Coral Públia Hortênsia

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Coral Públia Hortênsia

Coro

Fundado em 1973, o “Coral Públia Hortênsia” teve origem no “Coro da Basílica da Estrela”. Membro fundador da Federação Europeia das Juventudes Corais e fundador da Associação de Coros da Área de Lisboa (ACAL), é constituído por cerca de quarenta elementos e dirigido pelo maestro Paulo Brandão desde a sua fundação.

O seu repertório abrange música desde o Renascimento à época contemporânea, incluindo primeiras audições de obras do seu maestro. Entre as suas actuações incluem-se várias gravações para a RTP e RDP. Em 1977, com a Orquestra Sinfónica Juvenil, interpretou o Gloria de Vivaldi e participou no 1.º Festival de Coros de Lagos, no qual tem actuado regularmente desde esse ano.

Em 1978 apresentou, com a ex-Orquestra Sinfónica da RDP e com direcção do autor, a 4.ª Sinfonia de Joly Braga Santos. Em 1979, na Fundação Calouste Gulbenkian, apresentou, em primeira audição portuguesa e com o guitarrista José Lopes e Silva, o Romancero Gitano (M. Castelnuovo Tedesco), sobre poemas de F. García Lorca. Em 1980, com a colaboração do “Coro de Câmara do Conservatório Nacional”, apresentou a Missa da Coroação (W. A. Mozart).

Em 1983, em Barcelona, foi o representante português nas XIX Jornadas Internacionais de Canto Coral. Com o Coro e a Orquestra do Teatro Nacional de São Carlos, executou novamente a 4.ª Sinfonia de Joly Braga Santos, sob a direcção de Yoshimi Takeda. Em 1984 promoveu uma semana de intercâmbio musical luso-espanhola, com a deslocação a Portugal do Coral “Juan del Encina”, na qual se incluiu uma conferência sobre Música Coral Polifónica Ibérica nos Séculos XVI e XVII, proferida pelos musicólogos J. José Rey e Manuel Morais. Com a “Orquestra Juvenil da Fundação Musical dos Amigos das Crianças”, apresentou ainda o Magnificat de Vivaldi.

Em 1985, em Estrasburgo, participou no Europa Cantat IX, o maior festival europeu de coros. Em 1986 participou no II Encontro de Música Coral Ibérica, em Madrid, e na I Semana Coral Internacional de Lisboa. Em 1987, com o “Grupo Vocal Arsis”, integrou o projecto “Romantismo – Cantar a Dois”, considerado de interesse cultural pelo Ministério da Cultura, no âmbito do qual foram apresentadas, em primeira audição em Portugal, as seguintes obras: Kyrie em Dó Menor e Jube Domine (Mendelssohn), Zuversicht e Talasmane (Schumann) e Fest und Gedenkspruche (Brahms).Em 1989 participou no Bicentenário da Declaração Universal dos Direitos do Homem, em Cergy-Pontoise, França. Em 1990, com o Grupo Vocal Arsis, recriou a Cantata n.º 6 de J. S. Bach.

Em 1991, estreou na Aula Magna, com o Grupo Vocal Arsis e a Orquestra Metropolitana de Lisboa, dirigida por Miguel Graça Moura, a Sinfonia Concertante, de António Victorino de Almeida, e participou no Europa Cantat XI, em Victoria, integrando o atelier do maestro Oliver Donáhny, que apresentou a Missa Glagolítica de Janacék. Em 1994 reinterpretou o Romancero Gitano, novamente com o guitarrista Lopes e Silva, efectuando um dos concertos no espaço ACARTE (ciclo “Concertos à Hora do Almoço”). Com a Banda da Armada interpretou, em 1995, a Marcha Fúnebre e Triunfal, de Berlioz, no Teatro da Trindade.

Em 1996, com a Orquestra Sinfónica Juvenil, sob a direcção de Christopher Bochmann, apresentou o Requiem de J. D. Bomtempo, no Teatro de S. Luiz e na Igreja de S. Roque, em Lisboa, e no Teatro Gil Vicente, em Coimbra. Em 1997, levou a música portuguesa à 1.ª Semana Cantat de Tarragona, onde participou no concerto “Os Mestres de Capela da Sé de Tarragona”, dirigido pelo maestro Josep Prats, e no concerto final, dirigido pelo maestro Laszlo Heltay, recriando a cantata Carmina Burana, de Carl Orff.

Em 1998 participou no CD “Os Melhores Coros Amadores de Lisboa”, editado pela PA (Coimbra), e no concerto comemorativo do 75.º aniversário do IPO, no Coliseu de Lisboa, interpretando excertos de Messias (Haendel), com a Banda da Armada e o Coro da Universidade de Lisboa. No âmbito da programação oficial da Expo’98, apresentou-se em três concertos dedicados a música de autores portugueses.