João Nobre
Autor de canções
João Nobre parecia desde o dia do seu nascimento estar fadado a ser músico e compositor.
A 5 de Outubro de 1916, comemorando o sexto aniversário da implantação da República, uma banda filarmónica de Faro foi tocar o hino nacional, a Portuguesa, à porta do distinto republicano João da Silva Nobre, precisamente no momento em que o seu filho, João Nobre, vinha ao mundo.
Aprendeu piano em criança aos 5 anos e com 12 quando aluno do liceu de Faro, dirigiu a tuna. Ainda em jovem começou a compor canções para espetáculos de estudantes.
Mudou-se para Lisboa em 1933 quando entrou na Universidade. Frequentou a Faculdade de Direito e a Faculdade de Letras, mas, em 1936, foi apresentado a Luís de Oliveira Guimarães que estava a escrever uma revista “Balancé”, na qual João Nobre se estreou como autor musical.
Quando a revista estreou, todos os números tinham sido escritos propositadamente por João Nobre, tal fora o agrado com o que o seu número fora recebido. O teatro viria a constituir, a partir daí, o seu primeiro local de trabalho.
Foi o início de uma longa carreira onde se incluem êxitos como O Amor é Louco, Não Venhas Tarde ou Canção do Ribatejo.