Frei Hermano da Câmara

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Hermano da Câmara

Voz

Ligado ao fado e à guitarra por tradição familiar, Frei Hermano da Câmara gravou o primeiro disco em 1955. Aos 27 anos, tornou-se monge beneditino, datando dessa época o famoso “Fado da despedida”.

Com o seu timbre peculiar, Frei Hermano da Câmara incarna a vedeta da canção de tipo místico.

Nos anos 70, o “Nazareno”, obra musical inspirada no Evangelho, apoiada em vários poetas portugueses, com transcrição, arranjos, direcção de orquestra e coros de Jorge Machado, teve muitas representações e vendeu numerosos discos. Sucesso tiveram igualmente os discos “Deus é música” e “Totus Tuus” (serenata mística a Nossa Senhora).

Frei Hermano deu espectáculos no Teatro Tivoli (1969), no Teatro de São Luís (1977), no Teatro Maria Matos (1980), no Coliseu dos Recreios (1986) no Coliseu do Porto (1988), na Expo 98.

Ex-fadista e ex-beneditino, fundou a congregação dos Apóstolos de Santa Maria que reconhece especial importância à música no apostolado, tendo por lema a música como veículo da fé.

Em 1994, no topo de vendas discográficas estava a “Missa Portuguesa”, editada pela Movieplay, com acompanhamento da London Philarmonic Orchestra.

Em 1997, “Um astro de luz”, com acompanhamento da mesma London Philarmonic Orquestra e António Chainho em guitarra, sob a direcção de José Calvário, inclui temas como “No céu, no céu”, “Nome Dulcíssimo”, “Jesus, eu amo-Te”. A etiqueta Farol editou “Vivo d’arte vivo d’amor”.

António José Ferreira

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