Miguel Calado, tenor

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Miguel Calado

Tenor

Miguel Calado, tenor português, nasceu em 1950 em Lisboa. Iniciou os estudos musicais aos 6 anos com a professora de piano Virgínia Gomes de Amorim. Em 1970 entrou para o Coro da Universidade de Lisboa, onde esteve até 1973, tendo participado em vários festivais e concertos, nomeadamente em França, Alemanha, Áustria, Suíça e Espanha.

Em 1973 entrou para o Conservatório Nacional de Música de Lisboa onde frequentou a classe de canto da professora Joana Silva, tendo sido bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. No mesmo Conservatório representou em 1975 o papel de D. Basílio na ópera “As Bodas de Figaro” de Mozart.

Fez parte do Octeto de Madrigalistas do Conservatório Nacional com o qual se apresentou como solista tanto em gravações em disco para a editora Lusitanae Musica, como em concertos, sob a direcção do maestro Fernando Eldoro. Salienta-se a sua participação no “Encontro Mundial de Montreux” organizado pelo I.S.M.E. em 1976.

Foi membro do Coro Gulbenkian de 1973 a 1981, com ele tendo participado como solista na “Missa” de Strawinsky, em “Nuits” e “Cendrées” de Xenakis (Festival de Música Contemporânea), a última das quais com uma gravação em Paris, sob a direção de Michel Tabaschnik, e na “Fantasia Coral” de Beethoven sob a direção de Álvaro Cassuto.

Em 1976 interpretou a “Missa da Coroação ” de Mozart na Igreja de São Roque.

Em 1975 frequentou em Lucerna um Curso de Aperfeiçoamento de Técnica Vocal e Interpretação com os professores Elisabeth Grümmer e Hugo Ďiez.

Entre 1975 e 1976 participou integrado no Ensemble Vocal de Lausanne, sob a direção do maestro Michel Corboz, em concertos nos Festivais de Verão de Ansbach, Gruyères, Mazamet e Besançon.

Em 1977 e 1978 foi admitido como bolseiro nos curso de música antiga de Santiago de Compostela onde trabalhou com o Quarteto Tomás Luis de Vitória e com Angel Botia, tendo posteriormente constituído o Quarteto Renascença de Lisboa com o qual realizou alguns concertos em Lisboa.

Em 1979 foi convidado para Director Artístico do Coral Ars Nova do Centro de Cultura Popular de Sintra e mais tarde do Coro Polifónico de Almada, realizando diversos concertos em vários pontos do país, donde se salienta a participação no 3⁰ Encontro de Coros Amadores da Área de Lisboa (A.C.A.A.L.).

Em 1975 participou como solista no “Requiem op. 23, À memória de Camões” de Domingos Bomtempo, no concerto de abertura do Festival Internacional de Música da Costa do Sol, na Quinzena Musical de Vila Franca de Xira, e na Igreja de S. Vicente de Fora, com a Orquestra Sinfónica Juvenil dirigida pelo maestro Christopher Bochmann.

Desde 1980 participou assiduamente nos Cursos Internacionais de Canto e Análise Musical realizados no Palácio de Mateus com Lola Rodriguez Aragon e David Epstein.

Em 1980 obteve uma bolsa de estudo da Secretaria de Estado da Cultura para trabalhar em Paris e Madrid com a mesma professora de Canto. Em 1983 prosseguiu o seu aperfeiçoamento em Madrid com a referida professora, e trabalhou na classe de ópera com o encenador Horácio Aragon e na classe de oratória com o maestro da Orquestra Sinfónica de Madrid Odon Alonso. A partir de 1984 e depois do falecimento da sua professora continuou o seu aperfeiçoamento vocal com a professora Isabel Pénagos nos cursos de Mateus, com as professoras Helena Pina Manique e Cristina de Castro, e aulas de dicção com a professora Germana Tânger.

Em 1989 realizou diversas gravações como solista para a rádio e televisão donde se salientam a opereta “Monsieur Choufleuri” de Offenbach, e a sua participação num filme sobre a vida de Luís de Freitas Branco produzido pela RTP.

Em 1994 participou como solista no concerto de Páscoa do Festival de Almada em obras de J. S. Bach, e no ano seguinte participa no projecto Bach do maestro Francisco d’Orey, com um concerto na Cidadela de Cascais.

Em produções independentes participou como solista nas operetas “Ba-ta-clan” e “L’île de Tulipatan” de Jacques Offenbach, sob a direcção de João Paulo Santos.

Em 2007 foi convidado pelo Festival de Ópera de Óbidos para a direção do departamento de música e coordenação de coro e orquestra.

Fez parte do Coro do Teatro Nacional de São Carlos entre 1986 e 2016. Participou como solista nas óperas “Filha do Regimento” de G. Donizetti (un contadino), e “Carmen” de Bizet (Lillas Pastia).

Bio facultada por Miguel Calado, publicada a 21 de janeiro de 2024

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