Luís Bragança Gil maestro

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Luís Bragança Gil

Direção coral

Luís Bragança Gil nasceu em Paris em 1961. Fez estudos Musicais em Piano (Elisa Lamas), Canto (Luís Madureira/Max Van Egmond), Composição (Constança Capdeville) e Direcção Coral (Francisco D’Orey/Erwin Lizt/Josep Prats).

Concluiu a licenciatura em Arquitectura pela Universidade Técnica de Lisboa em 1985.

Desde 1981, dirige diversos grupos corais e instrumentais como o Coro da Universidade de Lisboa (Director-adjunto), o Coro da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, o Coro do Instituto Superior de Agronomia, o Grupo Vocal ARSIS, a Camerata Vocal de Torres Vedras ou a Orquestra de Câmara de Torres Vedras.

É professor de Música do quadro da Escola de Dança do Conservatório Nacional desde 1991. Foi professor de Expressão Oral e Técnica Vocal na Escola Profissional de Teatro de Cascais de 2000 a 2005. Tem orientado diversas oficinas e seminários de Direcção Coral, Técnica Vocal e Animação Musical e participado em diversos simpósios internacionais de Arte e Multimédia.

Da sua actividade como compositor destaque-se a obra “Sobre o Vulcão”, cantata para 3 solistas, Coro e Ensemble Instrumental, com libreto de Luísa Costa Gomes, que foi estreada nos Encontros ACARTE – Fund. C. Gulbenkian/96. Tem igualmente composto para Teatro, trabalhando com encenadores como Antonino Solmer, Manuel Cintra e Nuno Carinhas para encomenda do Festival 100 Dias/EXPO’98.

Em 1999 apresentou o seu primeiro bailado em colaboração com o coreógrafo Didier Chazeau, para Orquestra de Câmara e electrónica espacializada, no âmbito do Estudio Coreográfico’99 da Companhia Nacional de Bailado, bailado que ganhou o prémio “CNB – melhor ideia original”.

A Porto 2001 encomendou-lhe duas obras: “Erupção – Suite para catorze instrumentistas e manipulação de imagens” para o REMIX-Ensemble e “Deambulação” para cinco vozes solistas. No âmbito do Teatro-Musical compôs e apresentou ainda em 1999 “Libentíssimo” – Recital satírico de música e poesia – para três cantores, um actor , piano e percussão , numa dramaturgia de Luísa Costa Gomes, no Centro Cultural de Belém, voltando a criar em Março de 2002 o “Libentíssimo 2”, com a mesma equipa.

Do seu trabalho de Instalação Musical, refira-se a utilização de tecnologias electroacústicas e/ou interactivas e de espacialização do som, em obras pensadas para espaços concretos (“site specific works”) nos seguintes locais: Mãe d’Água/92; Convento dos Cardaes e Galeria Palmira Suso/93; Patriarcal/94 (encomenda 7ª Colina, Lisboa 94); I.M.M.S. – International Multi-Media Symposium Azores/95; ICTM’97, Conferência Internacional sobre Tecnologias e Mediação, Palácio Galveias, Lisboa, 97; Cyber’98 – Criação na Era Digital, Centro Cultural de Belém, Lisboa/98; “Contemplação”-Simpósio Intern. De Arte do Feital/Transforma-Torres Vedras/2000 e “Blind Eagle” – BreadMaters III – Mediating through Art and Bread – West Cork Arts Centre,Skibbereen /Irlanda/2005.

Foi comissário para a selecção musical da música portuguesa do séc. XX e criador da música para o genérico do CD-Rom “Arte Portuguesa do Século XX” produzido pelo Instituto de Arte Contemporânea/Ministério da Cultura em 1998. Foram editados dois discos com música da sua autoria: a cantata “Sobre o Vulcão” – gravação ao vivo dos Concertos de Estreia da obra com interpretação do Meteoros Ensemble, com direcção do Autor (edição Corda Bamba/Autor) – e “Ode ao Vinho” gravação ao vivo dos Concertos de Estreia com interpretação da Camerata Vocal de Torres Vedras, com direcção do Autor (edição C.V.T.V./Autor).

19 julho 2006

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