Bio+
Dâna
Fado
Sónia Mota nasceu a 21 de junho de 1980. Adoptou um nome que lhe diz muito, Dâna, ou seja “Dom da Partilha”. Adoptou-o como forma de agradecer a capacidade de cantar e poder partilhar com os outros.
Dâna cresceu no meio da cultura popular, herdando do seu avô, Sebastião Mateus Arenque, poeta popular, escritor e mentor da cultura tradicional na região da Azambuja, um gosto nato pelas tradições e cultura portuguesas.
Em 2001 participou com a música “No tom das cores“ (de autoria de Américo Faria), no Festival RTP da Canção, e obteve o 3ª lugar da classificação. O sucesso desta apresentação marcou o início da sua carreira profissional dedicada à música.
Dois anos mais tarde lançou o seu primeiro trabalho discográfico a solo. O CD “Cantar Português“ regista temas de fusão entre a música tradicional portuguesa, o fado e a electrónica. Este disco foi editado no Japão, no leste e norte da Europa.
O seu primeiro disco inteiramente dedicado ao fado, “Sei Finalmente”, foi editado pela Espacial, em 2007, mostrando “a expressão de uma fadista em ascenção”.
Nos 11 temas que integram o álbum, Dâna percorre alguns temas de Amália Rodrigues, como “Troca de olhares” (João Linhares Barbosa – Martinho d’Assunção), “Abandono” (David Mourão-Ferreira – Alain Oulman), “As mãos que trago” (Cecília Meireles – Alain Oulman) ou “Erros Meus” (Luís Vaz de Camões – Alain Oulman), revelando a sua própria forma de abordagem ao fado: “Sentimento, saudade, identidade, paixão e compaixão. Este é o meu fado e é através destas palavras que sou fadista”.
Em 2009, Dâna volta a registar em disco um conjunto de 12 temas. Neste seu terceiro CD a solo, de título “Fado que te amo”, a fadista é novamente acompanhada pela guitarra de João Chitas e pela viola de José Simões. No press release do disco revela-se que: “depois de um ano de palcos e públicos percorridos, de encontros e desencontros, de conversas trocadas com amantes e conhecedores de fado, o caminho para um repertório, para um novo albúm, foi fácil de encontrar. Entre o fado cravo, o fado das horas, o fado menor, o fado alexandrino, entre outros fados tradicionais, passando por nomes como Max, Alfredo Marceneiro, Frederico Valério, encontramos pelo meio de alguma história do fado, palavras em forma de letras de Dâna e Vasco Lima (produtor)”.
Em Julho de 2009 Dâna apresentou-se pela primeira vez no VII Festival de Fados de Castela e Leão, que decorreu em Zamora.
Museu do Fado, acesso a 15 de abril de 2018