Ilídio Costa, compositor, clarinetista, fagotista e maestro

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Ilídio Costa

Direção . Composição . Fagote

Ilídio Ferreira da Costa nasceu em 1937, em Nogueira da Maia. Iniciou os estudos musicais com pai António Costa aos 9 anos de idade ingressando na banda local como instrumentista em flautim.

Mais tarde frequentou os conservatórios de Lisboa e Porto, concluindo no do Porto os cursos de Clarinete e Fagote, com elevadas classificações. Foi premiado, vários anos, com o prémio da Fundação Calouste Gulbenkian, atribuído ao melhor aluno do Conservatório, na especialidade “Clarinetista”. Representou o referido Conservatório do Porto como instrumentista solista em inúmeras digressões pelo país.

Em 1960, ingressou na Banda Militar (Infantaria do Porto) como executante de Requinta. Em 1961, concorreu à Banda Sinfónica da G.N.R. de Lisboa, ficando classificado em 1º lugar, entre vários candidatos, sendo admitido como Clarinetista. Ao serviço da referida Banda, participou em diversas atuações no estrangeiro, nomeadamente, Holanda, Brasil, Bélgica e França.

Em 1968, foi nomeado Maestro da Banda de G.N.R. do Porto, cargo que ocupou durante 21 anos.

Ainda em 1968, passou a fazer parte dos quadros da Orquestra Sinfónica do Porto (RDP) como Fagote Solista durante 24 anos.

Foi também, durante alguns anos, professor no Conservatório de Música de Braga, na classe de “Instrumentos de Sopro”.

Foi fagotista na Orquestra do Norte durante 13 anos e fez parte de alguns agrupamentos de câmara, nomeadamente, Oficina Musical do Porto, Grupo Música Nova, Quintetos de sopro da Orquestra Sinfónica e do Conservatório, Orquestra Konsonantia. Foi fundador e Maestro da Orquestra Juvenil de Sopros da Associação Recreativa e Cultural de Nogueira da Maia, sua terra natal. Nos tempos livres, lecionou os instrumentos de sopro (Clarinete, Fagote e Saxofone).

Como compositor de música para Banda Filarmónica, a que se dedicou desde a sua juventude, escreveu aberturas, fantasias, divertimentos, suites, rapsódias, marchas de concerto, marchas de rua, pasodobles, marchas de procissão, transcrições e adaptações.

Entre as composições mais significativas contam-se: Corifeus, Mosaico, Ecos de Espanha, Campesina, Mestre António Costa, 14 Minutos no Parque, Momentos Menores, Paisagem Matizada, Senhor Lucas, Sons da Primavera, Reflexões.

Pelos serviços prestados às Bandas como compositor e à música em geral, foi distinguido pela Federação Portuguesa de Cultura e Recreio com o Diploma e Medalha de Instrução e Arte. Foi, por idênticas razões, agraciado com a Medalha e Diploma de Mérito, atribuído pela Federação Regional das Bandas Filarmónicas do Minho, num evento de homenagem ao compositor, decorrido na cidade de FAFE, em outubro de 2005. Foi-lhe ainda atribuída a Medalha de Mérito, pela Câmara Municipal de Fafe, pelos 25 anos, ininterruptos, ao serviço da Sociedade Filarmónica Fafense (Banda de Revelhe) em 25 de abril de 2006. Em 2010, foi homenageado em Águeda pela União de Bandas de Águeda (UBA) com o apoio da Câmara Municipal pelo reconhecido contributo que deu, através das suas composições, às Bandas Filarmónicas.

Em 2012, deixou de ser Maestro e Diretor artístico da Banda de Revelhe de FAFE, onde esteve, nas referidas funções, durante 31 anos. Em 2012, foi admitido como Sócio Honorário da Confederação Musical Portuguesa. Em 2013, foi homenageado pela Orquestra Filarmónica 12 de abril (Travassô), sendo-lhe atribuído o título de Sócio Honorário desta instituição de Águeda, pela sua dedicação e disponibilidade como compositor. Em 2013, foi ainda homenageado como compositor convidado, no Certame Internacional de Bandas, integrado no festival (2º Pevidém Filarmónico). Em 2017, foi agraciado com a Medalha de Mérito (ouro) pela Câmara Municipal da Maia, por se ter distinguido e notabilizado ao serviço da Música, contribuindo para a promoção, bom nome e glória do Concelho.

TESTEMUNHOS

“Trabalhei com o Ilídio enquanto colega-fagotista, enquanto maestro e enquanto compositor. Guardo as melhores recordações musicais e pessoais. Impecável, sempre!” (Luís Meireles)

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