Eugénio Amorim compositor

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Eugénio Amorim

Composição . Órgão . Direção

Eugénio Amorim nasceu em 1963 em São João da Madeira, onde iniciou os estudos musicais, prosseguindo-os na Academia de Música de Santa Maria da Feira.

No Conservatório de Música do Porto veio a concluir os cursos superiores de Piano e Composição nas classes de, respectivamente, Fernanda Wandschneider e Cândido Lima. De 1988 a 1993, frequentou a Escola Superior de Música de Würzburg, tendo aí obtido o bacharelato em Direcção de Orquestra e a licenciatura em Música Sacra (Órgão com Gerhard Weinberger, Direcção de Coro com Jörg Straube e Técnicas de Composição com Zsolt Gárdonyi).

Frequentou diversos cursos nas áreas da Composição Musical e Análise, da Harmonia de Jazz, da Pedagogia Musical, do Piano, do Canto e da Direcção de Coro.

Actuou em concerto como organista, cantor e maestro, tanto em Portugal como no estrangeiro (Alemanha, Inglaterra, Áustria, França).

Desde 1994, é maestro do Coro da Sé Catedral do Porto. Nesse contexto, salienta-se o empenhamento na divulgação de obras de compositores portugueses, inserindo-se neste propósito as duas digressões realizadas pelo Coro na Inglaterra e na Alemanha, assim como a gravação de um CD com música vocal portuguesa da Renascença e um outro com trabalhos de composição sobre melodias populares de Natal cantadas em Portugal, num projecto conjunto de 4 compositores em que o próprio tomou parte.

Dirigiu em concerto a Orquestra Clássica do Porto, a Orquestra do Norte, a Orquestra “Brandon Hill” de Bristol, a Orquestra Sine Nomine, a Orquestra Sinfónica de Zlin e o Ensemble de Música Antiga Musica Florea de Praga.

Orientou cursos de Análise, de Direcção Coral e de Órgão, tendo sido ainda assistente de Franz Stoiber nas disciplinas de Harmonia e Órgão nos cursos nacionais de Música Sacra.

Fez parte ainda de Júris de diversos concursos nacionais de música.

É professor no curso de Composição da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, leccionando ainda no Curso de Música da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa.

A sua actividade estende-se a outros campos, de que ressaltaria a participação nas comissões técnicas que levaram à aquisição dos Órgãos de Tubos da Igreja de Nossa Senhora da Conceição no Porto e da Igreja de Santa Rita, em Ermesinde. Faz parte nesta data de diversas outras comissões semelhantes.

A sua actividade musical compreende ainda a composição musical, sendo autor de obras como Te Deum, para tenor solo, coro misto, coro de crianças e órgão (1998), Joie para órgão solo (2000), Nós vos louvamos (Te Deum em português) para soprano e tenor solos, metais e coro (2001).

Tem gravadas duas obras suas sobre melodias natalícias portuguesas. Em Julho de 2001, foi executada Stabat Mater para coro, percussão e órgão pelo Norddeutscher Figuralchor, em concerto integrado na programação do Porto 2001 Capital Europeia da Cultura. Em Dezembro do mesmo ano, foi apresentado Um Natal Português, um composição colectiva, composta em conjunto com Carlos Azevedo, Fernando Lapa e Fernando Valente, para soprano solo, coro e orquestra, sobre melodias populares de Natal portuguesas.

Em julho de 2002, foi estreada no âmbito do Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim uma obra sua para orquestra, Danças com Mar, entretanto já editada em CD. Em 2003, foi estreada no Festival de Órgão de Mafra E-motion para dois órgãos históricos e de 2004 ressaltaria a obra 4:3 – Dopo un film para 2 Pianos a 4 mãos e 3 solistas para o Festival Black & White.

[ Músicos naturais de São João da Madeira ]
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