Quarteto Contratempus
Agrupamento
O Quarteto Contratempus foi fundado em 2008 na ESMAE, enquanto os seus membros fundadores eram estudantes, tendo posteriormente transposto o espectro académico para assim poder fazer chegar a um público mais alargado esta arte sublime que é a música.
Tem uma formação pouco comum, sendo composto por Soprano, Clarinete, Violoncelo e Piano, representando assim a voz, os sopros, as cordas e a grande orquestra, apresentando assim a possibilidade de um amplo jogo de cores disponibilizado pelos timbres contrastantes dos instrumentos e tornando assim esta formação especial.
Trabalhou com Jaime Mota, Hugues Kesteman, Olga Pratz, Cláudia Marisa e Catarina Costa e Silva. Trabalha regularmente com António Durães.
A sua missão é Valorizar a investigação e experimentação artística como prática inovadora do desenvolvimento e conhecimento, através do uso de tecnologia em Ópera de Câmara Multimedia e música de câmara, envolvendo as comunidades, e aumentando o espólio de música de compositores portugueses, divulgando a música contemporânea pelo mundo.
Apresentou-se já em várias Salas de Espectáculos e Festivais de Música em Portugal, Espanha e Brasil, tendo os seus espetáculos uma média de 10 apresentações por produção.
Obras estreadas música de câmara:
Semana Profana – Fernando Lapa (2009)
Destinos – Fernando Lapa (Obra dedicada ao Quarteto Contratempus e estrada em 2009)
O Escuro silêncio da Chuva – Daniel Moreira (2013)
Viagem Interior – Sérgio Azevedo (2013
Em 2011 iniciou o projecto Domitila em cooperação com o compositor Brasileiro João Ripper, que ainda não apresentou em Portugal.
A partir de 2014 o QC sentiu necessidade de ir mais além e passou a encenar as obras que interpretava, passando a produzir espetáculos de Ópera de Câmara com forte componente tecnológica – Ópera de Câmara Multimedia.
Estreias de Ópera:
A Querela dos Grilos – Fátima Fonte/Tiago Scwabl (2014)
Os dilemas dietéticos de uma matrioska do meio – Nuno Côrte-Real/Mário Alves (2016)
As Sete Mulheres de Jeremias Epicentro – Jorge Prendas/Mário Alves (2017)
Esta última é uma Ópera cómica multimédia que faz uso de tecnologia multimédia interativa vestível (criado em contexto laboratorial na FEUP) pelos intérpretes com capacidade para manipular em tempo real som e imagem.
Em 2018 o Quarteto foi distinguido com o 3º Prémio Nacional de Indústrias Criativas (promido pelo Grupo Super Bock/Serralves) e Prémio BfK (promovido pela ANI – Agência Nacional de Inovação).
Próximas estreias:
Variações a partir de um coração – Divertimento para um quarteto contratempos – Fernando Lapa / Eduarda Freitas (Setembro 2018)
Ninguém & Todo-o-Mundo – Daniel Moreira / Edward Abreu (como convidados – 2018)
Simplex – Telmo Marques / José Topa e Carlos Tê (2019)
O Quarteto é apoiado pela Direção Geral das Artes, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação GDA, e tem parceria com o Teatro Municipal do Porto.