Carlos Marecos
Composição
Carlos Marecos iniciou os estudos musicais na Academia de Amadores de Música. Licenciou-se em Composição na Escola Superior de Música de Lisboa, onde estudou, entre outros, com Eurico Carrapatoso, António Pinho Vargas e Christopher Bochmann. Frequentou seminários dirigidos por Emanuel Nunes, Gilbert Amy e Louis Andriessen, entre outros. É director musical do septeto “Jardins Suspensos” e do “Quarteto Portátil” com o qual tem desenvolvido um trabalho na área da música contemporânea e na harmonização de música tradicional portuguesa.
Tem recebido encomendas de diversas entidades como a Culturgest, o Serviço Acarte da Fundação Calouste Gulbenkian, a Expo 98 de Lisboa, Orquestra de Clarinetes de Almada, Orquestra Utópica, entre outras. Tem colaborado regularmente com o teatro e a dança contemporânea, com os encenadores João Brites, Raul Atalaia, Luís Miguel Cintra e Paulo Lages e as coreógrafas Madalena Victorino e Vera Mantero.
Foi-lhe atribuído o Prémio Lopes Graça de Composição de 1999 com a obra “Canções Populares Portuguesas” para soprano e piano, e, pelo segundo ano consecutivo, ganhou o mesmo prémio na edição de 2000 com a obra “5 miniaturas para violoncelo solo”. Desde 2002 Marecos tem desenvolvido um trabalho regular com peças encenadas com uma equipa de artistas como a soprano Margarida Marecos e o actor e encenador Paulo Lages; desde então já apresentaram os seguintes trabalhos:
# “La Serva Padrona” / A Criada Patroa (2002), uma versão moderna com sua orquestração e encenação de Paulo Lages do intermezzo musicalle de Giovanni Battista Pergolesi, espectáculo subsidiado pelo Ministério da Cultura / IPAE, sob a direcção de Humberto Castanheira.
# “Caminho ao Céu” (2003), peça musical destinada a ser encenada por Paulo Lages e encomendada pela Culturgest no seu décimo aniversário, sob a direcção de Cesário Costa.
# “O FIM – Ópera Íntima” (2004), ópera de câmara com música sua e libreto de Paulo Lages, com base numa peça de António Patrício, espectáculo estreado no Centro Cultural de Cascais, subsidiado pelo Ministério da Cultura / IA, sob a direcção de Humberto Castanheira.
Estreou em Agosto de 2003 a obra “Ligamos os motores damos aos remos”, encomenda conjunta da Orquestra Utópica e do Festival Internacional de Música do Estoril – Mare Nostrum, sob a direcção de David Alan Miller estreada em 2003 Cascais e apresentada também em Nova Iorque em Junho de 2005 no Festival New Paths in Music em Manhattan. Lecciona actualmente Análise e Técnicas de Composição no Conservatório de Música D. Dinis em Odivelas e na Escola Técnica de Imagem e Comunicação em Lisboa.