Pedro Junqueira Maia

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Pedro Junqueira Maia

Composição

Pedro Junqueira Maia nasceu no Porto, em 1971. Fez os estudos primários e secundários em Braga, e iniciou a aprendizagem musical em Piano e Formação Musical com João Pires, em 1987.

Seguiu estudos em Harmonia e Piano Jazz com Manuel Beleza, que prosseguiu com George Letellier, no Porto, de quem recebe as primeiras lições de Composição e Orquestração.

Ingressou no Curso de Composição da Escola Superior de Música do Porto, onde estudou com Cândido Lima, Álvaro Salazar, Filipe Pires e Virgílio Melo, vindo a concluir, na congénere lisboeta, o Curso Superior de Composição, com Christopher Bochmann, António de Sousa Dias e António Pinho Vargas, entre outros.

Participou em seminários e cursos vários com Emmanuel Nunes, Aldo Brizzi, Phil Markovitz, David Liebman (Lisboa), Jean-Claude Risset, Philippe Boivin, Klaas de Vries (Porto), Brian Ferneyhough, Pierre Boulez, Marc-André Dalbavie, Jonathan Harvey, Roger Reynolods (IRCAM/Paris).

Paralelamente, frequentou os cursos de Pintura e de História da Arte no século XX da Sociedade Nacional de Belas Artes de Lisboa (com Gonçalo Ruivo e Cristina Tavares, respectivamente).

Com trabalhos apresentados por todo o País (Aveiro, Braga, Castelo de Paiva, Évora, Lavra, Lisboa, Porto, Póvoa de Varzim, Vila Nova de Gaia, Vila Real, Tomar, etc.), assim como no estrangeiro (África do Sul, Alemanha, Bélgica, Brasil, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Inglaterra, México), a sua produção musical assenta num trabalho em que a procura da integração entre elementos improvisados e aqueles estritamente escritos, é constante.

De raiz modal, socorre-se recorrentemente de sonoridades densas, de textura rugosa e em perpétuo movimento, assim como da intenção de um gesto que possua um conteúdo tão significativo quanto o seu envolvente.

Paralelamente à actividade de compositor, Pedro Junqueira Maia fundou, em 2001, o Atelier de Composição, associação para a qual coordena várias publicações, desde livros, partituras, registos áudio e vídeo, bem como organizado concertos, conferências, exposições e encontros vários com, e sobre, os compositores portugueses contemporâneos. É director de publicação das edições do mesmo, nomeadamente da colecção de livros Compositores Portugueses Contemporâneos, com volumes já lançados sobre Cândido Lima, João Pedro Oliveira, Álvaro Salazar, Filipe Pires, Christopher Bochmann e Fernando Lopes Graça. Série bastante elogiada pela crítica da especialidade, à altura do seu lançamento, como: ‘’…aproximação plural à obra musical, …contribui para melhor integração da música na vida das pessoas nela interessada.’’ (Mil Folhas, Público, 22.05.2004).

Com números sobre Armando Santiago, Luís Antunes Pena e Isabel Soveral em fase de produção, prepara igualmente a edição em livro dos escritos dos compositores portugueses contemporâneos, abordados na colecção homónima.

No campo editorial, foi ainda director musical da Águas Furtadas – Revista de Literatura, Música e Artes Visuais, onde divulgou trabalhos teóricos (ensaios, análises e obras musicais em partitura) e práticos (interpretações com gravação em CD incluso), dos estudantes e professores de música em Portugal.

Foi coordenador do “Memorando Lopes-Graça” – um festival para comemoração do centenário do nascimento do compositor português levado a cabo em Vila Real e Santa Marta de Penaguião (1.º lugar /ex-aequo/ nos concursos de 2006 do IA/Ministério da Cultura) e co-director artístico dos “Reencontros de Música Contemporânea 2017” (apoio DGArtes/Ministério da Cultura).

É coordenador da série discos de vinil da editora Grama, Porto.

Foi curador da componente erudita da exposição “Musonautas, Visões e Avarias – 5 Décadas de Inquietação Musical no Porto” (Galeria Municipal do Porto, Set-Nov. 2018). Foi co-cordenador da edição do catálogo da referida exposição.

Fez notas de programa sobre música portuguesa para várias instituições, nomeadamente para o núcleo de Jornalismo Académico do Porto, para a Oficina Musical, para o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa e para a Casa da Música.

Pedro Junqueira Maia escreveu recensão crítica do Musica Viva 2008 para Revista de Ciência e Tecnologia das Artes do CITAR, Universidade Católica.

Colabora regularmente com a Oficina Musical, de Álvaro Salazar, na organização de concertos e eventos vários. Prepara a publicação em livro do registo de actividades levado a cabo pela associação, ao longo dos 40 anos de existência.

Presentemente conclui Doutoramento na Universidade Católica Portuguesa, Porto, com tese sobre os grupos portugueses de música contemporânea fundados pelos compositores da geração de 60 – Grupo de Música Contemporânea de Lisboa/Jorge Peixinho, Grupo Musica Nova/Cândido Lima, Oficina Musical/Álvaro Salazar, ColecViva/Constança Capdeville (bolseiro Fundação para a Ciência e Tecnologia).

É professor de Análise Musical no Departamento de Música do Instituto de Letras e Ciências Humanas da Universidade do Minho, em Braga.

[ Bio facultada por Pedro Junqueira Maia e publicada na Meloteca a 04 de outubro de 2019 ]

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