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Ensemble In Femmine
Agrupamento
Corria o Ano de 2020, o ano em que todos partilhamos um dos maiores acontecimentos do século XXI, a Pandemia Covid 19.
O Mundo inteiro fechou portas. Vimo-nos em circunstâncias para todos estranhas e desconhecidas. Vimo-nos em mais de um mês de confinamento. Felizmente vivemos na Era das Comunicações e isso permitiu amenizar o corte de relações, de proximidades. Cada um, à sua maneira, tentou combater este isolamento forçado. A música faz-se em conjunto, para partilhar com o outro. Foi portanto uma consequência natural, fazer uso do audiovisual e das redes sociais para de alguma forma perpetuar essa “normalidade”.
Confinámos em pleno período Pascal. Uma das épocas do ano em que músicos de todo o mundo se dividem em inúmeros concertos que marcam esta importante data.
Há, para a soprano Teresa Milheiro e para a mezzosoprano Maria João Gomes uma obra que lhes toca especialmente, o Stabat Mater de Pergolesi. E foi assim, fruto de uma pandemia que nos isolou e uma arte e paixão que nos une e aproxima, que nasceu o Ensemble in Femmine. O feminino foi um acaso. Mas assim que nos apercebemos desse feliz acaso, quisemos que fosse uma certeza: a música no feminino, seja de temática, de autoras ou intérpretes femininas.
O Stabat Mater de Pergolesi é o primeiro projeto deste Ensemble, mas em preparação estão um Recital Mariano, dedicado à figura da Virgem Maria e recitais de compositoras portuguesas ou que exploram o papel da Mulher na Ópera.
Além das cantoras, o Ensemble Femmine é composto por Teresa Doutor nas teclas, Mara Valente e Mara Silva nos violinos, Lúcia Lima na viola e Catarina Vieira da Silva no violoncelo.
Ensemble In Femmine, 2023