Coro do Mosteiro de Grijó
Coro
Fundado em 28 de Agosto de 1989, o Coro do Mosteiro de Grijó nasceu no seio da Associação de Jovens da Freguesia, cujo objectivo passava pela dinamização da juventude através das mais variadas actividades.
Jorge Rocha, presente desde a primeira hora, assumiu a Direcção Artística do coro polifónico, uma das iniciativas da associação, contando com o apoio de Susana Guedes no que se referia à preparação de músicas profanas.
O primeiro presidente do Coro, no que diz respeito às questões organizativas, foi António José Neves, que contribuiu com o seu esforço nos primeiros passos do coro.
Aquando do abandono de Jorge Rocha, passou a colectividade a intitular-se Coro Polifónico de Grijó e é Mário Reis que assume os destinos artísticos, com a preciosa colaboração do professor Mário Mateus, Director da Fundação do Conservatório Regional de Gaia. Após alguns anos conturbados, Mário Reis desiste da batuta e a instituição vê-se temporariamente privada de maestro, pelo que António Carneiro, à altura presidente do coro, e toda a sua equipa se desdobram em contactos para encontrar a pessoa certa para o cargo. O recém-chegado pároco António Coelho foi então solicitado a ajudar a instituição, ao que respondeu com a indicação do professor Joaquim Rêgo Marçal, ainda hoje dirigente artístico da instituição, que, igualmente nesta altura, consegue recuperar o nome de origem.
A divulgação da música coral polifónica de inspiração sacra foi desde cedo a linha seguida pelo Coro do Mosteiro de Grijó e delineava-se por padrões de elevada qualidade e exigência ao nível do belíssimo monumento que lhe inspirou a denominação e que, ainda hoje, é referência para a instituição cultural. Num âmbito perfeitamente amador, o Coro do Mosteiro de Grijó procura orientar o seu trabalho por critérios rigorosos de qualidade vocal e artística, como é possível verificar no repertório composto por obras de grandes autores como Victoria, Palestrina, Josquin Desprez, Hassler, D. Pedro de Cristo, Franz List, Jacob Handl, Anton Bruckner, Mozart, Charles Gounod, entre outros. Preparada para executar música de diversos períodos históricos, a instituição participa, ao longo dos anos, em várias iniciativas promovidas por diversas entidades e organizando concertos.
Além destas actividades, o Coro do Mosteiro de Grijó foi seleccionado para participar na gravação do CD “Os Melhores Coros Amadores da Região – Grande Porto”, em Dezembro de 1998, e, passados dois anos, em Novembro de 2000, apresentou em CD “As Sete Palavras de Cristo na Cruz”, de Charles Gounod, no âmbito do Grande Jubileu. Desde 1995 o coro é dirigido por Joaquim Marçal, que, com a sua capacidade técnica, tem orientado o Coro do Mosteiro de Grijó na prossecução dos seus objectivos, ou seja, a execução e divulgação da música de inspiração sacra de elevada qualidade, como meio dinamizador da cultura.