O tenor português Rodrigo Carreto é um dos laureados da 11ª edição do “Le Jardin des Voix” com uma digressão internacional pela Europa, EUA e Canadá na temporada 2023/24 com o ensemble francês Les Arts Florissant, William Christie e Paul Agnew.

Foi aceite no “2021 Bach Young Soloists” do Collegium Vocale Gent sob a direcção de Phillippe Herreweghe, com quem trabalha desde a temporada 2021/22 em numerosas digressões e concertos.

Carreto foi galardoado com o 3º prémio no “2021 American Music Talent Competition”.

Uma grande versatilidade permite a Rodrigo Carreto cantar obras do Barroco ao século XXI. Tem-se dedicado sobretudo à interpretação dos papéis de evangelista das Paixões e outras obras-primas de J. S. Bach, do repertório barroco francês de Haute-Contre, bem como de ciclos românticos de lieder alemães e outras obras de vulto como o Requiem e Missa em Dó menor de Mozart, A Criação de Haydn, Paulus e Lauda Sion de Mendelssohn, Missa de Santa Cecília de Gounod, Oratório de Natal de Saint-Saëns e Cantata Misericordium de Britten.

Apresenta-se regularmente como solista com a Capriccio Barockorchester e La Chapelle Ancienne e em 2019 fez a estreia moderna do Te Deum com a Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do Teatro Nacional de S. Carlos.

Em 2021, juntamente com Os Músicos do Tejo, Rodrigo Carreto apresentou em Lisboa a cantata Pyrame et Thisbé. Em 2020, foi convidado a cantar na classe de alto aperfeiçoamento da Internationale Bachakademie Stuttgart onde interpretou, entre outras obras, a Cantata Klagt, Kinder, klagt es aller Welt BWV 244a com o JSB Ensemble sob a direcção de Hans-Christoph Rademann.

Para além do Collegium Vocale Gent sob a direcção de Philippe Herreweghe, Rodrigo Carreto faz parte do grupo de cantores do Schweizer Vokalconsort sob a direção de Marco Amherd e tem cantado regularmente com outros agrupamentos internacionais como La Capella Nacional de la Catalunya e Jordi Savall, J. S. Bach-Stiftung e Rudolf Lutz, La Cetra Barockensembles e Andrea Marcon, Chœur de Chambre Namur e Leonardo García Alarcón e La Grande Chapelle e Albert Recasens e o Coro Gulbenkian, onde trabalhou regularmente com Michel Corboz, Paul McCreesh e Lorenzo Viotti, bem como em projectos com Ton Koopman, Gustavo Dudamel, David Afkham, John Nelson e Alain Altinoglu.

No domínio da ópera, Rodrigo Carreto cantou os papéis de Spoletta em “Tosca” de G. Puccini no Lisbon OPERAFEST 2020 com o Ensemble MPMP, Belfiore em “La Finta Giardiniera” de W. A. Mozart sob a direcção de Johannes Schlaefli e Annette Uhlen no Theater der Künste Gessnerallee, Zurique Maio 2021, entre outros. Em 2021 actuou e gravou como D. Fuas em “As Guerras do Alecrim e da Manjerona”, no CCB em Lisboa.

Rodrigo Carreto tem uma vasta experiência em concertos e festivais por toda a Europa e outros países, incluindo Portugal, Suíça, Bélgica, França, Alemanha, Áustria, Polónia, Holanda, Espanha e China, tendo actuado em palcos de prestígio como a Berliner Philharmoniker e a Elbphilharmonie, a Philharmonie Paris, o Auditório Nacional de Música.

Após concluir a licenciatura em Direção Coral e Formação Musical na Escola Superior de Música de Lisboa, na sua cidade natal, e de estudos vocais com Joana Nascimento, Rodrigo Carreto mudou-se para a Suíça, onde concluiu com distinção e excelência o Mestrado em Performance de Canto, sob a orientação de Scot Weir.

Continua o seu desenvolvimento musical e técnico em paralelo com a orientação do barítono britânico Peter Harvey e do tenor americano Andrew Owens. Participou em workshops e masterclasses com cantores de renome internacional como Barbara Hannigan, Robert Murray, Dame Emma Kirkby, Margreet Honig, Peter Kooij, Yvonne Naef, Jill Feldman, Geert Smits, Lothar Odinius, Flavio Ferri-Benedetti e Xavier Moreno.

Fonte: Rodrigo Carreto, 30 de agosto de 2023