Choral Poliphonico de Coimbra

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Choral Poliphonico de Coimbra

Coro

Fundado em 1972, o “Choral Poliphonico de Coimbra” tem em Maria Fernanda Rovira, então Directora do Conservatório Regional de Coimbra e no Maestro José Firmino Morais Soares as sólidas bases de competência técnica e artística que nos primórdios deram corpo ao seu objectivo de “estimular a criação de uma necessidade musical como elemento fundamental da cultura”, congregando à sua volta, e na concretização da sua iniciativa, um conjunto de vontades que o ergueram.

Inicialmente integrada a sua actividade na do Conservatório Regional de Coimbra, cedo se viu na necessidade de autonomizar a sua programação e conquistar um público próprio. Tomou então a designação de “Choral Poliphonico de Coimbra”, que mantém, embora só em 1979 tenha sido regularizada a sua situação jurídica com a elaboração da respectiva escritura pública.

Com a dedicação e o saber do Maestro José Firmino e atravessando um período de profundas alterações da sociedade portuguesa, o CPC realizou espectáculos de crescente qualidade artística conquistando agrado do público e da imprensa. A sobriedade e riqueza do seu programa contemplava música erudita, tanto portuguesa como europeia e americana, cobrindo o âmbito cronológico que, partindo da Renascença percorria os períodos Clássico, Romântico e Contemporâneo.

Até 1977, incluía, além da parte coral uma parte instrumental a cargo de um conjunto de Câmara sob a direcção de João Anjo e também momentos de poesia que manteve até mais tarde. Assim, na primeira década (1972-1982) conheceu uma intensa actividade artística realizando dezenas de concertos quer em Coimbra quer por todo o país, com excelentes referências, a tal ponto que em 1978 a câmara Municipal de Coimbra deliberou considerá-lo “Coro Representativo da Cidade”. Gravou dois LP neste período, sendo um deles destinado às Comunidades Portuguesas residentes no estrangeiro. À passagem do seu 10º aniversário em 1982, a Câmara Municipal de Coimbra tributa ao Choral Poliphonico nova homenagem, atribuindo-lhe a Medalha da Cidade pela valiosa actividade artística, reconhecendo o seu meritório papel no panorama cultural de Coimbra e da região.

A segunda década da sua existência é marcada pela contínua procura da qualidade das suas actuações e concertos, sendo de realçar as actuações conjuntas em concertos com os instrumentistas Antoine Sibertin-Blanc (orgão de tubos) e Diogo de Freitas Branco Paós (clarinete) e a orquestra Camerata do Porto regida pelo Maestro José Ferreira Lobo. É também neste período que o seu valor se impõe à consideração de públicos além fronteiras, com digressões a Orense (Espanha), Vandovre, Poitiers, Estrasburgo e Contrexville (França), Osnabruck e Munster (Alemanha), nas quais escreveu páginas de valor inestimável para a sua cidade e para o país. Entretanto, em Abril de 1991, deixou a regência o Maestro José Firmino, sendo substituído pelo Maestro Luís Batalha que se manteve cerca de dois anos, até que em Setembro de 1993, assumiu essas funções o actual director artístico Maestro Paulo Moniz.

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