Orquestra Clássica do Centro
Orquestra
A Orquestra Clássica do Centro (OCC) apresentou-se pela primeira vez, enquanto orquestra profissional, em Dezembro de 2001, na altura com 25 elementos e com a denominação de Orquestra de Câmara de Coimbra.
Considerada de superior interesse cultural pelo Ministério da Cultura, encontra-se abrangida desde então pela Lei do Mecenato Cultural (actual Estatuto dos Benefícios Fiscais).
Em 2002, a Orquestra passou a ser composta por 32 elementos, sendo esta a sua actual constituição. Em 2004 alterou a sua designação para Orquestra Clássica do Centro.
Do seu historial destacam-se os concertos que tiveram lugar em monumentos arquitectónicos e o alargamento da sua actividade a outros municípios e distritos, para além de Coimbra. Passou ainda a contar com o contributo solístico e de regência de notáveis figuras do nosso panorama musical, encontrando também meios para, pontualmente, produzir concertos com uma densidade tímbrica e orquestral sinfónica. Também tem vindo a multiplicar a actuação de formações de câmara (trios, quartetos e quintetos, entre outras), disponibilizando assim um leque variado de programas/repertórios, em função das circunstâncias e/ou locais.
Ao longo destes anos, a OCC tem realizado o seu trabalho ininterruptamente. Tem organizado concursos, conferências e festivais, e diversas iniciativas sobre a temática da guitarra portuguesa, valorizando-a e promovendo-a enquanto instrumento solista de orquestra, com especial destaque para os Encontros Internacionais da Guitarra Portuguesa, iniciados em 2007 com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos. Em Maio de 2014, deslocou-se a Cabo Verde a convite do Ministro da Cultura de Cabo Verde, Mário Lúcio de Sousa, que declarou a Orquestra, além de “fundadora da Orquestra Nacional de Cabo Verde”, como sendo parte integrante desta. Em 2015 assinou também um protocolo de colaboração com o Centro de Estudos da Morna que tem como principal intuito divulgar a Morna como património cultural da Lusofonia.
Em Janeiro de 2016, a OCC actuou na cerimónia de inauguração do Museu do Tarrafal. Editou vários CDs, dos quais se destacam Cantar Coimbra 1 e 2, a Suite Sinfónica Aeminium, Em Memória da Madrugada ou Viagens no Imaginário da Morna. Editou livros como As Primaveras, de Francisco Martins, e Cesária – A rota da Lua vagabunda, da autoria de Tchalê Figueira e Vasco Martins, sobre Cesária Évora.
Enquanto associação, a OCC tem ainda a responsabilidade da gestão cultural do Pavilhão Centro de Portugal (local da sede da OCC). Fomentar a cultura musical, dimensionar a vertente pedagógica e conferir apetência para ouvir e apreciar música erudita têm sido e continuarão a ser os objectivos deste projecto. A Orquestra Clássica do Centro conta com o apoio institucional da Câmara Municipal de Coimbra, e tem como Mecenas plurianuais a Caixa Geral de Depósitos e a EFAPEL. Tem protocolos assinados com várias câmaras municipais, escolas de música e outras instituições como sejam a Universidade de Coimbra, o IPC, o ISCAC ou a ESART. Tem o apoio dos periódicos As Beiras, Diário de Coimbra e Notícias de Coimbra, da RTP e da Antena 1, para além de empresas como Critical Software, ISA, ASCENDUM e PLURAL.
Em Fevereiro de 2016, além da sua direcção artística geral, apresentou a direcção artística estratégica de que fazem parte nomes como Vasco Martins, Luís Tinoco, Mário Alves ou Marina Pacheco. É maestro titular desta orquestra José Eduardo Gomes. Desde Setembro de 2015, tem o estatuto de ONG para o Desenvolvimento.
2017