Joana Carneiro direção de orquestra

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Joana Carneiro

Direção de orquestra

Joana Carneiro é Maestrina Principal da Orquestra Sinfónica Portuguesa.

É também Maestrina Convidada da Orquestra Gulbenkian e Diretora Artística do Estágio Gulbenkian para Orquestra. Em 2009 assumiu as funções de Diretora Musical da Sinfónica de Berkeley, sucedendo a Kent Nagano e tornando-se no terceiro maestro a ocupar este lugar nos 40 anos de atividade da orquestra.

Joana Carneiro nasceu em Lisboa e diplomou-se em Direção de Orquestra pela Academia Nacional Superior de Orquestra, onde estudou com Jean-Marc Burfin. Concluiu o mestrado na Northwestern University e o doutoramento na Universidade do Michigan. Em 2002 foi American Symphony Orchestra League Conducting Fellow na Filarmónica de Los Angeles. Cedo despertando a atenção pelas suas vibrantes atuações numa grande diversidade de estilos musicais, destacou-se entre os mais promissores jovens maestros da sua geração.

Trabalhou com Esa-Pekka Salonen, Kurt Masur e Christoph von Dohnányi e dirigiu a Filarmónica de Londres como uma das três maestrinas escolhidas para a Allianz Cultural Foundation International Conductors Academy.

Foi assistente do maestro Esa-Pekka Salonen na estreia mundial de Adriana Mater, de Kaija Saariaho, na Ópera de Paris. Em seguida dirigiu a ópera A Flowering Tree, de John Adams, na Ópera de Chicago, na Cité de la Musique, na Fundação Calouste Gulbenkian e na Ópera de Cincinnati.

Em 2010 dirigiu apresentações de Oedipus Rex e da Sinfonia de Salmos de Stravinsky, numa encenação de Peter Sellars para o Festival de Sydney que ganhou o Prémio Helpmann para o melhor concerto sinfónico do ano. Em 2014, na sua estreia com a English National Opera, dirigiu a versão encenada da oratória The Gospel According to the Other Mary, de J. Adams. Dirigiu também A Flowering Tree na ópera de Gotemburgo e estreou-se à frente da Orquestra Nacional de Lyon e da Sinfónica de Helsingborg.

Dirigiu uma produção de La Passion de Simone, de K. Saariaho, no Festival de Ojai, na Califórnia. Em novembro de 2015 dirigiu a produção Prima Donna, de Rufus Wainwright, na Fundação Gulbenkian.

Em 2004, Joana Carneiro foi agraciada pelo então Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique. Em 2010 recebeu o Prémio Helen M. Thompson, atribuído pela Liga das Orquestras Americanas.

Outubro 2017