Natural de Lisboa, Marta Hugon é uma cantora portuguesa. Começou por cantar repertório clássico na adolescência. O interesse pelo jazz desenvolveu- se gradualmente e tornou-se uma paixão que conduziu à Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal. Lá conheceu os músicos com quem começaria a gravar em 2004, formando um grupo com Filipe Melo no piano, Bernardo Moreira no contrabaixo e André Sousa Machado na bateria. “Tender Trap”, o seu primeiro CD,  saiu em 2005.

Em 2004 gravou também com os Spill, grupo do guitarrista André Fernandes, o disco “Amplitude” para a editora Tone of a Pitch. Com Alexandre Camarão participou no seu álbum “The Remixes” e na compilação “Composto de Mudança”.

A sua discografia conta com 5 edições em nome próprio e várias colaborações, dentro e fora do jazz, num percurso que começa nos standards e depois se aventura na escrita de originais.

Enquanto intérprete é amante das canções e do seu lado emocional e narrativo. A crítica e o público reconhecem-lhe a maturidade da voz e da interpretação e a originalidade na escolha do repertório.

É co-criadora de Elas e o Jazz, projecto a 3 vozes com Mariana Norton e Joana Machado, homenagem aos grandes clássicos do jazz que revisita a linguagem da tradição, com harmonizações originais.

Em 2023 lançou o projecto Calíope, que pretende transformar o mito da musa inspiradora num novo mito, o da musa criadora e que reúne em disco (e em concerto) nove compositoras da língua portuguesa, para além da própria autora, como a Garota Não, Aline Frazão, Ana Bacalhau, Elisa Rodrigues, Joana Alegre, Joana Espadinha, Joana Machado e Luísa Sobral.

Marta Hugon tem atuado em diversas salas e festivais no país e no estrangeiro, como o Centro Cultural de Belém, Fundação Gulbenkian, Culturgest, Teatro São Luiz, Casa da Música, Estoril Jazz, Festival de Jazz da Alta Estremadura, EDP Cool Jazz, Bragança Jazz, entre muitos outros.

É formada em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses e Ingleses, pela Universidade Nova de Lisboa.

Lecciona na Escola de Jazz Luís Villas Boas em Lisboa.

Em 2023 revelou a sua faceta de escritora na área de ficção, editando o seu primeiro conto da Revista Literária Granta, com coordenação editorial de Pedro Mexia.

discografia

• Tender Trap (CD, Som Livre, 2005)
• story teller (CD, iPlay, 2008)
• A Different Time (CD, Sony, 2011)
• Bittersweet (2016)
• Coração na Boca (2019)
• Calíope (vários autores, 2023)

Fonte: Wikipédia