Vasco Barbosa
Violino
Vasco Barbosa (Lisboa, 24 de julho de 1930 — Lisboa, 20 de fevereiro de 2016) era filho do grande violinista Luís Barbosa. Com ele iniciou a sua aprendizagem musical.
Formado no Conservatório Nacional de Lisboa com as mais elevadas classificações, aperfeiçoou-se no estrangeiro na qualidade de Bolseiro do Instituto para a Alta Cultura e, depois, da Fundação Calouste Gulbenkian (Suiça, França e Estados Unidos).
Apresentou-se pela primeira vez em público aos 7 anos e desde então participou em numerosos concertos em Portugal e no estrangeiro, com orquestra ou acompanhado da sua irmã Grazi Barbosa, em Espanha, Itália, Suiça, França, Áustria, Alemanha, Roménia, Grécia, Estados Unidos, África e Hong-Kong.
Foi concertino (violino-solista) da Orquestra Sinfónica da RDP (ex-Emissora Nacional) ,da Orquestra do Teatro Nacional de São Carlos e da Orquestra Sinfónica Portuguesa.
Recebeu vários prémios e condecorações: Prémio Guilhermina Suggia, Óscar da Imprensa (1962), Prémio Moreira de Sá, Prémio da Secretaria de Estado da Cultura (1972), Prémio Almada (2002). Foi distinguido com a Ordem Militar de Santiago de Espada.
Vasco Barbosa, personalidade das mais prestigiadas entre os músicos portugueses, fundou um conjunto de câmara – Quarteto Atalaya – concretizando assim uma tradição familiar, de longa data, visto seu pai, Luís Barbosa, ter sido o fundador do histórico Quarteto de Cordas da Emissora Nacional.
Em 1993 formou duo com a violinista Lígia Soares, com a qual se apresentou regularmente em recitais e concertos orquestrais.
Em 2015 a Camerata Atlântica criou o Concurso Nacional de Cordas como uma homenagem à sua trajectória musical.
Vasco Barbosa faleceu em Lisboa no dia 20 de Fevereiro de 2016.