Banda da Armada

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Banda da Armada

Banda Militar

Ao longo dos mais de quinhentos anos de existência de formações musicais na Armada, estas sofreram inúmeras alterações, desde a designação ao número de elementos que as constituíram. As fontes históricas só são razoavelmente seguras, sobre esta matéria, a partir da primeira metade do século XVIII, e indicam que em agosto de 1740 existia na Armada Real uma banda intitulada “Charamela”.

A 3 de abril de 1903 a Banda dos Marinheiros da Armada gravou, no Quartel do Corpo de Marinheiros, em Alcântara, aquele que é considerado o primeiro disco produzido em Portugal, um documento histórico e fonográfico raríssimo.

A capa do disco contém o selo real e a inscrição “Oferta do Maestro António Maria Chéu ao rei D. Carlos”. A gravação, efetuada pela The Gramophone and Typewriter Ltd. de Londres, pretendia comemorar a visita de Eduardo VII de Inglaterra a Portugal, através da perenização de uma das mais notórias obras musicais relativas à identidade nacional, os Cantos Populares Portuguezes nº2 de Rodriguez.

Fruto do esforço de renovação e dinamização levado a cabo nos últimos anos, os resultados refletem-se no grande valor e visibilidade nacional e internacional das suas atuações ao vivo e na constante gravação e edição de CD’s.

Ao longo dos tempos têm pertencido, e continuam a despontar na Banda da Armada, vários compositores de reconhecido mérito e alguns dos melhores instrumentistas portugueses muitos dos quais com formação superior e com uma média etária de 33 anos.

A 13 de junho de 2023, com a Banda Sinfónica do Exército e a Banda de Música da Força Aérea Portuguesa, foi condecorada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Fonte: Marinha, 09 de setembro de 2023

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