Mário Carreira
Guitarra
Mário Carreira estudou no Conservatório Nacional de Lisboa, no Conservatoire de Musique de Caen (França) e na Universidade de Évora.
Estudou com Manuel Morais (discípulo de Emilio Pujol), Louis-Marie Feuillet (discípulo de Alexandre Lagoya), Macario Santiago Kastner (1908-1992), Alberto Ponce, Hopkinson Smith, Enrico Onofri, Christina Pluhar, Jakob Lindberg e música de câmara com Marc Destrubé e o agrupamento L’Archibudelli.
Anner Bylsma, violoncelista mundialmente reconhecido escreveu a seu respeito: “Grand merci pour jouer la guitare si merveilleusement bien”.
Gravou para a RDP, RTP, Radio New-Zealand, Rádio France, France-Musiques e Teledehon (Itália) e realizou concertos em Portugal, Espanha, França, Suíça, Dinamarca, Itália e Nova- Zelândia, designadamente com a orquestra barroca Divino Sospiro, AkBarok e Extempore (NZ).
Realizou conferências com o musicólogo americano Thomas Heck (1996) e com Gerhard Penn (2017); nas Universidades de Aveiro (2009) e Évora (2001/2009), Auckland University, New Zealand (2010).
Colabora com a editora Tecla Editions de Londres e com os periódicos especializados il fronimo e GuitArt.
A partir de 1990 especializou-se no repertório do século XIX em instrumentos originais (viola francesa, terz-guitare), mantendo contactos com: Robert Spencer (1932-1997), Brian Jeffery, Thomas F. Heck, Erik Stenstadvold, Gerhard Penn, Stefan Hackl, James Westbrook, Luis Briso de Montiano, Sandro Volta e Lorenzo Frignani.
Herdeiro da “Escola de Tárrega”, Mário Carreira apresenta-se igualmente com o repertório do século XX com um repertório variado, de Tárrega a Manuel de Falla sensivelmente.
Em 2013 foi agraciado pela cidade de Bisceglie (Itália), por ocasião das comemorações do guitarrista e compositor Mauro Giuliani (1781-1829), organizado pela Associazione Storico Musicale Mauro Giuliani.
É professor de guitarra no Conservatório de Música do Porto desde 1987.
03 de novembro de 2018