Nuno Santos Dias
Piano
Natural da Covilhã, Nuno Santos Dias iniciou os estudos musicais no Conservatório Regional de Música da Covilhã em 1984, terminando o Curso Complementar de Piano em 1995. Nesse ano ingressa na Escola Superior de Música de Lisboa, onde estudou nas classes das professoras Tânia Achot (piano) e Olga Prats (música de câmara), finalizando o Curso Superior de Piano em 1999.
Posteriormente estuda na Royal Scottish Academy of Music and Drama, em Glasgow, obtendo o Post Graduate Diploma in Music Performance em Piano Ensemble em 2000.
Em 2004 conclui a licenciatura em Ciências Musicais na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Em 2007 iniciou o Mestrado em Piano na Universidade de Évora, onde estudou com o pianista António Rosado.
Em 2011 concluiu, na Universidade Aberta, o Curso de Profissionalização em Serviço, na disciplina curricular do ensino vocacional de música – Piano.
Ao longo da sua formação participou em vários cursos de aperfeiçoamento pianístico, trabalhando com os professores Jorge Moyano, Miguel Henriques, Vitalij Margulis, Vitalij Dotsenko, Constantin Sandu, John Streets e Helen Yorke.
Como pianista tem desenvolvido a sua actividade artística entre recitais de música de câmara, a improvisação livre em diferentes formatos e, mais recentemente, como membro da banda Slow is Possible.
Na música de câmara destacam-se a colaboração com a Companhia Nacional de Bailado em apresentações no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém em 1999, e a realização de um ciclo de concertos, com o flautista Burak Besir, no Festival Internacional de Música da Primavera, no Chipre, em 2000. Em 2007 apresentou-se em recital com o soprano Filipa Lã no Teatro-Cine da Covilhã.
Em 2009, no âmbito do 7º Concurso de Instrumentos de Arco Júlio Cardona, apresentou-se em recital com o violoncelista Filipe Quaresma no Foyer do Teatro-Cine da Covilhã, numa tertúlia evocativa da memória de Guilhermina Suggia. No mesmo ano, inserido no festival Maio Music’all, apresentou-se em recital com o tenor Paulo Ferreira no Teatro-Cine da Covilhã. Em 2012, 2013 e 2014 apresentou-se no Teatro Municipal da Guarda, no Ciclo de Música Contemporânea da Guarda, com a formação Síntese – Grupo de Música Contemporânea.
Como improvisador, tem mantido uma colaboração estreita com o músico João Clemente, mentor do colectivo Salad Ensemble, com o qual se apresentou na Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão, em 2010 e 2011, e no Cine-Teatro Avenida em Castelo Branco em 2012, com os projectos The Thing About Silence, Playground – The Dephts of the Sea e Why Flamingos Fly. Em 2013, na Quadragésima – Ciclo de Tradições da Quaresma e Semana Santa do Concelho do Fundão, colaborou na estreia do Poema Litúrgico A Eterna Vida do Mundo do compositor João Clemente. Ainda com a colaboração de João Clemente, grava em 2011 a banda sonora original Granito para a curta-metragem Matriz de Rui Oliveira. Em 2012 participou na gravação do álbum Goetia, projecto de João Clemente, em sessões a solo, em duo e em trio, com membros do colectivo Salad Ensemble.
Com os Slow is Possible apresentou-se, entre 2015 e 2016, em concertos no V Ciclo de Jazz da Amadora, no Festival Materiais Diversos em Minde, no Teatro Viriato em Viseu, no Teatro Académico Gil Vicente em Coimbra, no Cine-Teatro de Pombal, no Ciclo “Jazz +351” no Pequeno Auditório da Culturgest em Lisboa, no 13º Festival de Jazz de Portalegre, na 14ª Festa do Jazz do São Luiz na Sala Mário Viegas em Lisboa, no Ciclo de Jazz “Spring ON!” na sala 2 da Casa da Música no Porto, na 25ª Edição do Jazz no Parque na Fundação de Serralves no Porto, no New Hand LAB na Covilhã e na SMUP – Sociedade Musical União Paredense.
Professor de piano no Conservatório Regional de Música da Covilhã desde Setembro de 2000, colabora como pianista acompanhador na EPABI – Escola Profissional de Artes da Covilhã.