Bio+
Miguel Amaral
Guitarra Portuguesa
Miguel Amaral nasceu no Porto em 1982. Começou a estudar música aos 6 anos, na classe de piano de Madalena Leite de Castro. Estudou guitarra portuguesa com Samuel Cabral e José Fontes Rocha, iniciando-se profissionalmente em 2005.
Nos últimos anos, tem-se dedicado à vertente solista da guitarra portuguesa, estudando com Pedro Caldeira Cabral. Frequentou o Curso Livre de Composição – Orquestração, leccionado por Dimitris Andrikopoulos na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto. Estuda Análise, Harmonia e Contraponto com Daniel Moreira e Composição com Dimitris Andrikopoulos.
O seu recital como solista na Casa da Música, em 2009, foi largamente elogiado pela crítica, que lhe destacou a “superioridade de execução” e o “ousado repertório”, incluindo obras de Pedro Caldeira Cabral, Ricardo Rocha e Carlos Paredes. O seu trabalho como músico profissional mereceu o aplauso público de Pedro Caldeira Cabral, em entrevista ao Diário de Notícias.
Tocou no festival dos 25 anos do Prémio Jovens Músicos, na Fundação Gulbenkian (com transmissão em directo pela Antena 2), em 2011, estreando obras de Mário Laginha, Dimitris Andrikopoulos, Daniel Moreira e Igor C. Silva. Participou como intérprete na banda sonora do documentário Nadir Afonso – o tempo não existe, de Jorge Campos, cuja música da autoria de Dimitris Andrikopoulos é a primeira banda sonora escrita exclusivamente para guitarra portuguesa e electrónica.
Em 2012 apresenta o recital Armandinho, Paredes e Rocha, no Teatro Nacional S. João, com encenação de Nuno Carinhas, onde aborda o repertório mais tradicional da guitarra portuguesa – obras de Armandinho, Carlos Paredes e José Fontes Rocha. No ano de 2013 lança o seu álbum de estreia, Chuva Oblíqua, inteiramente dedicado ao repertório solista que tem vindo a desenvolver. Nesse ano forma com o pianista Mário Laginha e o contrabaixista Bernardo Moreira o Novo Trio de Mário Laginha, com o qual gravou o disco Terra Seca, em que assina a peça “Fuga para um dia de Sol”. Em 2015, participa no Festival Culturel Maghrebian de Musique Andalouse, em Argel, com o recital Armandinho, Paredes e Rocha. Desde 2010, faz parte da orquestra do espectáculo Sombras de Ricardo Pais, ao lado de Mário Laginha, Carlos Alves, Mário Franco e Paulo Faria de Carvalho.
É licenciado em Direito pela Universidade Católica Portuguesa.