Esta aposta surgiu do desafio do Professor José Raimundo em colaborar num projecto de interpretação da música polifónica que se ouvia na Capela dos Duques de Bragança, na Sé de Évora e de Portalegre, entre os finais do séc. XVI, princípio do séc. XVII; o resultado deste projecto está em CD, que foi apresentado num concerto em Vila Viçosa na Capela do Paço Ducal.

De imediato o coro entrou no projecto de gravação do Requiem de João Domingos Bomtempo, outro desafio, desta vez proposto pelo cravista João Paulo Janeiro e a orquestra barroca Flores Mvsica. A responsabilidade de gravar uma peça tão emblemática, com instrumentos de época e com grupos de origem portuguesa,motivou o coro a embarcar nesta aventura. A peça foi apresentada no Cistermusica – Festival de Música de Alcobaça e na Assembleia da República. Este CD será lançado no Verão de 2018.

Para o terceiro CD, o maestro Gonçalo Lourenço encomendou sete peças, a sete compositores nacionais e estrangeiros (Miguel Diniz, Mário Ribeiro, Raul Avelãs, Gonçalo Lourenço, Marcus Tristan, Andreas-Foivos Apostolou e Jean Christophe Rosaz) para a exótica formação de Quarteto de Guitarras e Coro. Único no repertório, este projecto pretende dar visibilidade a instrumentistas que florescem nos nossos conservatórios e universidades, mas que são pouco reconhecidos como ensemble: Guitarra e Coro. O facto de ser um CD só de estreias absolutas, dá um brilho especial a este projecto, projectando o Coro Autêntico na vanguarda da procura de novos compositores e de nova música.