Ricardo Costa
Trompa
Natural da Freguesia de Junqueira, Concelho de Vale de Cambra, Ricardo Costa principiou os estudos musicais com o Maestro Paulo Almeida, na Banda Musical Flor da Mocidade Junqueirense, onde já foi distinguido pelo seu esforço, empenho e dedicação demonstrado à instituição.
Começou por aprender Trompete, mais tarde Percussão e finalmente optou pela Trompa. Iniciou a sua Formação, com 12 anos, na Academia de Música de Vale de Cambra. Em 2008, foi admitido na Escola Profissional de Música de Espinho onde concluiu o Curso Básico de Instrumento e o Curso Profissional de Instrumentista de Sopro e Percussão.
Prosseguiu os estudos no Ensino Superior, na Universidade de Aveiro, onde concluiu a Licenciatura em Música e o Mestrado em Ensino de Música.
Ao longo do seu percurso integrou na Classe de Trompa dos Professores Bernardo Silva, Dario Ribeiro, Hélder Vales e Nuno Costa. Participou em classes de aperfeiçoamento orientadas por professores e trompistas de renome como Ab Koster, Abel Pereira, Bernardo Silva, Bruno Rafael, Frodis Ree Wekre, Hélder Vales, Hermann Baumann, Jonathan Luxton, José Vicente Castelló, Jasper Waal, Javier Bonet, Juan Manuel Gomez, Marie-Luise Neunecker, Nury Guarnaschelli, Radovan Vlatković, Ricardo Matosinhos, Rodolfo Epelde, Sören Hermansson entre outros. Participou em todas as edições do Festival Trompas Lusas como Participante Ativo.
Colaborou com Orquestra Clássica de Espinho, com a qual se apresentou a Solo em 2013. É Músico da Orquestra Filarmónica Portuguesa. É regularmente convidado a colaborar com a Orquestra Filarmonia das Beiras, e já se apresentou como músico convidado na Orquestra Sinfonietta (Porto), Orquestra Juvenil de Viseu, Orquestra Clássica do Centro, Orquestra Gulbenkian e na Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música.
Colaborou com outros agrupamentos de referência como a Orquestra e Banda Sinfónica de Jovens de Santa Maria da Feira e a Banda Sinfónica ARMAB. Destaca-se a sua colaboração com a Orquestra Sinfónica da Juventude de Bremen (Alemanha) sob direção do Maestro Stefan Geiger, onde só integraram 12 portugueses.
Foi admitido, em 2016, como aluno reserva na Orquestra Jovem da Sinfónica da Galiza (Espanha), que viabilizou a sua colaboração com a Orquestra Sinfónica da Galiza sob direção do Maestro Jesús Lopés Cobos.
Teve oportunidade de trabalhar com os Maestros Andrew Gourlay, Andreas Weiß, André Granjo, António Vassalo Lourenço, António Victorino d’Almeida, Avelino Ramos, Carlos Marques, Cláudio Ferreira, Claude Villaret, Jean-Marc Burfin, Leandro Alves, Paulo Martins, Pedro Neves, Rui Pinheiro, Valdemar Sequeira entre outros.
Foi premiado em várias edições do Concurso Internacional de Instrumentos de Sopro «Terras de La Salette» sendo de destacar a sua participação em 2014, onde recebeu o 1oPrémio do Escalão Sénior. Foi membro fundador do Quarteto Giocoso (Finalista do Concurso Prémio Jovens Músicos (2013) na Categoria de Música de Câmara-Nível Médio) e do Quarteto Unleashed Horns (3º Prémio no Concurso Trompas Lusas (2014)). Foi também membro fundador do Cinematic Horn Ensemble (2017).
Ricardo Costa é responsável pela disciplina de Trompa junto de várias Escola de Música de Bandas Filarmónicas. É regularmente convidado para integrar em projetos de Música de Câmara, e também como orientador de naipe em Estágios de Orquestra de Sopros para jovens instrumentistas. Desempenhou funções como docente substituto na Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra. É professor no Agrupamento de Escolas Amadeo Souza Cardoso, que tutela o projeto Orquestra Energia de Amarante e docente substituto na Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra.
[ Músicos naturais de Vale de Cambra ]
Bio facultada por Ricardo Costa e publicada na Meloteca a 05 de fevereiro de 2021