António Barbosa nasceu em Uige (Angola) em 1968. Aos 12 anos iniciou os estudos de Violino, terminando o curso superior em 1992.

Em 1993 iniciou um trajeto de freelancer trabalhando com inúmeros projetos de música popular e rock/pop. Em 1995 criou o Quarteto Intempore, grupo que se mantém em funções até hoje.

Em 1997 conheceu Tito Paris, compositor e cantor cabo-verdiano, começando uma caminhada pelas músicas de África que dura até aos nossos dias. Realizou desde então várias digressões com este cantor e gravou para a banda sonora do filme O Testamento do Sr. Napumoceno (1998) e Guilhermina (2001).

Em 1998 faz uma digressão com Dany Silva, outro dos seus grandes mestres. Em 2000 conhece Jorge Fernando, com quem grava Inéditos ao Vivo (2000), Velho Fado (2001) e Memória e Fado (2005), realizando várias digressões internacionais. Em 2002 acompanhou Paulo de Carvalho, Carlos do Carmo e Dulce Pontes. Com esta última realizou no CCB o Encontro entre o Tango e o Fado.

Entre 2005 e 2008 fez duas digressões mundiais com Mariza, no âmbito dos discos Transparente e Concerto em Lisboa.

Em 2008 colaborou na gravação de um DVD ao vivo do cantor angolano Paulo Flores, em Luanda.

Em 2009 integra o projeto Madredeus e a Banda Cósmica, no âmbito do projeto Metafonia. Com esta Formação gravou ainda 2 discos: Nova Aurora (2009) e Castelos de Areia (2010).

Em 2010 foi convidado pela Embaixada de Cabo Verde a fazer 12 arranjos para quinteto de cordas de temas do compositor Eugénio Tavares, apresentados no Palácio Foz.

Entre 2011 e 2012, António Barbosa colaborou como violinista e orquestrador com artistas angolanos como Eduardo Paím, Yuri da Cunha, Nelo Carvalho, Matias Damásio, C4 Pedro e Paulo Flores. Com este último realizou vários concertos em 2011 e gravou para o novo álbum deste cantautor angolano, que sairá em 2013.

Está a preparar um projeto discográfico a solo, um disco instrumental de homenagem à cultura musical de Cabo Verde.

António Barbosa é professor de Violino na AMAC desde 1994.