A Fanfarra dos Paraquedistas foi fundada em 1958, no então Batalhão de Caçadores Pára-quedistas tendo como missão garantir o enquadramento musical das cerimónias e actos militares, designadamente juramentos de bandeira, guardas de honra, desfiles, festivais e rendições de guardas.

Através dos tempos a Fanfarra dos Paraquedistas contribuiu para a projecção da imagem dos Pára-quedistas. Sediada na Escola de Tropas Pára-quedistas, possuía elementos jovens imbuídos no propósito de levar alegria e beleza às pessoas que apreciam a música.

A 23 de maio de 1986, dia da Base Escola de Tropas Pára-quedistas, foram lançadas na Fanfarra para executar uma pequena marcha, quatro gaitas de fole de origem escocesa.

Fanfarra dos Paraquedistas, gaitas de fole, créditos Serrano Rosa

A 23 de janeiro de 1992, foram adquiridas 10 novas gaitas de fole com origem portuguesa (Miranda do Douro) de corte único onde se destacam duas roncas, talhadas em especial para esta fanfarra militar.

Estando hoje extinta, a Fanfarra apresentou-se em juramentos de bandeira, no Dia da Unidade (23 de maio) e em encontros de paraquedistas.

O distintivo de qualificação “Fanfarra do Regimento de Paraquedistas” foi aprovado oficialmente por despacho nº 166 de 2011 do General Chefe do Estado-maior do Exército.

Em 07 de maio de 1975 a Fanfarra foi praticamente extinta, sendo reactivada em  1979 pelo então chefe da Fanfarra 1ºSAR/PQ Sousa Pereira.

Em 01 de Março de 2001, o SAJ /PQ Manuel Brás, deixou de chefiar a Fanfarra, sendo substituído no comando da Fanfarra pelo 1ºSAR/PQ/BFE Paulo Martins.

Em 2016 foi lançado pelo Trio Maravilha (Sub-chefe Carlos Azevedo, Carlos Leonardo e José Moreira) o desafio de “O Livro da Fanfarra dos Paraquedistas”. O projeto recorreu ao financiamento colaborativo (crowdfunding).

Toques de clarim

Toque de clarim, créditos Serrano Rosa

Os toques de clarim são indissociáveis da Fanfarra e ocupam um lugar fundamental na vida dos paraquedistas e militares em geral.