Filipe de Brito
Acordeão
Começou por gravar em 1961, para o selo Rapsódia, do Porto. “Arraial Algarvio”, a estreia, “Olés e Castanholas” ou “Viagem com o Acordeão” mostravam-no a explorar o folclore nacional, sempre com sucesso.
Rapidamente foi contratado pela Valentim de Carvalho, onde publicou vários discos em meados da década. Neste, preenchido exclusivamente por temas de Luís Miguel de Oliveira (autor de originais para Florbela Queiroz, para os Sheiks, para o Thilo’s Combo ou para João Maria Tudella), Filipe de Brito tocou acordeão electrónico e aproximou-se do pop rock, sendo acompanhado por uma formação dirigida pelo maestro Jorge Costa Pinto.
Pouco depois, mudou para a editora Tecla, mas a experiência no programa “Zip-Zip” de direcção de orquestra levou a um disco publicado em 1970 no selo homónimo – onde se encontra uma versão de uma canção de Filipe Mendes, mais tarde conhecido como Phil Mendrix e que na altura colaborou bastante com o músico. No início de 1970, já com a editora Orfeu, de Arnaldo Trindade, publicou os seus últimos registos, alguns deles com versões instrumentais de originais de José Afonso.