João Vaz
Órgão
Natural de Lisboa, João Vaz é diplomado em Órgão pela Escola Superior de Música de Lisboa, sob a orientação de Antoine Sibertin-Blanc, e pelo Conservatório Superior de Música de Aragão, em Saragoça, onde estudou com José Luis González Uriol, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.
É também doutorado em Música em Musicologia pela Universidade de Évora, tendo defendido a tese «A obra para órgão de Fr. José Marques e Silva (1782-1837) e o fim da tradição organística em Portugal no Antigo Regime», sob a orientação de Rui Vieira Nery.
Tem mantido uma intensa actividade a nível internacional, quer como concertista, quer como docente em cursos de aperfeiçoamento organístico, ou membro de júri de concursos de interpretação.
Efectuou mais de uma dezena de gravações discográficas a solo, salientando-se as efectuadas em órgãos históricos portugueses. Como intérprete e musicólogo tem dado especial atenção à música sacra portuguesa, fundando em 2006 o grupo Capella Patriarchal, que dirige.
É autor de vários artigos divulgados em revistas internacionais de referência e o seu trabalho de edição musical, objecto de publicação em Portugal, Espanha e Itália, abrange obras conservadas em diversas bibliotecas e arquivos nacionais.
É Professor Adjunto da Escola Superior de Música de Lisboa (onde lecciona desde 2007), tendo anteriormente exercido funções docentes no Instituto Gregoriano de Lisboa, Universidade de Évora e Universidade Católica Portuguesa (Escola das Artes).
Fundador do Festival Internacional de Órgão de Lisboa em 1998, é actualmente director artístico do Festival de Órgão da Madeira e das séries de concertos que se realizam nos seis órgãos da Basílica do Palácio Nacional de Mafra (de cujo restauro foi consultor permanente) e no órgão histórico da Igreja de São Vicente de Fora, em Lisboa (instrumento cuja titularidade assumiu em 1997).
Em 2017, foi agraciado com a Medalha de Honra do Município de Mafra.
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