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Gonçalo Salgueiro
Fado
Educado no culto à música e à sua mais tradicional expressão, este alentejano de Montemor-O-Novo, transporta o sentimento que a paisagem imprime, remetendo ao mais íntimo do género humano aquelas cambiantes que fazem do Fado e dos seus intérpretes, arautos do sentir universal.
Ainda estudante universitário, foi convidado a cantar no Museu de Marinha para congressistas oriundos de todo o mundo no XIV International Association for the Child’s Right to Play. Daí para o Clube de Fado e Velho Páteo de Sant’Ana foi um ápice.
Em 2000/2001, a convite do encenador Filipe La Féria, integra o elenco do Musical Amália, no papel de Eduardo Ricciardi. É interpretando Ai, mourrir pour toi, em dueto com Alexandra, que chama sobre si a atenção da crítica e do público.
Numa produção TVI, João Braga convida-o a cantar na noite de homenagem a Amália Rodrigues, frente à Igreja de S. Vicente de Fora. A RTP Internacional no programa Fados de Portugal apresenta-o ao mundo. Os convites sucedem-se para concertos, espectáculos e participações especiais em discos comemorativos, musicais de Revista, musica Coral e Poesia.
Em 2002 grava o 1º álbum a solo …No tempo das cerejas, uma assumida homenagem a Amália, onde recria alguns dos seus temas esquecidos e que lhe vale em 2012 ser distinguido pela Fundação Amália Rodrigues com o Prémio Tributo.
Ainda em 2002, é convidado pelo músico/compositor José da Ponte a gravar para a RTP1 o tema Lusitana Paixão, genérico da telenovela, de Moita Flores, com o mesmo nome.
Nesse mesmo ano, a convite do actor/encenador Júlio César, estreia-se no Casino Estoril – Salão Preto e Prata – no grande espectáculo musical Egoísta, ao lado de Rita Guerra, Dora e Náná de Sousa Dias, onde permanece até Março de 2004.
Espectáculos em Portugal, Espanha, França, Itália, Republica Dominicana e USA, levam-no ao contacto mais próximo com o grande público que, tal como os críticos, são unânimes em afirmar a sua extraordinária versatilidade, emoção e presença.
Em 2006, edita o 2º Álbum Segue a minha Voz, que será reeditado em 2012 com a mais valia de Duetos com Fernanda Maria e Beatriz da Conceição.
Em 2007, é de novo chamado por Filipe La Féria para interpretar Jesus Cristo no Musical de Andrew Loyd Webb e Tim Rice Jesus Cristo Superstar que estreou no Teatro Rivoli, Porto, vindo depois para o Teatro Politeama, Lisboa, sempre com lotações esgotadas.
2009/2010, edita o CD/DVD homónimo Gonçalo Salgueiro onde se revela como autor de versos para o Fado.
2011 – É distinguido pela SPA – Soc. Portuguesa de Autores, na Gala de Homenagem ao Fado.
Junho de 2012 – Padrinho da Marcha da Ajuda, representando Ulisses.
2008 a 2012 – Gonçalo volta ao Casino Estoril em duas produções musicais de Filipe La Féria Fado – História dum Povo e de seguida O Melhor de La Féria.
Gonçalo Salgueiro divide a sua vida de cantor/actor com a de Produtor Discográfico, quer para intérpretes nacionais como estrangeiros.
2013 – O projecto Abraço Lusitano, com Alexandra, estreia em Janeiro no Cinema S. Jorge, Lisboa, percorrendo de seguida Salas, Auditórios e Casinos de todo o País.
Junho de 2013 – Padrinho da Marcha da Mouraria
2015 – No mês de Janeiro actua na Roménia, no Ateneul Roman em Bucareste, acompanhado pela Orquestra Filarmónica e Coro da Roménia, com a soprano Elena Mosuc; de Abril a Dezembro protagoniza o musical A Noite das Mil Estrelas no Casino Estoril; a 19 de Setembro participa no Festival Caixa Alfama, com um espectáculo na Igreja de S. Miguel. Ainda no mesmo mês, canta a dia 30 na Suíça, no prestigiado Bernhard Theater da Opera de Zurique, acompanhado da soprano Elena Mosuc.
Em 2016, após a conclusão da gravação do seu próximo CD, actuou a 3 de Junho, no Porto, no Festival caixa Ribeira, seguindo para a Suíça, para voltar a actuar, a dia 8 do mesmo mês, no Bernhard Theater da Opera de Zurique.
No início de 2017 Gonçalo Salgueiro actua pela 1ª vez no Canadá no Centro Cultural Português de Mississauga (Toronto).
A 3 de Março de 2017 edita o seu 4º CD Sombras e Fado.
De Gonçalo Salgueiro diz o musicólogo Rui Vieira Nery: “… é uma voz especialíssima, um dos timbres mais bonitos que têm aparecido no fado nos últimos anos” e mais adiante afirma “… ele quebra o estereótipo fácil da postura fadista tradicional do faia – construindo antes – uma imagem inovadora e até ousada nas suas actuações”.
Museu do Fado