Sílvia Mateus

Bio+

Micro-sítios Meloteca
Clique para criar o seu micro-sítio

Sílvia Mateus

Soprano

Sílvia Mateus nasceu em Salzburgo no seio de uma família em que os progenitores são os dois cantores líricos. Iniciou o estudo da música aos 3 anos estudando violino, piano, órgão de tubos, harpa até que aos 17 anos escolheu o canto como o seu instrumento.

Concluiu o mestrado de Music Theatre Studies da Universidade de Sheffield de Inglaterra e o Curso Superior de Canto do Conservatório Regional de Gaia.

Fez cursos de pós-graduação em Técnica Vocal e Interpretação de Lied, Oratória e Ópera com Paul Schilhawsky, Willma Lipp, Illeana Cotrubas, Charles Spencer, Jane Manning etc e Body Mapping and Alexander Technique do National American Teachers Society da Universidade do Colorado, em Boulton, nos U.S.A.

Foi primeiro prémio do Concurso Nacional de Canto Luísa Todi em 1993 e 1º prémio do Concurso Nacional da Juventude Musical Portuguesa 1988.

Na ópera, para além de outros, representou as seguintes personagens: Rainha da Noite, na Flauta Mágica de Mozart; D. Anna, em D. Giovanni de Mozart; Violetta, na La Traviata de Verdi; Lucy, em The Telephone de Menotti; Enfant, em L’Enfant et les Sortilèges de Ravel; Ascagne, em Les troyens de Hector Berlioz; Professora, em O Cábula de Fernando Correia de Oliveira; Mary Turner, em Of Thee I Sing de Gerschwin; Aninhas, em O Doido e a Morte de Alexandre Delgado; Cupido, em Orphée aux enfers de Offenbach; Gianetta, em L’elisir d’amore de Donizetti; Belinda, em Dido e Aeneas de Purcell; Primeira Bruxa, em Dido e Aeneas de Purcell.

Na Oratória salientam-se, para além de outros, Requiem, Missa da Coroação, Missa em Dó m e Exultate Jubilate, de Mozart; Requiem Alemão, de Brahms; A Criação, de Haydn; Requiem À Memoria do Infante, de Cónego Ferreira dos Santos; O Messias, de Handel; Magnificat, de Bach ; Elias, de F. Mendelssohn; Te Deum de Silva Leite; Missa em Lá b, de Schubert; Missa Solene, de Rossini; Oratória de Natal, de Saint-Saens.

Na Música Contemporânea salienta-se Miss Donnithorne’s Maggot, em Miss Donnithorne’s Maggot de Peter Maxwell Davis; Sequenza III de Luciano Berio; Três canções breves para canto e guitarra do Obscuro domínio de Eugénio de Andrade, de Clotilde Rosa; Mar de Setembro de Fernando Lopes Graça; À flor das águas verdes…, de Jorge Peixinho; …Meu País de Marinheiros, Requiem pelas vitimas do fascismo em Portugal de Fernando Lopes Graça.

Cantando Lied ou Canção frequentemente cruzou todos os estilos musicais realçando-se os concertos com orquestra de Wesendonck lieder de Wagner, As sete canções populares espanholas de Manuel de Falla, Rückert lieder de Mahler e em Sinfonia salientam-se as interpretações na 9ª Sinfonia e Egmont, de Beethoven; Triunpf der Empisamkeit, de Ernest Krenet.; e 4ª Sinfonia de Mahler.

Em estreia Mundial cantou Requiem À Memoria do Infante, de Cónego Ferreira dos Santos, no Mosteiro da Batalha; Poemas de Sophia de Mello Breyner de João Madureira, no Teatro da Cornucópia, em Lisboa; Inês – Ciclo para Soprano e Instrumentos de João Heitor Rigaud, Alcobaça. MMMMMMMMM e Flor de Amor de Carla Oliveira, Espinho. E/ou em Primeiras Audições em Portugal cantou Coração Habitado de Eugénio de Andrade por Jorge Peixinho, Porto. Escena de la Ynes de Castro de Boccherini, Alcobaça. Cena e ária Non parventar mia vita de Carl Maria von Weber, Alcobaça. Te Deum de Silva Leite (1ª audição depois de cem anos), Porto.

Gravou Lopes Graça e Jorge Peixinho como solista no Grupo de Música Contemporânea, edição da Numérica. Requiem à Memória do Infante de Cónego Ferreira dos Santos, edição Numérica. Matutino dei Morti de Bontempo, edição Naxus. Natal Português, vários compositores, edição Numérica. La Musica Portoghese Antica e Moderna nel Panorama Europeo, edição Synthgma Musicum. Requiem pelas vitimas do fascismo em Portugal de Fernando Lopes Graça, com direcção de Mário Mateus, edição Numérica.

Trabalhou com diferentes Maestros salientando-se Sir Neville Marriner, Omri Hadari, Michaell Zilm, Cónego Ferreira dos Santos, José Ramon Encinar; Frédéric Chaslin, Ivor Bolton, José Iglésias Carnot e Mário Mateus.

Trabalhou nas principais salas de espectáculos e instituições portuguesas como Teatro S. Carlos, Centro Cultural de Belém, Casa da Música, Teatro Rivoli, Coliseu do Porto, Teatro Carlos Alberto, Teatro S. Luís, Teatro Camões, Etc. Actuou no estrangeiro em diferentes países como Espanha, Inglaterra, Alemanha, Áustria, Itália, Brasil, China, Suécia, El Salvador, Venezuela, Índia, etc.

Recentemente editou uma partitura, Brites de Almeida, para voz e percussão, com composição sua autoria de uma Ópera monólogo a partir de um libreto original.

Actualmente é professora das classes de Canto e de Interpretação Cénica da Escola Superior de Música de Lisboa.

Partilhe
Share on facebook
Facebook