Marcos Santos nasceu em Setúbal, começou os estudos de canto e interpretação vocal no Conservatório Nacional de Lisboa (1993-1998). Estudou Canto com Liliana Bizineche, e Filomena Amaro.

Apresentou-se nas audições de Canto para a Mannes College of Music em Nova Iorque em 1998, tendo frequentado o curso de Canto na referida universidade, onde desempenhou em 2001, com grande sucesso, o papel de Des Grieux, da Opera Manon, de Massenet, sob a direcção do prestigiado Maestro Joseph Colaneri (Maestro no Metropolitan Opera House) e encenação de Jay Lesenger.

Participou no Festival de Música de Barbados no papel de Duca di Mantua, na Opera Rigoletto, à frente da Lyric Orchestra of New York (2001).

Fez o seu début (2000) no papel de Alfredo, em La Traviata, em New Jersey, tendo recebido grande aclamação por parte da crítica americana ( New York Times).

De destacar uma tournee de concertos (2001) feita no Japão cujos concertos foram transmitidos em direto para os canais de Televisão em Yokohama, Morioka, contando com a presença de Sua Alteza Real a Imperatriz Princesa no concerto em Tokyo na prestigiada Suntory Hall.

Tem feito recitais a solo em Paris no Conservatoire Superieur (1999), Madrid no Escorial com a presença de Sua Alteza Real a Rainha Margarida da Bulgária, Suécia em Malmo (2000), e Dinamarca em Copenhaga e Lisboa e em Nova Iorque na famosa Merkin Hall (2000). Em Portugal tem actuado a solo no Coliseu dos Recreios em Lisboa, Centro Olga Cadaval em Sintra, Teatro São João do Porto etc.

Realizou cursos de aperfeiçoamento de Canto entre 1998-2004 com Lorraine Nubar, Liliana Bizineche, Ragnar Ulfung, Fábio Yepes, Regine Crespin, Nico Castel e Renata Scotto, em Portugal, Estados Unidos e na Suécia. Tambem frequentou (2013) o prestigiado curso aperfeiçoamento de canto de Montreal do International Vocal Arts Institute, onde só se entra por convite tendo como professores Michel Senechal, Mignon Dunn, Diana Soviero, Deborah Voigt e Joan Dorneman.

Tem trabalhado com pianistas de renome internacional tais como: João Paulo Santos, Armando Vidal, Paula Grimaldi, Dalton Baldwin (Casa de Mateus) Pierre Vallet (Metropolitan Opera House) Martin Yazdzik (Assistente de Sir Colin Davis) e ultimamente com a conceituada pianista Joan Dornemann (Metropolitan Opera House).

Como intérprete de Oratória apresentou-se à frente da Orquestra Sinfónica da OPM (1997), Orquestra Sinfónica Juvenil (1997), Orquestra dos Açores (2000), interpretando obras como «Requiem» do Bomtempo, Missa Nelson de Haydn, Requiem de Mozart, Missa de Saint Saens que foram apresentadas no Festival Internacional Musica do Estoril (1996), no Festival de Música de S. Roque (1998) e no Festival de Música de Torres Vedras (1998) e Festival de Musica dos Açores (2006).

Participou (1997) no Concurso Internacional de Canto «Les Jeunes Voix du Rhin», em Estrasburgo, tendo sido seleccionado para a final deste último. Recebeu (2004) uma Menção Honrosa no Concurso Verismo, em New Jersey, patrocinado pela famosa Cantora Licia Albanese. Estudou canto em Nova Iorque com Olga Makarina (1999-2003), Lorraine Nubar (1998-2001)(Juilliard School of Music) Mignon Dunn (2013-2014), Diana Soviero (2014) e Frank Lopardo (2012).

Cantou (2003-2004) a parte de Tenor no Elijah de Mendelsohn e o Messias de Haendel, à frente da New Jersey Symphony Orchestra, bem como a Saint Nicolai Messe com a Stamford Orchestra.

Apresentou-se em 2003 nas audições para o Opera Studio do Teatro alla Scala de Milão tendo sido seleccionado para a semifinal.

Cantou também em 2002 La Traviata – Alfredo na Noruega com direcção do prestigiado Sir Jonathan Miller e com o Maestro Marc Soustrot. Cantou no Teatro Nacional de São Carlos na opera O Nariz de Chostakovich em Junho de 2006 o papel de Policia/Estudante/Louco com o Maestro Donato Renzetti. Interpretou no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém com a Orquestra Sinfónica Portuguesa como convidado do Teatro Nacional de São Carlos numa obra de Vaughn Williams o papel de tenor em 2008.

Em Janeiro de 2006 fez a sua estreia no Grande Auditório da Fundação Gulbenkian ao lado de uma das melhores cantoras da actualidade Maria Guleghina com a Orquestra e Coro da Fundação Gulbenkian sob a direcção do seu maestro titular- Lawrence Foster, tendo integrado o elenco da Opera Salomé (2006) de Richard Strauss na referida fundação com o seu maestro titular bem como em Samson et Dalilah (2007), Elektra (2008) e na Norma (2009). Em Nova Iorque, apresentou-se no papel de Ottokar, na opera Der Freischutz, de Weber, com a Bronx Opera Company (2003).

No ano de 2013 estreiou-se no famoso Carnegie Hall de NY no papel de Romeo na opera Romeo et Juliette perante sala esgotada. No mesmo ano cantou o papel principal de Duque de Mantua na Opera Rigoletto na Pennsilvania, New Jersey e Filadelfia com grande sucesso. Também em Maio de 2014 fez a sua estreia na ópera Die Fledermaus de Johan Strauss no papel de Alfred em Nova Iorque com a célebre New York Lyric Opera Theatre. E também em 2013 o papel de Nemorino em L´Elisir d´Amore com a mesma companhia.