Salvador Sobral, voz

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Salvador Sobral

Voz

Durante o tempo que viveu nos Estados Unidos e em Barcelona, onde estudou na prestigiada escola Taller de Musics, Salvador Sobral desenvolveu vários projectos musicais: compôs para si próprio mas ao mesmo tempo criou performances arrojadas à volta da figura de Chet Baker, bebeu da bossa-nova e trouxe às suas canções as doces sonoridades da América Latina.

Excuse Me, o seu disco de estreia, é o resultado dessas viagens e das influências que o cantor recebeu das suas inspirações musicais de sempre, que partem do jazz para o mundo e que agora nos convida a escutar.

O disco tem a co-produção musical do pianista Júlio Resende, do talentoso compositor venezuelano Leonardo Aldrey e do próprio Salvador Sobral.

Maioritariamente composto por temas originais da autoria de Salvador Sobral e Leo Aldrey, não faltam dois standards de jazz com que o músico assume a forte influência desta estética no seu percurso. Um dos temas originais é de Luísa Sobral, que o compôs para o irmão a quem ouvia cantar compulsivamente temas de Chet Baker: “I might just stay away” remete-nos para o universo do cantor e trompetista norte-americano.

Ao longo da narrativa do disco encontramos um bolero do pianista cubano Bola de Nieve que retrata uma paixão imensa de Salvador Sobral pelos dialectos hispânicos e em particular pela América Latina. Ainda pelo sul da América, mas agora em português, o cantor apresenta-nos um doce tema do bahiano Dorival Caymmi, sobre quem Caetano Veloso referiu “que cada canção sua era uma jóia perfeita”.

Com créditos já provados na cena musical portuguesa, Salvador integrou a programação de um dos mais relevantes festivais urbanos de música em Portugal, mesmo antes de lançar este seu primeiro álbum: o Vodafone Mexefest, de onde recolheu as mais generosas críticas.

Neste ano de 2016, depois de ter esgotado duas datas no São Luiz Teatro Municipal de Lisboa, apresentará “Excuse Me” no EDP Cool Jazz, festival por onde já passaram nomes como Caetano Veloso e Gilberto Gil, Norah Jones, Herbie Hancock ou Melody Gardot.

Em 2017 venceu o Prémio Eurovisão da Canção.

2016

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