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José de Freitas

Barítono

José de Freitas nasceu no Funchal. De 1969 a 1975, estudou nos conservatórios do Porto e Lisboa, tendo concluído neste último o Curso Superior de Canto, com excelente classificação.

Como bolseiro da Secretaria de Estado da Cultura, estagiou em Paris (1975-1977) onde foi galardoado com o 1º Prémio do Concurso Internacional Léopold-Bellan e com o 1º Prémio e o Prémio Mozart em dois concursos internacionais organizados pela UFAM. Estudou também em Milão, Florença e Lyon. Teve como mestres, em Portugal, Isabel Malaguerra e Helena Pina Manique e, no estrangeiro, E. Luchnikova, Huc-Santana, Gino Bechi e Gabriel Bacquier.

Artista residente do Teatro Nacional de São Carlos desde 1978, estreou-se então com Schaunard em La Bohème.

Devido às suas características vocais e cénicas, foi intérprete de importantes papéis de barítono e de baixo-barítono, de caráter dramático e buffo, tais como Lord Enrico (Lucia di Lammermoor) e Figaro (Le Nozze di Figaro), Michele (Il Tabarro) e Rocco (Fidelio), Le Grand-Prêtre de Dagon (Samson et Dalila) e Dulcamara (L’Elisir d’Amor), Escamillo (Carmen) e os dois Bártolos (Mozart e Rossini), Ping (Turandot) e Sacristão (Tosca), Hally (L’Italiana in Algeri) e Joe (Mahagonny), Lescaut (Manon) e Geronte di Ravoir (Manon Lescaut) etc.

Se alguns destes papéis lhe são particularmente gratos, constituem também momentos especiais na sua as interpretações de Babinski (Kiú de Luis de Pablo), em 1987, de de Companheiro do Diabo (Trilogia das Barcas, de Joly Braga Santos), em 1988, bem como Begears (La mère coupable de Darius Milhaud), no mesmo ano.

Em óperas portuguesas, José de Freitas desempenhou papéis principais em A vingança da cigana, As guerras do Alecrim e Mangerona, O Amor Industrioso, As variedades de Proteu e O Espírito de Contradição.

Para além do género lírico, atuou como solista em concertos com diferentes orquestras e coros, com relevo para a Paixão Segundo São João, de Johann Sebastian Bach, as cantatas 80, 140 e 211, o Requiem à Memória de Camões de João Domingos Bomtempo e, sobretudo, duas estreias mundiais de obras de Fernando Lopes-Graça e Joly Braga Santos respetivamente nos VI e XI Festivais Internacionais do Estoril (1980 e 1985).

NOTAS

Em Cantores de Ópera Portugueses, volume III, p. 855-857, de Mário Moreau, vem um currículo mais pormenorizado até 1985.

Para além da atividade no TNSC terminada com o fim da Companhia Portuguesa de Ópera em finais de 1992, a atividade lírica de José de Freitas continuou até 1997, inclusive em Espanha.

Cf. Currículo apresentado nos programas dos espetáculos de ópera do Teatro Nacional de São Carlos em finais dos anos 80.

José Cirilo Freitas Silva

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JOSÉ DE FREITAS NA COMUNICAÇÃO SOCIAL

Um barítono que é crítico de si próprio

Correio da Manhã, 28 de abril de 1986

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De padre a cantor principal de ópera no Teatro São Carlos

Diário de Notícias do Funchal, 11 de maio de 1986

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José de Freitas: de padre a cantor

Correio da Manhã, 02 de agosto de 1987

[ Músicos naturais do Funchal ]

José Cirilo ao harmónio, últimos anos do Seminário Maior

José Cirilo Freitas Silva ao harmónio, nos últimos anos do Seminário Maior


José Cirilo de Freitas de Freitas Silva, harmónio da capela do Seminário de Santa Teresinha, Pombeiro, Felgueiras

José Cirilo de Freitas de Freitas Silva, harmónio da capela do Seminário de Santa Teresinha, Pombeiro, Felgueiras, em 1969

FOTOBIOGRAFIA

Fotobiografia de José de Freitas, feita pelo próprio.

[ Bio atualizada a 27 de novembro de 2019 ]