Vasco Gil, tenor, natural de Lisboa, 1936

Bio+

Micro-sítios Meloteca
Clique para criar o seu micro-sítio

Vasco Gil

Tenor

Vasco Gil nasceu em Lisboa, a 14 de novembro de 1936, e morreu a 11 de fevereiro de 2021. Muito cedo teve contacto com a música através do pai, que era músico. No entanto, sempre teve um gosto especial pela ópera, principalmente pelo tenor Tomás Alcaide.

Estudou no Conservatório Nacional de Música e frequentou a Juventude Musical, tendo sido aluno de José Morais Pereira.

O Teatro da Trindade e o Teatro Nacional de São Carlos foram os seus principais palcos de atuação no País. Também cantou no Coliseu de Lisboa. Estreou-se no TNSC na temporada de 1961/2 com o papel de boiardo Kruchtchov da ópera Boris Godunov de Mussorgski, inserido num elenco que incluía o grande baixo Boris Chistoff no papel titular. Em 1962 prestou provas de ingresso na Operagezelschap “Forum”, na Holanda, tendo sido contratado.

Depois da estreia, apresentou-se frequentemente durante vários anos na Holanda e na Alemanha cantando, entre centenas de concertos e récitas de opereta e ópera, o papel de Nadir da ópera Os Pescadores de Pérolas de Bizet. Entre outras, contracenou com Lia Altavilla, Elizete Bayan ou Elsa Saque.

Regressou ao Teatro Nacional de São Carlos na temporada de 1975/6 numa relação que se manteve constante até à temporada de 1985/6, quando se despediu cantando Beppe na estreia mundial da ópera As Três Máscaras de Maria de Lourdes Martins.

No palco do TNSC deu provas de um grande ecletismo, tendo interpretado Ippolito em La spinalba, D. Gil Vaz em As Guerras do Alecrim e da Manjerona, Conde Asdrúbal em O Amor Industrioso; e, também, Pinkerton em Madama Butterfly (ao lado de Fernanda Nunes e de Gilda Cruz Romo), o Mensageiro da Elektra com Danila Mastilovic e Regina Resnik, Rodolfo de La bohème, Rinuccio em Gianni Schicchi (ao lado de Aldo Protti), o Cantor Italiano em Der Rosenkavalier, para além de participações em Le nozze di Figaro, Der Fliegende Holländer, Lohengrin, Salomé, Parsifal, Macbeth e Tristan und Isolde.

O Conselho de Administração do OPART e a Direção Artística do Teatro Nacional de São Carlos lembraram um artista que tantas vezes subiu ao palco do Teatro Nacional de São Caros e que está ligado a importantes memórias do Teatro, e apresentara as mais sentidas condolências à família e amigos.

[ Músicos naturais de Lisboa ]

[ Veja um álbum fotográfico do cantor lírico AQUI. ]

Partilhe
Share on facebook
Facebook