Carlos Silva
Liturgia
Nascido em Minde, em 1928, numa família de tradições musicais, o Cónego Carlos Silva foi ordenado padre em 1951. Pelo bispo D. José Alves Correia da Silva, o bispo das Aparições de Fátima e das Semanas Gregorianas de Fátima, foi enviado para o Pontifício Instituto de Música Sacra, onde estudou Canto Gregoriano, Piano e Órgão. De regresso a Portugal, foi professor de Música, Canto Coral e História no Seminário de Leiria, onde estudara.
A partir de 1957, passou a dirigir o Serviço de Música do Santuário. O aumento de peregrinos levou-o a compor cânticos simples para as multidões que afluíam a Fátima. A sua produção, essencialmente monódica, dirige-se a pequenos coros em alternância com a assembleia. Carlos Silva foi publicando composições para os vários tempos litúrgicos, em cadernos da Diocese, nas revistas da especialidade e nos guiões do Encontro Nacional de Pastoral Litúrgica.
Divulgou o gosto pela música de órgão, contribuindo para o restauro do órgão da Sé (que seria transferido para o Santuário da Encarnação) e para a construção do grande órgão de tubos, inaugurado em 1998.