Frederic Cardoso
Clarinete
Natural de Tarouca, Frederic Cardoso estudou clarinete com José Cardoso e Jaime Dias na Academia de Música de Tarouca, Filipe Silva na Escola Profissional de Arte de Mirandela, e António Saiote e Nuno Pinto na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, onde se licenciou e obteve o grau de Mestre em Interpretação Artística com a Dissertação “Da Criação à Performance: Cinco Obras de Compositores Portuguesa para Clarinete e Electrónica”.
Dedica uma parte significante do seu trabalho à Música de Câmara e à Música Contemporânea, sendo membro e cofundador de vários Grupos de Música de Câmara: Quinteto Scherzo, Quinteto de Sopros Argo Navis, Ar de Rastilho Fanfare Band, Ósculo, Black&White 6tet, 2Low, Triedro, Fade In Trio, e Frederic Cardoso Clarinet & Electronics Project.
Enquanto intérprete estreou cerca de setenta obras, sendo dedicatário de muitas delas. Obteve vários prémios em concursos, entre eles: 3º Prémio Jovens Músicos – Solista Nível Médio (2007); Semi-finalista no Concurso ICA Young Artist Competition (Kansas City – 2008); 2º Prémio ex-aequo (1º Prémio atribuído), no Prémio Augusto Silva Alegria (2009); 2º Prémio no Concurso Nacional Terras de La Salette (2010); 2º Prémio no Concurso Nacional Terras de La Salette (2011); e 1º Prémio no Concurso Internacional Terras de La Salette (2012).
Colaborou com a Banda Sinfónica Portuguesa (participa na gravação do CD Oásis para a Editora Molenaar em julho de 2013, com o Maestro Francisco Ferreira), Fundação Orquestra Estúdio (participa na gravação do CD David Chesky’s: Zephyrtine, a Ballet Story, com o Maestro Rui Massena | 2012, Guimarães Capital Europeia da Cultura), Orquestra Filarmonia das Beiras, e Remix Ensemble Casa da Música. Em 2015 lançou o CD Press the Keys, do Frederic Cardoso Clarinet & Electronics Project, considerado uma surpreendente descoberta musical em torno do clarinete, segundo o compositor Antero Ávila, e em 2016 lança com o projeto Triedro um CD homónimo, considerado por Abe Rábade um sugestivo álbum episódico, que foi considerado por Rui Eduardo Paes, para a jazz.pt, como um dos melhores CD’s do ano.
No âmbito do Teatro, colaborou em 2016 com o Ensemble de Actores na parte musical da Peça de Teatro Beijo, encenada por Jorge Pinto e estreada no Mosteiro de São Bento da Vitória.
No domínio da Direção de Orquestra de Sopros já teve a oportunidade de dirigir a Banda Militar do Porto, a Banda Sinfónica APB, Orquestra de Sopros da Escala Profissional de Seia, Orquestra de Sopros por Uma Causa, e Orquestra de Sopros Vale do Varosa.
Apresentou-se a solo com a Banda Sinfónica A Lord, em outubro de 2016, com quem realizou a estreia nacional da obra “The Castle of Doctor Bass Clarinet” para Clarinete Baixo e Banda Sinfónica, do compositor Ferrer Ferran. Ministrou cursos de aperfeiçoamento em Portugal Continental e Insular, tendo apresentado um Fórum sobre Música Portuguesa para Clarinete e Eletrónica, como professor convidado, no Conservatório Real de Antuérpia, em novembro de 2016.
Atualmente é Professor de Clarinete e Orquestra de Sopros no Conservatório de Música de Paredes, encontra-se a finalizar o Mestrado em Ensino da Música na Universidade do Minho, e estuda Direção de Banda na Academia Portuguesa de Banda, com o Maestro Paulo Martins.