Maria Ana Bobone

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Maria Ana Bobone

Fado

Maria Ana Bobone estreou-se em disco ao lado Miguel Capucho e Rodrigo da Costa Félix, em 1994 – “Alma Nova”. A segunda experiência em registo discográfico, já como única voz presente, aconteceu num projecto de Ricardo Rocha e João Paulo Esteves da Silva – “Luz Destino” – no qual o Fado se “vestiu” duma sonoridade fora do que é habitual ouvir-se neste género musical.

A fadista Maria Ana Bobone nasceu a 27 de maio de 1974.

“Nasceu no Porto em 1974. Aos 7 anos de idade começou a estudar piano e aos 12 entrou no Conservatório Nacional onde acabou por tirar o curso geral de piano e o curso de canto. Formada em Comunicação Social, pela Universidade Católica, cedo começou a cantar em público, sobretudo em coros de igreja e festas particulares e foi numa dessas ocasiões que o fadista João Braga a conheceu e a desafiou a cantar Fado.

Maria Ana Bobone estreou-se em disco ao lado Miguel Capucho e Rodrigo da Costa Félix, em 1994 – “Alma Nova”. A segunda experiência em registo discográfico, já como única voz presente, aconteceu num projecto de Ricardo Rocha e João Paulo Esteves da Silva – “Luz Destino” – no qual o Fado se “vestiu” duma sonoridade fora do que é habitual ouvir-se neste género musical. Com a guitarra de Ricardo Rocha – que também se revelou neste disco – a ocupar-se da maioria dos arranjos e o contrabaixo de Mário Franco a “colorir” uma parte dos temas, completou-se esta obra que serviu de aposta da editora independente norte-americana M.A.Recordings.

Se em “Luz Destino” Maria Ana Bobone aparece como o complemento vocal sonhado pelos autores do projecto, em “Senhora da Lapa” é ela que inspira de forma entusiástica todos os participantes no disco sendo possível afirmar que o canto de Maria Ana revela uma redescoberta da voz humana no seu estado mais puro. Ambos os trabalhos foram reconhecidos pela crítica especializada. Maria Ana conta já com uma nomeação para os “Globos de Ouro” na categoria de “Melhor Intérprete Individual” (1997) e participou em vários programas nos quatro canais portugueses de televisão. Até à data, já pisou os principais palcos de Portugal (São Luiz, São Carlos, Centro Cultural de Belém, “Palco do Fado” (Expo’ 98), Auditório da Culturgest, Auditório do Parque Palmela, em Cascais, Casino do Estoril, Coliseu dos Recreios, Aula Magna da Reitoria da Faculdade de Direito de Lisboa, Coliseu do Porto, Casino da Figueira da Foz, etc.).

Do seu palmarés internacional, constam actuações no Luxemburgo (1994), Copenhague (Dinamarca, 1996), Barcelona (Espanha, 1997), Suiça (1997), NJPAC (Newark, EUA, 1998), São Paulo (Brasil, 1999), La Baule (França, 1999), Cidade do México (México, 1999), de novo, nos E.U.A. (2000), Malmö (Suécia), Portonovo (Itália), Arzila (Marrocos) e Rotterdam (Holanda) – estas últimas em 2001.

Participou ainda em três concertos em memória de Amália Rodrigues (Casino da Figueira da Foz (Mar. 2000); Coliseu dos Recreios (Out. 2000); e escadinhas da Igreja de São Vicente de Fora (Jul. 2001) – os 2 últimos transmitidos em directo pela TVI. Também fez parte dos convidados musicais que participaram no espectáculo a propósito das comemorações dos 25 anos de Pontificado do Papa João Paulo II, para uma plateia de 40.000 pessoas.

O álbum, “100 Anos de Fado – vol. 2”, com cinco fados seus, mereceu, por parte dos nossos melhores críticos, as mais entusiásticas referências.

De assinalar a sua presença nos prestigiados Festivais de Música dos Capuchos (1999), de Monsaraz (2000), de Ancona (Itália, Junho de 2001) e da Casa de Mateus (Vila Real), em Agosto do mesmo ano.

Em 2002 apresentou uma série de 13 programas na RTPi, “Fados de Portugal”, em que, além de entrevistar personalidades como Manuel Alegre, António Victorino de Almeida ou José Fonseca e Costa, cantou muitos dos seus fados e manteve animadas conversas com convidados em estúdio e telespectadores de todas as partes do mundo.

Desde então continuou apresentar o seu repertório em Portugal e no estrangeiro. Entre 2004 e 2005 grava o seu primeiroCDa solo, ao vivo, na Igreja da Graça, em Lisboa. “Nome de Mar”, título do trabalho discográfico editado no início de 2006, conta com a direcção musical e arranjos de Ricardo Rocha, e com as participações de Filipa Pais e Tetvocal, entre outros. Do repertório fazem parte alguns fados tradicionais bem como poemas de Manuel Alegre, Fernando Pessoa ou Miguel Torga.”

“Discografia (a solo):
“Nome de Mar”, 2005
discografia (em colaboração):
“Alma Nova”, 1994
“Luz Destino”, 1996
“Senhora da Lapa”, 2000;
“100 anos de fado”, 2000”
Em 2006 lança o “Nome de Mar”, nome inspirado num poema de Manuel Alegre, “Meu nome é nome de mar”. Este disco é acima de tudo um cruzamento de entre fado e música erudita.

Museu do Fado, acesso a 15 de abril de 2018

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