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Paulo Curado
Flauta transversal . Saxofone . Jazz
Natural de Espinho, o saxofonista e flautista Paulo Curado (1960-2024) teve uma carreira musical notável que abrangeu quatro décadas. Explorou diversos géneros musicais, incluindo jazz, música improvisada e música popular portuguesa. Faleceu aos 63 anos devido à doença de Huntington, doença genética e sem cura.
Estudou na Academia de Amadores de Música, no Conservatório Nacional e na Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal. A sólida formação permitiu-lhe explorar com mestria diferentes estilos musicais.
Na década de 1980, fez parte de grupos que acompanharam artistas como Janita Salomé, José Mário Branco e Júlio Pereira.
Gravou em discos de José Afonso e Jorge Palma. A sua habilidade como flautista também foi evidenciada no histórico concerto de Carlos Paredes no Teatro de São Luiz, em 1992.
Paulo Curado participou de vários projetos de jazz, incluindo:
- O Lugar da Desordem (1995): trio com Bruno Pedroso na bateria e Pedro Gonçalves no contrabaixo.
- The Implicate Order/at Seixal (2001): Colaboração com músicos como Steve Swell, Ken Filiano, Lou Grassi e Rodrigo Amado.
- LIP: Dirigido por Rodrigo Amado.
- Sonografias: Projeto com o desenhador António Jorge Gonçalves.
- As Sete Ilhas de Lisboa: Trio com João Paulo Esteves da Silva (piano) e Bruno Pedroso (bateria).
Além da sua atuação como músico, Paulo Curado compôs para teatro, dança, cinema de animação e música infantil. Foi co-autor do projeto Bom Dia Benjamim e das músicas do CD O Estranho Caso dos Sons Marados.
Paulo Curado era pai do músico e compositor Miguel Sobral Curado.
Bio inserida na Meloteca a 07 de março de 2024
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