pela Banda Sinfónica Portuguesa.

Foi laureado em concursos nacionais e internacionais:

• 2005, 1º prémio no concurso de caixa organizado pelo Conservatório de Música Calouste Gulbenkian;
• 2006, 2º prémio no concurso de percussão “Tum-Pa-Tum-Pa”;
• 2007, 2º prémio no concurso de percussão “Tum-Pa-Tum-Pa”;
• 2008, 2º prémio no concurso de Música “Anatólio Falé” em Lagos;
• 2009, 1º prémio no concurso de Música “Anatólio Falé” em Lagos;
• 2010, 1º prémio no concurso de Música “Anatólio Falé” em Lagos e
prémio do júri para melhor interpretação do concerto dos laureados;
• 2010, 1º prémio no concurso de percussão “Tum-Pa-Tum-Pa”;
• 2010, 3º prémio no concurso de Tímpanos “Giornate Della Percussione” em Itália;
• 2010, 2º prémio no concurso de marimba “Giornate Della Percussione” em Itália;
• 2010, 1º prémio no concurso de vibrafone “Giornate Della Percussione” em Itália;
• 2016, 1º prémio no concurso internacional “Snare Drum Competition Tomarimbando” em Tomar.

A nível discográfico, gravou a solo o concerto para três percussionistas e Orquestra de Sopros de Emmanuel Sejourne com a Banda Sinfónica de Alcobaça, e um DVD com “Massive Brass Atack” liderado por Sérgio Carolino.

Fundou o seu atual Grupo de Percussão “Atlantic Percussion Group” com o qual tem tocado em grupo e a solo em várias salas de espetáculo do país. É reforço da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Orquestra Calouste Gulbenkian, Orquestra do Norte, Atlantic Coast Orchestra e Remix Ensemble Casa da Música.

É músico efetivo da Banda Sinfónica Portuguesa e professor de Percussão na Academia de Música Óscar Da Silva e no Conservatório de Música Vila Real.

Bio facultada por Tomás Rosa, publicada na Meloteca a 11 de fevereiro de 2021

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