Músico português especializado em Saxofone, Paulo Gonçalves nasceu em Braga em 1991, e reside em França. Iniciou os estudos musicais aos 11 anos nos instrumentos de Acordeão Diatónico e Piano, com ingresso nos estudos na variante de formação vocacional em Saxofone, em 2007, na Academia Valentim Moreira de Sá, atual Conservatório de Guimarães.

Licenciado em Música na Área de Especialização em Saxofone pela Universidade de Aveiro, frequentou adicionalmente o primeiro ano de Mestrado em Performance na mesma Universidade.

No percurso académico, trabalhou com professores Henrique Portovedo, Fernando Ramos, Luís Ribeiro e Fernando Ribeiro.

Alargou os seus conhecimentos com participação em várias classes de aperfeiçoamento com Filipe Belijar, Marcus Weiss, Otis Murphy, Johan Van Der Liden, Andy Scott, Nacho Gascón, Alvaro Collao León, Cristophe Grèzes, Rodrigo Villa, Joe Murphy, Francisco Martinez, Francisco Ferreira, João Pedro Silva.

Ao nível profissional e formativo, ao longo destas duas décadas, esteve envolvido em vários projetos de música de conjunto, orquestra, estágios, ensembles, música de câmara, bem como workshop de direção. Foi músico residente e solista na Banda dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso, sob regimento do professor Fernando Ribeiro.

No âmbito de experiência em ensino, quer em Portugal como em França, em Saxofone e Acordeão Diatónico, lecionou em escolas de Música, tal como em Póvoa de Lanhoso, Braga, Aveiro, Viseu, incluindo escolas de bandas filarmónicas, a vários ciclos de ensino, inclusive pessoas com necessidades especiais do foro neurológico.

Destaca-se ainda o trabalho como técnico de som e técnico de produção de concertos, em empresas externas e ao nível particular, para artistas e grupos de música tradicional.

Em termos de participações realça-se o Guinness World Records em 2005 de Acordeão Diatónico em Portugal, o 6th Manhattan International Music Competition 2022 Estados Unidos.

No universo do acordeão diatónico, destacam-se várias estreias de arranjos pelo próprio, no sentido de evoluir na disrupção da perspetiva geralmente associada à limitação deste instrumento, tais como: Czardas (2019), Yann Tiersen Rue des Cascades (2020), Tico Tico no Fubá (2021), Música Tradicional Portuguesa (2021-2022), Fulmine (com arranjo e produção orquestral de Hugo Correia – 2022), Mozart, Sonata for two pianos (2023). Em 2024 é o lançamento de mais uma peça, que à semelhança, irá além do alcançado individualmente e além do tendencialmente esperado no universo do Acordeão Diatónico.

Bio facultada por Paulo Gonçalves publicada a 21 de setembro de 2023

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