Teresa Gentil, créditos Manuel Ruas Moreira

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Teresa Gentil

Composição

Compositora, intérprete e investigadora, Teresa Gentil é natural de Tondela, onde iniciou os estudos musicais aos 6 anos, tendo ingressado, posteriormente, nas classes de piano de Rosgard Erna Lingardson (Conservatório de Viseu) e de Vitali Dotsenko (como bolseira, no Curso de Música Silva Monteiro).

Foi admitida na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo – Porto em piano tendo, tendo, no entanto, enveredado pelo curso de Composição. Estudou, entre outros, com Cândido Lima, Filipe Pires, Carlos Guedes e Dimitris Andrikopoulos e frequentou, regulamente, os cursos Acanthes, em Paris e Metz. Destaca, neste período, a gravação da peça Beira, pela Orquestra Sinfonieta da ESMAE (maestro, Robertas Servenikas) e a participação, por dois anos consecutivos, nos workshops com Emanuel Nunes, promovidos pela Orquestra Gulbenkian que interpretou as peças Sattvam-Rajjah e Laevus (maestro, Guillaume Bourgogne).

Fundou, com a atriz Maria Simões, Descalças Cooperativa Cultural (ilha de São Miguel), com a qual realizou cerca de 20 espetáculos multidisciplinares de carácter interventivo e comunitário.

Seguiu-se um período de atividade regular no Teatro Micaelense que se sobrepôs à docência e à obtenção de uma e pós-graduação em Educação na Universidade dos Açores.

De regresso a Lisboa colaborou, ao longo de 6 temporadas, com a Fábrica das Artes do Centro Cultural de Belém, realizando espetáculos para todos os públicos, dos quais realça: Raízes da Curiosidade, com 5 artistas e 5 neurocientistas; Larasati, com a percussionista Elizabeth Davis; A minha casa era a sede, com a escritora Judite Canha Fernandes; a instalação interativa Pharmácia Amália, da qual foi curadora, a propósito do centenário do nascimento de Amália Rodrigues.

Tem-se dedicado a projetos ‘na comunidade’: Música Andarilha, para idosos (em parceria com Nuno Cintrão e Susana Duarte); a ópera Vencer o Dia, com a Associação de Saúde Mental do Algarve (coreografia de Aldara Bizarro); o musical A Nossa Conversa Infinita, com a comunidade escolar da Escola de Música de Leça da Palmeira (libreto de Serena Cacchioli). Colabora regulamente com esta instituição de ensino, com a companhia teatral Formiga Atómica (Inês Barahona e Miguel Fragata), a Orquestra Barroca D’Áquem Mar e a associação Artis XXI.

Tem editados cinco álbuns de música original, foi distinguida com o prémio Labjovem/Teatro e Labjovem/Música – iniciativa do Governo dos Açores – e com o prémio Zeca Afonso, atribuído pela Câmara Municipal de Almada.

Impulsionou, com Ângela da Ponte e Sara Ross, a criação da associação Prolíficas – Comunidade Compositoras Açores e a realização do festival Prolífica, dedicado à apresentação de música composta por mulheres compositoras e cantautoras.

Em 2017 concluiu o mestrado em etnomusicologia, na universidade Nova de Lisboa, com a dissertação: More than singers – Biography, Gender and Agency in the Voices of Four Women Singer-songwriters in Contemporary Portugal.

Encontra-se a terminar uma tese de doutoramento intitulada: De Voz Castiça a Voz de Portugal – A construção da voz de Amália Rodrigues (1939-1949), com orientação de Salwa El-Shawan Castelo Branco e coorientação de Rui Vieira Nery.

Bio facultada por Teresa Gentil, publicada na Meloteca a 7 de março de 2024

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