Elizete Bayan, soprano, natural de Viseu

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Elizete Bayan

Soprano

Maria Elizette de Magalhães Melo Bayan nasceu em Viseu em 1938. Iniciou muito nova os estudos de piano e canto com sua mãe, Lúcia Mafalda de Magalhães Melo Bayan, prosseguindo estes últimos no Conservatório Nacional de Música de Lisboa, no Mozarteum de Salzburg e na Academia Musical Chigiana, de Siena. Foram seus professores Anna Biermann, Rosário Coelho, Liselotte Egger, Viorika Krauss Ursuleac, Paul von Schilhawsky, Robert Wagner e Gino Bechi.

Em Salzburg, em 1969, num concurso internacional, foi escolhida para participar na Semana Mozart, cantando sob a direcção do maestro Kurt Prestei, concerto que foi repetido em Bruxelas e no Conservatório de Gent, na Holanda.

Ainda em Salzburg cantou para a ORF Studio sob a direcção de Ernest Hinreinec, e dois anos depois deu concertos na Rittersaal der Residenz, sob a direcção dos maestros Paul Miiller, Winfried Bauernfeind e Michael Dimann. Cantou o Stabat Mater com Ingrid Mayer, sob a direcção de Harald Gattermair.

Em Paris, cantou na Radiotelevisão Francesa e no Centro Cultural Português, sob a direcção de Michel Corboz.

Em Portugal foram inúmeras as suas actuações em concertos de música sacra, sob a direcção de maestros como Gianfranco Rivoli, Corboz e Werne Andreas Albert, quer nos Festivais Gulbenkian quer na Sé Catedral de Lisboa. Cantou a primeira audição mundial da cantata D. Garcia, de Joly Braga Santos.

A sua carreira operística iniciou-se em 1967 no Teatro da Trindade, interpretando o papel de Rosina na ópera O Barbeiro de Sevilha, de Rossini.

Desde então, foram-lhe confiados papéis principais em óperas como La Scala di Sela (na Wiener Kammeropera, Áustria), Bodas de Fígaro, Barbeiro de Sevilha, Lakmé, Flauta Mágica, Traviata (no Porto e Lisboa), Don Pasquale (em Lisboa, Porto e Espanha), Guerras do Alecrim e Manjerona, Sonâmbula, II Matrimonio Segreto, Rosas de Todo o Ano, Rigoletto (ao lado de Alfredo Krauss e Renato Bruson), Canto de Ocidental Praia, Cambiale di Matrimonio, Ouro do Reno, D. Giovanni, Acis e Galatea, Os Puritanos, Moisés, Os Contos de Hoffmann, As Bodas de Fígaro, entre outras.

No Teatro Massimo de Bellini obteve um êxito absoluto cantando e bisando a ária «Qui la voce sua soave…» da ópera Os Puritanos, de Bellini, sob a direcção do maestro Andreas Werner.

É detentora do Prémio Tomaz Alcaide e da Imprensa, pela sua ímpar interpretação na Lucia de Lammermoor, de Donizetti. Foi Cantora Residente do Teatro Nacional de São Carlos.

Foi responsável pelas primeiras audições de obras dos compositores Joly Braga Santos, Jorge Croner de Vasconcelos e António Victorino d’Almeida.

[ Músicos naturais de Viseu ]

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