Vitor Santos, saxofone

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Vitor Santos

Saxofone

Diplomado em Saxofone pelo Conservatório Nacional de Música de Lisboa, Vitor M. L. dos Santos frequentou as classes dos professores Marcos Romão dos Reis, Constança Capdeville, Álvaro Salazar, Joly Braga Santos, Olga Prats e no Curso Superior de Composição (Contraponto e Fuga), Artur Santos e posteriormente Fernando Lopes-Graça.

Iniciou os estudos musicais com o seu pai. Aos 16 anos ingressou na Banda da Armada, vindo a desempenhar as funções de instrumentista solista, percorrendo toda a hierarquia militar até ao posto de Sargento-Mor (Sub-Chefe da Banda), cargo que desempenhou até 1993, transitando posteriormente para a situação de reserva.

No seu percurso constam várias condecorações e louvores.

Como instrumentista solista, Vitor Santos colaborou em orquestras sinfónicas, ligeiras e de Jazz de Portughal, além de várias atuações em programas de Televisão e Rádio, discos e bandas sonoras de filmes (com compositores como António Vitorino de Almeida).

Em 1970, e pela primeira vez em Portugal, foi distinguido com o Prémio de Imprensa, galardão atribuído para o interprete de música ligeira mais em evidência (único e último prémio atribuído para solistas nessa especialidade).

Em 1975, ingressou no Corpo Docente do Conservatório Nacional de Música de Lisboa, como professor de Saxofone lugar que desempenhou até 1997, data em que cessou funções a seu pedido. Durante esse período formou vários alunos, sendo alguns deles, atualmente, professores em várias escolas do  País, assim como do ensino superior.

Em 1980, lecionou no XVIII Curso Internacional de Música da Costa do Estoril, participando, também, nos cursos de Aperfeiçoamento Musical dos Concelhos de Azambuja e Cartaxo.

Em 2000, na Escola Superior de Música de Lisboa, prestou provas de admissão para Licenciatura em Direção Coral, com aprovação.

Em 2001, como professor, participou no 2º curso de Aperfeiçoamento Musical em Alhandra.

Em 2002, fez parte do Júri de Seleção para: Instrumentistas para a Orquestra Nacional de Sopros dos Templários.

Em 2004, concorreu a nível nacional para a feitura do “Hino da Cidade de Leiria”, obtendo o 3º lugar.

Além da sua carreira militar e de professor, tem exercido a sua atividade particular, na direção de bandas civis, onde tem alcançado assinaláveis êxitos, tanto no País como no estrangeiro. Participou em festivais promovidos pelo ACARTE (Fundação Calouste Gulbenkian), nomeadamente com a Banda de Alcobaça, da qual foi Maestro-Director desde 1985 até 1991.

Lecionou desde 1999 a 2009 na área de Saxofone, no Centro de Formação Artística da Sociedade Filarmónica Gualdim Pais, em Tomar, onde também desempenhou, durante algum tempo o cargo de Diretor Musical da sua Banda de Música.

É autor de vários arranjos de música ligeira para banda e de algumas marchas para bandas civis e militares das quais se destaca “Escola de Fuzileiros Desfilando” que faz parte do disco “Cantando o Mar” gravado pela Banda da Armada.

Em 2005, foi convidado a presidir ao Júri do “1º Concurso Internacional de Saxofone “Vitor Santos” integrado no 1º Festival Internacional de Saxofone de Palmela, organizado pelo Conservatório Regional de Palmela. O Festival realiza-se de 2 em 2 anos, contando já com a 8ª edição em 2019. A Vitor Santos tem sido consecutivamente renovado o convite para presidir o Júri do Concurso Internacional “Vitor Santos”.

Em 2017 fez parte do júri como Director Artístico do Concurso de Bandas Filarmónicas da Figueira da Foz.

Leiria, 27 de junho de 2022