Lúcia Lemos

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Lúcia Lemos

Soprano

Após ter estudado Psicologia durante 3 anos, Lúcia Lemos terminou o Curso Superior de Canto no Conservatório de Lisboa.

Prosseguiu os estudos em Londres sob a orientação de Peter Harrison, Liz Brice e Delia Lindon. A sua formação e investigação continuam com a frequência de vários cursos vocais, musicais, de expressão dramática, movimento e comunicação (com Howard Sonnenklar, Polina Klimovitskaya, Jill Feldman, Paula Anglin, Bryan McHugh, Rudolf Knoll, Enza Ferrari, e regularmente com Elena Dumitresku-Nentwig, entre outros).

É titular das Pós-Graduações em ”Arte, Terapia e Movimento”, e “Somato-psicopedagogia”, e do Mestrado em Psicopedagogia Perceptiva, no qual investigou as percepções sensoriais e a voz do cantor, sob a orientação de Danis Bois.

Foi membro do Coro Gulbenkian e colaborou com os Segréis de Lisboa. Tem-se apresentado como solista em recitais com piano, (com João Paulo Santos, Carla Seixas, Johann Jansonius, Irene Ainstein, Alexandra Torrens, Anne Kaasa, Achille Pichi, Brian McKay, entre outros) por todo o País, Açores, Madeira, Inglaterra, Moçambique e Brasil, apresentando repertório que vai da Canção, (com especial ênfase na canção francesa) ao Lied, à Ópera, ao Musical e à Música Contemporânea. No âmbito desta última, escreveram para a sua voz os compositores Clotilde Rosa, José Júlio Lopes, Roberto Perez e Achille Picchi. Os grupos “Música para Soprano e Contrabaixo” (com Pedro Wallenstein), “Anda Jaleo”, “Castafiore Trio”, “Vozes da Broadway”e “Ópera de Bolso” são marcos do seu percurso diversificado, que alia uma forte vertente teatral ao canto lírico, tendo-se apresentado sob a orientação dos encenadores Carlos Wallenstein, Adolfo Gutkin (no Festival de Lisboa), Keith Davis e Vasco Araújo. Colaborou também com várias orquestras de câmara, como os Belle Époque Salon Orquestra.

No domínio da Música Antiga trabalhou com a Capela Real (Festival de Mafra no Te Deum de António Teixeira e no Festival dos 100 dias no Glória de Vivaldi), com as Vozes Alfonsinas (Festival de Évora), e com o grupo Flores de Música. Participou também, com a Contr’Orquestra, no espectáculo Contrabaixos não há argumentos, no Centro Cultural de Belém,no Festival de Outono em Aveiro com os recitais de Lied Polaridades e Femina (também no Museu Gulbenkian), no espectáculo de rua Noites de S. Bento, e nas Comemorações do Centenário da República.

Em ópera, representou os papéis: “Corifeu”em Amor de Perdição de A. Emiliano (S. Carlos e Bruxelas-Europália),”Polly” em The Beggar’s Opera de Gay/ Peppush (The Lisbon Players), “Jou-Jou”em a Viúva-alegre (Festival de Macau),”Annina” em La Traviatta (Acarte), ”Nerfertiti” em Nefertiti de José Júlio Lopes (Teatro da Trindade), “Jenny Diver” em The Beggar’s Opera deBritten (Teatro Aberto) onde participou também em Sweeney Todd de Sondheim, e“ Imperatriz” em A Orquídea Branca de Jorge Salgueiro (Teatro Baltazar Dias, Funchal).

Como actriz/cantora participou nas peças Beileira e Artaud-Estúdio (Lisboa e Festival Ponti do Porto) assim como na Portugueza (Teatro Maria Matos, e Festival Materiais Diversos) com os Cão Solteiro; teve também pequenas colaborações em cinema (Xavier), em vídeo e em televisão. (A vida íntima de Salazar).

É professora de técnica vocal e canto desde 1987, tendo colaborado com várias instituições, como o Chapitô, Juventude Musical Portuguesa, IFICT, Teatro Maizum, Escola de Música de Linda-a-Velha, Acarte, Fórum Dança, TVI, Teatro Nacional D. Maria II, Cursos de Música de Cascais, Universidade Moderna, CEM, orfeão de Leiria, Rádio Renascença, Companhia Instável, Teatro Municipal da Guarda, Add Voices, Universidade Lusófona, Artist, Associação de Hipnose Clínica, ISPA, Associação de Biosíntese, e A Par, em paralelo com um extenso trabalho a nível privado, com cantores, actores, bailarinos e locutores.

Tem orientado seminários de voz por todo o País, em Inglaterra e no Brasil, nos quais trabalha também a presença em palco e a comunicação, bem como as vertentes terapêuticas do trabalho vocal (expressão individual e criatividade), integrando na sua prática a Fasciaterapia (de Danis Bois) na abordagem de problemas relacionados com o stress ou o esforço.

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