Cupertinos

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Cupertinos

Agrupamento vocal

Nascido no seio da Fundação Cupertino de Miranda, Vila Nova de Famalicão, em 2009, o grupo vocal Cupertinos dedica-se quase em exclusivo à música portuguesa dos séculos XVI e XVII, alicerçada num núcleo de compositores de renome mundial como Duarte Lobo (c.1565-1646), Manuel Cardoso (1566-1650), Filipe de Magalhães (c.1571-1652) ou Pedro de Cristo (c.1550-1618).

Com uma média anual superior a quinze concertos, os Cupertinos apresentaram já cerca de duas centenas e meia de obras, incluindo mais de cem inéditos. Numa abordagem performativa sem precedentes, vários destes inéditos têm sido transcritos a partir das fontes originais pelos próprios elementos do grupo sob a supervisão do seu diretor musical, Luís Toscano, e do Prof. Doutor José Abreu (Universidade de Coimbra e ESMAE).

Além do Festival Internacional de Polifonia Portuguesa, do qual são anfitriões, os Cupertinos têm participado em conceituados festivais de música, nomeadamente II e VI Ciclo de Requiem de Coimbra, IX Ciclo de Música Sacra da Igreja Românica de São Pedro de Rates, XXII e XXV Cistermúsica – Festival de Música de Alcobaça, Ciclo “Espaços da Polifonia”, XVIII Jornadas Polifónicas Internacionales “Ciudad de Ávila”, West Coast Early Music Festival e Bolzano Festival Bozen. Após a estreia no Reino Unido, em Fevereiro de 2020, na série de concertos “Choral at Cadogan”, futuros compromissos incluem a apresentação no Wigmore Hall em Janeiro de 2021, na Alemanha em Maio de 2021 – Festival “Tage Alter Musik” em Regensburg – e na Estónia em Julho de 2021 – “Haapsalu Early Music Festival”.

Crescentemente reputados como verdadeiros embaixadores da Polifonia Portuguesa, os Cupertinos viram este epíteto reforçado com o recente lançamento do seu primeiro trabalho discográfico, dedicado a Manuel Cardoso. Editado pela prestigiada etiqueta Hyperion, este CD é presença assídua nas rádios clássicas por toda a Europa e tem sido aclamado na imprensa da especialidade (BBC Music Magazine, Gramophone, Choir & Organ, Chorzeit). Conquistou o primeiro galardão com a inclusão na “Bestenliste” da “deutscher Schallplattenkritik” e foi distinguido nos Gramophone Classical Music Awards 2019, vencendo na categoria de “Música Antiga”.

[ Publicado na Meloteca a 17 de março de 2020 ]

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