Filipe Coelho, trompetista, iniciou os estudos musicais na Banda Musical de Paços de Ferreira, tendo ingressado mais tarde na Escola Profissional Artística do Vale do Ave (ARTAVE), onde concluiu o curso básico de trompete na classe do professor Kevin Wualdron e o curso complementar na classe do professor Paulo Silva.

Em 1998, ingressou na Academia Nacional Superior de Orquestra, na classe de trompete do professor David Burt. Nesta instituição desenvolveu um intensivo trabalho na Orquestra Académica Metropolitana, com a qual se apresentou a solo.

Em 2003 terminou a licenciatura no curso de Instrumentista de Orquestra. Nesse ano foi admitido na Staatliche Hochschule für Musik Karlsruhe tendo como principais professores Reinhold Friedrich e Edward Tarr, duas referências do panorama musical.

Durante este período na Alemanha teve ainda a oportunidade de desenvolver regularmente atividade na área da música de câmara e colaborou com diversas orquestras, sendo de destacar a digressão com a Orquestra e Coro de Banberg pela Europa.

Frequentou classes de aperfeiçoamento com Eric Aubier, Rod Franks, Philip Smith, Alen Vizzutti, Pierre Tibaud, Michael Sachs, Mathias Hoff e Reinhold Friedrich. Participou no 1.º Concurso Nacional de Trompete de Castelo de Paiva, onde obteve o 3.º prémio da classe A (nível superior). Participou também no Concurso Jovens Músicos da RDP (nível superior) onde obteve um 2.º prémio.

Como músico convidado colabora regularmente com algumas das principais formações portuguesas, como a Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Sinfónica Portuguesa e a OrchestrUtópica, tendo trabalhado com diversos maestros de prestígio internacional.

Filipe Coelho é membro fundador do Ensemble Português de Trompetes, do Ensemble XX/XXI e do quinteto de trompetes Almost6.

Leciona a classe de trompete na Escola de Música Nossa Senhora do Cabo e Escola Profissional Metropolitana.