Christopher Bochmann

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Christopher Bochmann

Composição . Direção de orquestra

Christopher Bochmann nasceu a 8 de Novembro de 1950. Cantou no coro de St. George’s Chapel, Castelo de Windsor, e depois continuou os estudos a Radley College. Estudou particularmente com Nadia Boulanger a Paris antes de entrar para New College, Universidade de Oxford, onde trabalhou com David Lumsden, Kenneth Leighton e Robert Sherlaw Johnson. Foi também aluno de Richard Rodney Bennett em Londres.

Leccionou na Inglaterra e no Brasil, e desde 1980 vive e trabalha em Lisboa, Portugal. Leccionou no Instituto Gregoriano de Lisboa, no Conservatório Nacional e na Universidade Nova. Foi professor da Escola Superior de Música de Lisboa de 1984 a 2006, tendo coordenado o curso de composição durante quase 20 anos e da qual foi Director de 1995 a 2001. Atualmente é Professor Catedrático da Universidade de Évora, tendo sido Diretor da Escola de Artes desta Universidade de 2009 a 2017.

Desde 1984, é Maestro Titular da Orquestra Sinfónica Juvenil com quem já dirigiu mais de 500 concertos, cobrindo a maior parte do reportório clássico para orquestra e muitas obras também do barroco, do romantismo e dos séculos XX e XXI. Ao longo dos anos, tem estreado várias obras suas com a orquestra, incluindo a gravação de três CD.

Como compositor, ganhou vários importantes prémios, entre outros o Prémio Lili Boulanger (duas vezes) e o Clements Memorial Prize. Em 1999, foi-lhe atribuído o grau de Doctor of Music, pela Universidade de Oxford.

As suas obras incluem música para quase todos os géneros, com uma predilecção especial para a música de câmara. O seu estilo musical tem passado por uma fase de considerável complexidade e tem experimentado muitas técnicas aleatórias. Em anos mais recentes, as suas obras simplificaram-se bastante, assim obedecendo a um aspecto da tendência pós-modernista sem recurso a neo-tonalidades.

Na sua música vocal, interessa-se especialmente pela exploração de aspectos tanto fonéticos como semânticos do texto. Toda a sua música demonstra uma preocupação com a relatividade dos critérios com que ouvimos e apreciamos o som. Para além de uma vasta lista de obras originais, tem realizado muitos arranjos e orquestrações.

Em 2004, foi condecorado com a Madalha de Mérito Cultural do Ministério da Cultura e em 2005 foi condecorado pela Rainha da Inglaterra com a distinção O. B. E. (Officer of the Order of the British Empire).

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